De acordo com levantamento realizado por SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), disponibilizado no Atlas Municípios, os remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense recuaram 1.049 hectares no período 2013 a 2021, o que equivale a a mais de mil campos de futebol. A maior perda ocorreu em 2015 (-657 ha), em seguida 2014 (-439 ha) e 2017 (-129 ha). Nos anos 2016 e 2018 tiveram ganhos de 129 e 11 ha, respectivamente, em 2019 e 2020 ficaram estáveis, e em 2021 voltou a ter ganho de 36 ha.
O bioma na região cresceu em apenas dois municípios neste período: Varre-Sai (214 ha) e São José de Ubá (32 ha). Perdas nos demais municípios: Cambuci (-287 ha), Miracema (-148 ha), Natividade (-138 ha), Laje do Muriaé (-133 ha), Itaperuna (-130 ha), Santo Antônio de Pádua (-110 ha), Porciúncula (-106 ha), Italva (-77 ha), Aperibé (-66 ha), Itaocara (-55) e Bom Jesus do Itabapoana (-46 ha).
Varre-Sai detém a maior reserva relativa do bioma na região (11,38%), em seguida Laje do Muriaé (10,25%), (Miracema (9,84%), Cambuci (9,09%), Porciúncula (6,97%), Natividade (5,88%), São José de Ubá (4,94%), Santo Antônio de Pádua (4,06%), Itaperuna (4,02%), Bom Jesus do Itabapoana (3,96%), Itaocara (2,76%), Italva (2,18%) e Aperibé (0,76%).
Obs.: o levantamento efetuado por SOS Mata Atlântica e INPE leva em consideração somente a vegetação nativa acima de 3 ha.
Um comentário:
Faz todo sentido a informação do TCE-RJ, com base no CIDE IBGE e outros, a respeito da necessidade de corredor ecológico. Além do mais, observe que Varre-Sai é a campeã em RPPN, tanto VS como São José de Ubá têm rica produção agrícola, café e tomate.
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