01 Mamíferos
01.01 Primatas
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01.01.01 Sagui-da-serra-escuro ou caverinha, Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint Hilaire, 1812).
1 e 2 - APA Miracema, 08/09/12;
3 e 4 - RVS da Ventania, 28/05/15;
3 e 4 - RVS da Ventania, 28/05/15;
5, 6, 7, 8 e 9 - Conde, 02/10/24. Na fiação elétrica e árvore na entrada da ponte que dá acesso pra dentro da fazenda do Conde;
10 -APA Miracema, 08/09/12;
11 - Mata do Conde, 12/09/19;
11 - Mata do Conde, 12/09/19;
12 e 13 - Mata do Conde, 03/10/23;
14 - Mata do Conde, 12/09/19. Com filhote grudado nas costas. É o pai quem carrega os filhotes, enquanto a mãe cuida dos bebês no momento da amamentação;
15 - APA Miracema, 0701/15. Jovem;
16 - Mata do Conde, 01/10/14; e
17 - Mata do Conde, 20/05/16;
Avistado por diversas vezes na APA Miracema, RVS da Ventania, Mata do Conde e arredores, e em outras partes de Miracema. Também tem relatos e fotos/vídeos de terceiros que os observaram em outras partes de Miracema como no Parque Ecológico (parque urbano) e no bairro Vale do Cedro, assim como pelos fios de eletricidade nas ruas da cidade, conforme noticiário dos jornais:
- Sagui recebe descarga elétrica e é socorrido em Miracema (SF Notícias);
O sagui-da-serra-escuro é um primata do Novo Mundo da família Cebidae, subfamília Callitrichinae endêmico da Mata Atlântica brasileira. Habita as florestas dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
Chamado também de sagui-estrela-preto e caveirinha, possuem entre 300 e 450g, tamanho aproximado do corpo de 20cm e cauda com 31 cm (REIS et al., 2015). É um macaco pequeno, que tem a pelagem preta com manchas ruivas, com destaque para a sua cauda, também preta, mas com finos anéis brancos em toda a sua extensão. Ele se alimenta de flores, frutos, fungos encontrados em bambu, sementes, invertebrados e exsudatos vegetais, sendo especializado morfologicamente para se alimentar deste item (FERRARI; CORRÊA; COUTINHO, 1996).
Em geral o sagui-da-serra-escuro vive em grupos de 2 a 7 indivíduos, com apenas uma fêmea dominante. Normalmente os irmãos mais velhos ajudam a mãe a cuidar dos mais novos, até que, adultos, formem novos pares e acompanhem outros grupos.
Corre risco de extinção ( Categoria "Em Perigo Crítico" (EN)), devido a uma redução populacional, decorrente da perda e fragmentação de habitat e principalmente à competição e hibridação com espécies invasoras, que estão ampliando sua distribuição.
01.01.01 Sagui-da-serra-escuro ou caverinha, Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint Hilaire, 1812).
1 - APA Miracema/RVS da Ventania, 30/03/17. Filhote;
2 - APA Miracema/RVS da Ventania, 01/10/24. Jovenzinho;
3, 4 e 5 - APA Miracema/RVS da Ventania, 01/10/24;
6, 7 e 8 - APA Miracema/RVS da Ventania, 30/08/24.
01.01.01 Sagui-da-serra-escuro, Callitrix aurita (É. Geoffroy Saint Hilaire, 1812), sendo predado pela maior coruja brasileira, Jacurutu (Bubo virginianus) (Link para artigo científico publicado na revista Regnella Scientia). Possivelmente, este registro possa ser de um novo item alimentar deste predador. Foto tirada em 02/05/2021 na APA Miracema.
01.01.01 Sagui-da-serra-escuro, Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint Hilaire, 1812). Em 01/02/16. São três saguis (foto 1, foto 2, e fotos 3 e 4) que estavam juntos e provavelmente formavam uma família. Apenas o da primeira foto que parece não ser híbrido. Parece hibridação de C. aurita com C. penicillata.
A introdução pelo homem do sagui-do-nordeste (Callithrix jacchus) ou do sagui-do-cerrado ( Callithrix penicillata) em uma das matas de Miracema (coordenada: 21º 23' 02'' S, 42º 13' 27'' W) tornou-se uma grande ameaça para a conservação do sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), que vem a ser a espécie nativa de primata que vive na nossa região. A associação entre essas espécies tem gerado mudanças comportamentais do C. aurita, que hibrida com os saguis exóticos, o que faz sua população declinar mais ainda, pois nascem apenas híbridos e a população, ameaçada, não se renova.
A distribuição original do Callithrix jacchus é a região Nordeste do Brasil, acima do Rio São Francisco, e do Callithrix penicillata é no Cerrado brasileiro. Estes saguis são considerados espécies exóticas invasoras na nossa região, pois estão fora de sua área original. Por aqui, eles estabelecem população e afetam os animais e ecossistema nativos da região.
Dessa forma, Miracema necessita da ajuda de instituições ambientais nacionais e estaduais para controlar as populações destes saguis exóticos.
01.01.01 Sagui-da-serra-escuro ou caverinha, Callithrix aurita (É. Geoffroy Saint Hilaire, 1812). Foto tirada em 07/01/15 na APA Miracema, coordenada -21.333004, -42.159754.
Aparentemente doente, com tumores na testa, magro e com a pelagem prejudicada. Tal foto foi enviada para a FIOCRUZ através do aplicativo SISS-Geo (disponível em smartphones e na web, para o monitoramento da saúde dos animais silvestres em ambientes naturais, rurais e urbanos).
01.01.02 Macaco guigó ou sauá, Callicebus nigrifrons (Spix, 1823).
1 a 5 - APA Miracema, 04/11/14. No momento da observação ele estava somente com o filhote, que carregava na nuca. O filhote, que nasce com 70 gramas, é carregado pelo pai até o desmame, que se dá aos cinco meses de idade, enquanto a mãe cuida dos bebês no momento da amamentação.
Espécie endêmica da Mata Atlântica, sua distribuição concentra-se nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. Alimenta-se de frutos (65%), folhas, flores, invertebrados e vertebrados. Ele tem parte da fronte, mãos e pés negros, cor amarelo/bege, cauda castanha alaranjada. Não há dimorfismo sexual. Vive em casais, em grupos de até cinco indivíduos e também encontram-se filhotes solitários. Mede em média 35 cm de comprimento corporal e 49 cm de cauda. Pesa em média 1,3 kg. Dorme em galhos no alto das árvores, uns ao lado dos outros, amontoados. São considerados monogãmicos.
A vocalização é forte porque o osso hióide é desenvolvido, mas nem tanto quanto o desenvolvimento deste osso na espécie Alouatta (bugio). Utiliza a vocalização principalmente para marcar o território. Também é conhecido como saá.
“Quase ameaçado” (NT): segundo a IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza - IUCN). Apesar da ampla distribuição, esta espécie ocorre na região mais populosa do Brasil, o que resulta em uma grande ameaça devido a perda de habitat, desmatamentos e fragmentação, dificultando a conservação da espécie. Um declínio populacional da espécie vem ocorrendo resultante da monocultura de eucalipto, desmatamento, pecuária, agricultura, queimadas e incêndios florestais - Museu do Cerrado
Obs.:
a) os Callicebus nigrifrons em Miracema são comumente observados na APA Miracema, RVS da Ventania e também na Mata do Conde e demais matas dos arredores; e
b) em 14/11/23, um guigó isolado do bando foi resgatado na principal praça de Miracema e encamminhado para o Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro (CPRJ):
c) em 02/11/24, um guigó morreu atropelado na rodovia RJ-200, no trecho Miracema - Palma/MG (foto 33 do item 6 - Fotos de animais silvestres atropelados em Miracema).
01.01.02 Guigós ou sauás, Callicebus nigrifrons (Spix, 1823), flagrados fora das matas no município de Palma, MG, em virtude de estiagem extensa. Este município faz divisa com Miracema. Fotos feitas em 19/09/17, por José Alberto Metri Pinto.
01.01.02 Guigó ou sauá, Callicebus nigrifrons (Spix, 1823). Áudio feito na Mata do Conde em 2022.
01.01.03 Macaco-prego, Sapajus nigritus (Goldfuss, 1809).
1 e 2 - Fotos foram tiradas em outubro de 2011 por Humberto Toscano na Serra da Prosperidade, Paraíso do Tobias, 2º distrito de Miracema.
3 e 4 - Fotos capturadas de vídeo feito por Carlos Moreira Nunes, em 06/07/22, no RVS da Ventania.
Os machos têm entre 42 e 56 cm de comprimento, e as fêmeas entre 42 e 48 cm, com a cauda medindo até 56 cm. O peso varia entre 2,6 e 4,8 kg. Possui tufos muito proeminentes, e a pelagem é de um marrom ou cinza escuro, com as partes ventrais tendendo a ser mais avermelhadas. As populações mais ao sul são pretos, e podem representar um grupo taxonômico distinto das populações mais ao norte.
O pênis possui o formato de um prego quando ereto, o que conferiu o nome popular. Curiosamente, o clitóris também se assemelha a um pênis e dificulta a identificação dos sexos em indivíduos juvenis. O cérebro pesa cerca de 71 g e é complexo anatomicamente. O crânio e os dentes são robustos e apresentam adaptações à ingestão de alimentos duros e difíceis de mastigar. (Wikipédia e Wikipédia)
01.01.04 Bugio, barbado, Alouatta. Áudio feito no RVS da Ventania, 15/12/23. Provavelmente Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940, segundo o biólogo João Rafael Marins com base na primeira foto a seguir feita em 2011 no município vizinho de Laje do Muriaé, que acrescenta ser fêmea ou jovem.
01.01.04 Bugio, barbado, Alouatta guariba clamitans Cabrera, 1940.
1 - Foto feita no município vizinho de Laje do Muriaé por autor desconhecido, em 2011.
2 - Foto feita no município vizinho de Laje do Muriaé por Fábia Campany, 06/03/11.
Conforme notícia do G1, em 2017 foi registrado em Laje do Muriaé mortandade de bugios supostamente por febre-amarela: Cinco macacos são achados mortos na zona rural de Laje do Muriaé, no RJ
Os bugios-ruivos apresentam uma coloração castanho escuro, com a região lombar variando de uma tonalidade ruiva a alaranjada. Apresentam dimorfismo sexual, sendo os machos maiores que as fêmeas em geral. Para a subespécie A. guariba clamitans, os machos apresentam um peso médio de 6,7 kg, e comprimento médio de 53,7 cm da cabeça à extremidade do corpo e de 61,3 cm de cauda. Para as fêmeas, esses valores são de 4,3 kg, 49,4 cm e 45,9 cm, respectivamente. Essa subespécie também apresenta um dimorfismo sexual referente à diferença da coloração dos pelos de machos e fêmeas, sendo chamado de dicromatismo sexual. Sabe-se que os machos apresentam uma coloração ruivo avermelhada e as fêmeas são de coloração mais escura - Museu do Cerrado
01.02 Outros mamíferos
Tamandua tetradactyla é conhecido popularmente como tamanduá-mirim (que significa “tamanduá pequeno” em tupi-guarani), devido ao seu tamanho menor, se comparado ao tamanduá-bandeira. Um indivíduo adulto de Tamandua tetradactyla pesa em torno de sete quilos, apresenta de 45 a 85 cm de comprimento corporal, mais uma cauda com 40 a 65 cm. Os pêlos curtos e densos que recobrem seu corpo têm coloração amarelo pálida com duas faixas enegrecidas que se estedem da região escapular até a porção posterior do animal. Esta coloração faz com que a espécie também seja conhecida como tamanduá-de-colete.
Outra característica interessante do Tamandua tetradactyla são as garras grandes e curvas nos seus membros anteriores. O nome tetradactyla significa “quatro dedos” em grego, uma associação ao número de dedos nas patas dianteiras do animal. Entretanto, nas patas traseiras, a espécie possui cinco dedos, sendo o quinto dedo bem reduzido, com garra pequena e, portanto de difícil visualização. (Museu de Zoologia João Moojen - UFV)
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
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01.02.02 Quati, Nasua nasua (Linnaeus, 1766). O quati é um mamífero da ordem Carnivora, da família Procyonidae e do gênero Nasua.
1 - APA Miracema, 18/07/14. É um jovem;
2 - APA Miracema, 31/10/14;
3 e 4 - APA Miracema, 02/11/14;
5, 6 e 7 - RVS da Ventania, 04/02/16; e
8 - APA Miracema, 18/07/14.
5, 6 e 7 - RVS da Ventania, 04/02/16; e
8 - APA Miracema, 18/07/14.
O Quati possui uma pelagem que varia de amarelo à marrom escuro no dorso, com o ventre sendo sempre mais claro. A cauda deste animal é bem peculiar, apresentando o tamanho do corpo do animal e de forma ereta enquanto o Quati anda. Possui ainda um focinho fino e alongado. Vivem em grupos, podendo chegar até 30 indivíduos ou mais. Alimentam-se de pequenos animais, entre eles roedores, aves, répteis, insetos além de também alimentarem-se de frutos. Outra informação interessante é que quando há abundância de alimentos de origem antrópica (lixeiras e comedouros) podem passar a se alimentar principalmente disso. (Fauna Digital - UFRGS)
01.02.03 Rato do mato, Brucepattersonius sp., família Cricetidae. APA Miracema, 05/08/15.
Esses pequenos roedores silvestres brasileiros são de difícil identificação quanto a espécie, por serem morfologicamente parecidos. O espécime fotografado pode ser Brucepattersonius soricinus Hershkovitz, 1998. É encontrado em área de mata de altitude e de transição entre Mata Atlântica e Cerrado.
01.02.04 Bicho-preguiça, Folivora. APA MIracema, 30/10/14.
01.02.04 Bicho-preguiça, Folivora. APA MIracema, 30/10/14.
Parece ter mais de um neste bolo de pelos. Pela cor do pêlo é da espécie preguiça-comum (Bradypus variegatus). Folivora é uma subordem de mamíferos, da ordem Pilosa, cujas espécies são conhecidas popularmente por preguiça, bicho-preguiça, aí, aígue e cabeluda.
01.02.04 Bicho-preguiça, Bradypus variegatus (Schinz, 1825). RVS da Ventania, 11/09/17.
De hábitos solitários, a preguiça tem, como defesa, sua camuflagem e suas garras. Para se alimentar, a preguiça utiliza-se de "dentes" que se apresentam em forma de uma pequena serra. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro, além disso o bicho-preguiça é um dos poucos mamíferos que vive sem precisar de água, isso porque a quantidade necessária do líquido para a sua sobrevivência é absorvida dos alimentos (raízes, folhas e frutos de algumas árvores, como da embaúba, figueira, ingazeira e tararanga). Dorme cerca de catorze horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução, dá apenas uma cria. Apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão, apenas aproximadamente a cada sete dias para fazer as suas necessidades fisiológicas. O seu principal predador é a onça-pintada. (Wikipédia)
01.02.05 Ouriço-cacheiro, cuandu (procede do tupi antigo kûandu), Coendou prehensilis (Linnaeus, 1758).
1 - Miracema, 08/02/16. Obs.: foto feita por Fernando Ribeiro (Chumbinho);
2 - Miracema, 06/09/24. Filhote. Obs.: foto tirada por Celeste Scramignon.
O ouriço-cacheiro é um mamífero de 30 a 60 centímetros de comprimento e de 2 a 4 quilogramas de peso máximo, seu corpo é coberto por espinhos curtos e pontiagudos em cor esbranquiçada ou amarelada, misturada com o pelo mais escuro. Esse animal tem hábitos arborícolas, segurando-se com sua cauda preênsil, e transita com frequência pelas bordas das matas de galeria, onde pode entrar em contato com animais domésticos e pessoas. São animais noturnos e crepusculares. À noite, saem para procurar alimento, principalmente frutos (Eisenberg e Redford, 1999), com diversas adaptações fisiológicas e metabólicas para a herbivoria. Vivem solitários ou em pares, produzindo um único filhote por ninhada. São animais que têm vida reprodutiva de até 12 anos. O ouriço-cacheiro recém-nascido é coberto com cabelos vermelhos e espinhos pequenos, que se endurecem pouco depois do nascimento. (Wikipédia)
01.02.06 Lobo-guará, Chrysocyon brachyurus (Llliger, 1815/Smith, 1839).
1 e 2 - RVS da Ventania, 06/08/16. Obs.: foto 1 - foto feita por Carlos Moreira Nunes. Foto 2 - imagem captada de vídeo gravado pelo próprio Carlos ( https://www.youtube.com/watch?v=CSvJkeJKQRw ); e
3 - APA Miracema, 13/01/17. Obs.: foto captada por Rodrigo Azevedo Tostes.
Obs.: tem também registros de lobo-guará na zona urbana do município e nas proximidades:
Assim como tem lobo-guará encontrado morto na RJ-116, próximo da divisa de Miracema com Santo Antônio de Pádua, em 03/09/20 (ver item 6 - Animais silvestres atropelados em Miracema); e lobo-guará resgatado pela Defesa Civil de Miracema na zona rural para tratamento de ferimentos supostamente provocados por cachorros e depois ser devolvido à natureza (ver item 7 - Fotos de animais silvestres resgatados na zona urbana de Miracema para serem soltos em seus hábitats ou nas unidades de conservação ambiental do município ).
É o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir entre 20 e 30 quilos de peso e até 90 centímetros na altura da cernelha. Suas pernas longas e finas e a densa pelagem avermelhada lhe conferem uma aparência inconfundível. O lobo-guará é adaptado aos ambientes abertos das savanas sul-americanas, sendo um animal crepuscular e onívoro, com importante papel na dispersão de sementes de frutos do cerrado, principalmente a lobeira (Solanum lycocarpum). Solitário, os territórios são divididos entre um casal, que se encontra no período do estro da fêmea. Esses territórios são bastante amplos, podendo ter uma área de até 123 km². A comunicação se dá principalmente através de marcação de cheiro, mas também ocorrem vocalizações semelhantes a latidos. A gestação dura até 65 dias, com os recém-nascidos de cor preta pesando entre 340 e 430 gramas. (Wikipédia)
01.02.07 Paca, Cuniculus paca (Linnaeus, 1766). APA Miracema, 13/01/17. Obs.: foto captada por Rodrigo Azevedo Tostes.
A paca é um animal de hábitos noturnos, apresentam colorações de variados tons, pele dura e pelos eriçados. Com cores que vão do cinza-escura ao vermelho, e sempre com manchas brancas na lateral do corpo. Possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e cinco nas traseiras, com unhas afiadas, favorecendo sua pegada em solos umedecidos e em beiras de rios e lagos. Seu peso varia de 6 a 12 kg, tendo alguns machos que podem chegar ate a 15 kg. Possui faro, audição e visão aguçados, para que possam caminhar com facilidade à noite. A olho nu é difícil distinguir o sexo da paca, pois suas genitálias ficam dentro de um saco, independente do sexo. (Wikipédia)
"Ameaçado" (VU - Vulnerável): A Fauna Ameaçada de Extinção do Estado do Rio de Janeiro (EdUERJ, 2000)
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
01.02.08 Cachorro-do-mato, Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766). APA Miracema, em janeiro de 2017. Obs.: foto captada por Rodrigo Azevedo Tostes.
01.02.08 Cachorro-do-mato, Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766). APA Miracema, em janeiro de 2017. Obs.: foto captada por Rodrigo Azevedo Tostes.
Os cachorros do mato são onívoros e oportunistas. Alimentam-se de frutos, insetos, crustáceos, pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e ovos de diversas espécies; podem atuar como dispersores de sementes, tanto de frutas nativas como cultivadas, e alimentar-se de carcaças de animais domésticos, e de espécie silvestres, como o tambuá bandeira e o gato mourisco. São monogâmicos, vivendo em casais ou grupos familiares estendidos, embora as populações pareçam estáveis, há ameaças à espécie, como retaliação/prevenção à predação de animais domésticos (a espécie é frequentemente vítima de envenenamento e tiros), confrontos com cachorros domésticos e doenças, como sarna sarcóptica e outras enfermidades adquiridas de animais domésticos, como cinomose, parvovirose e raiva por exemplo. (Portal Animal Campinas)
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01.02.09 Lontra neo-tropical ou nutria, Lontra longicaudis (Olfers, 1818) (família Mustelidae).
1, 2 e 3 - Ribeirão Santo Antônio, no trecho que corta o centro da cidade, em 04/08/2019. Na ponte da rua Francisco Bruno de Martino;
4, 5 e 6 - Na ponte que liga a praça João Antônio Hassel à rua Prefeito Nilo Lomba, em 02/05/21;
7, 8 e 9 - Na ponte da rua Francisco Bruno de Martino, em 07/09/23;
10 a 14 - Na ponte da rua Francisco Bruno de Martino, em 02/09/24.
Observações quando das fotos:
1 a 9 - As lontras viraram atração nas pontes do centro da cidade. O Ribeirão Santo Antônio foi invadido por tilápias, provavelmente fugidas de criadouros, que, apesar da poluição, se reproduziram bastante. Nesta época de seca, a vazão do Ribeirão diminui e facilita a caça das lontras às tilápias. (Link para postagem "Casal de lontras vira atração nas pontes sobre o Ribeirão Santo Antônio no centro da cidade").
10 a 14 - A jovem lontra malabarista do Santo Antônio. Antes de comer a presa, ela a usa como malabares pra se divertir e a plateia na ponte a assistir o espetáculo. Jovem, mas já caçando sozinha, ela ainda não consegue capturar as abundantes tilápias que nadam no meio do ribeirão, portanto pega com mais facilidade os bagres que ficam praticamente imóveis debaixo das gigogas nas bordas.
Nota: a qualidade da água do ribeirão melhorou com a captação do esgoto de parte dos imóveis da cidade para ser tratado.
A lontra-neotropical apresenta médio porte, seu peso pode variar entre 5 a 12 kg, além de possuir cerca de 1,37 m de comprimento. Possui comportamento ativo durante o dia, como também atividades noturnas. Convive somente em casais ou solitários, não costumando formar grupos. Outra característica é vista no corpo da lontra com formato alongado, com a cauda achatada e espessa. Possui musculatura flexível, como também membranas interdigitais entre os cinco dedos, que servem para auxiliar na natação. Seu pelo apresenta duas camadas densas para realizar o isolamento térmico. O focinho é constituído por órgãos sensoriais que possuem prolongamentos de pelos queratinosos chamados fibrilas, para auxiliar na localização da presa quando dentro d'água. (Wikipédia)
Obs.: em 30/06/22, uma onça-parda fêmea e jovem foi atropelada na RJ-116, no trecho Miracema - Pádua. Ver fotos 23 a 26 do item 4 (Fotos de animais atropelados em Miracema,) da 2ª parte (Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados e animais silvestres resgatados na zona urbana .
É o maior membro da subfamília dos felíneos (Felinae), medindo até 155 centímetros de comprimento, sem a cauda, e pesando até 72 quilos, com porte semelhante ao do leopardo (Panthe ra pardus), sendo o segundo maior felídeo das Américas. Possui coloração variando do cinzento ao marrom-avermelhado, com a ponta da cauda de cor preta, áreas laterais do focinho e ventre de cor brancas. Os filhotes nascem com manchas escuras na pelagem, que geralmente persistem até 14 semanas de idade. Possui as mais longas patas traseiras dentre os felinos. Vivem em média, entre 7,5 e 9 anos de idade. É um animal solitário e mais ativo à noite. Alimenta-se predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerado um predador oportunista. A presença de outros carnívoros influencia diretamente a escolha das presas e ambientes de caça. As áreas de vida variam de 50 a 1000 quilômetros quadrados, com machos sendo territoriais e possuindo grandes áreas se sobrepondo ao de várias fêmeas. As fêmeas possuem vários estros no ano, possuem uma gestação que dura entre 90 e 96 dias e geralmente nascem entre 3 e 4 filhotes, a cada 2 anos, aproximadamente. (Wikipédia)
1 e 2 - Conde, 17/08/19;
3 - Conde, 02/09/19.
01.02.12 Morcego ?. Estava se alimentando do galho da planta em que se pendurou. Mata do Conde, 27/10/20.
01.02.13 Tatu, ordem Cingulata, família Dasypodidae. Vestígio de tatu na APA Miracema, em 06/01/16.
OBSERVAÇÕES SOBRE OS HÁBITOS DE Rhynchonycteris naso (WIED-NEUWIED, 1820) E Noctilio albiventris DESMAREST, 1818 (MAMMALLIA, CHIROPTERA) MARCELO RODRIGUES NOGUEIRA e ANDRÉ POL - Instituto de Biologia, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, CEP 23851-970, Seropédica, RJ.
O morcego frugívoro desempenha um importante serviço ambiental para a regeneração e a manutenção da cobertura vegetal dos ecossistemas onde vive. Alimentando-se de pequenos frutos e infrutescências, seus hábitos fazem dele um verdadeiro “reflorestador natural”: ele dispersa as sementes dos frutos que ingere por meio de suas fezes.
O morcego frugívoro desempenha um importante serviço ambiental para a regeneração e a manutenção da cobertura vegetal dos ecossistemas onde vive. Alimentando-se de pequenos frutos e infrutescências, seus hábitos fazem dele um verdadeiro “reflorestador natural”: ele dispersa as sementes dos frutos que ingere por meio de suas fezes.
Esse serviço ambiental ganha amplitude em virtude das grandes distâncias que um morcego percorre a cada noite, visitando diferentes habitats. A dispersão do morcego frugívoro também ganha em rapidez: o processo digestivo é rápido, sendo que em algumas espécies uma semente pode levar apenas 30 minutos para percorrer todo o trato digestivo do animal e ser liberada novamente no ambiente. (Blog do GPME - Grupo Pierre Martin de Espeleologia).
Obs.: por ser de hábito noturno, é muito difícil observa-lo no período diurno. A borboleta pousada no rabo do tatu, que provavelmente foi presa de algum predador, é Hamadryas arete, macho.
01.02.14 Tatu-galinha, Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758. RVS da Ventania, 22/03/16.
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01.02.15 Irara, papa-mel, Eira barbara (Linnaeus, 1758).
APA Miracema/RVS da Ventania, 17/04/24.
A irara, jaguapé, papa-mel ou taira é um animal onívoro da família dos Mustelídeos (a mesma das ariranhas e lontras). É a única espécie do género Eira (termo em Guarani que significa comedor de mel). Tem um aspecto semelhante ao das martas e doninhas, podendo atingir um comprimento de até 71 centímetros. Os machos são maiores e ligeiramente mais musculosos do que as fêmeas. (Wikipédia e outras fontes)
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1 - APA Miracema, 20/07/24;
2 - APA Miracema, 27/07/24;
3 - APA Miracema, 25/08/24;
4 - APA Miracema, 27/09/24;
5 - APA Miracema, 27/09/24;
6 - APA Miracema, 23/07/24;
7 - APA Miracema, 20/08/24;
8 - APA Miracema, 25/08/24;
9 - APA Miracema, 17/08/24; e
10- Paraiso do Tobias, 16/03/24 (pegada).
11 - Poçona do Ribeirão Santo Antônio à margem da RJ-188, abaixo uns 2,5 km das corredeiras do Conde, 31/10/24.
A capivara é o maior roedor do mundo, pesando até 91 kg e medindo até 1,2 m de comprimento e 60 cm de altura. A pelagem é densa, de cor avermelhada a marrom escuro. É possível distinguir os machos por conta da presença de uma glândula proeminente no focinho, como na foto 6 acima, apesar de o dimorfismo sexual não ser aparente. Existe uma série de adaptações no sistema digestório à herbivoria, principalmente no ceco. Alcança a maturidade sexual com cerca de 1,5 ano de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente a quatro filhotes por vez, como na foto 7 acima, pesando até 1,5 kg e já nascem com pelos e dentição permanente. Em cativeiro, pode viver até 12 anos de idade. (Wikipédia)
Rodovia RJ-200, trecho entre Miracema - Paraiso do Tobias, 25/06/2011.
Ver item 6 (Fotos de animais silvestres atropelados em Miracema,) da 2ª parte (Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados em Miracema .
Obs.: foto de autoria desconhecida, captada de blogue de notícias que o jornalista Renato Mercante mantinha na ocasião.
A jaguatirica é um felídeo de porte médio, com 72,6 a 100 centímetros de comprimento e peso entre 7 e 15,5 quilos. O padrão de coloração da pelagem é muito semelhante ao do gato-maracajá (L. wiedii), mas a jaguatirica é maior e possui a cauda mais curta. É um animal solitário, noturno, territorial e os machos possuem territórios que se sobrepõem sobre os de várias fêmeas. Alimenta-se principalmente de roedores, mas também de animais de porte maior como ungulados, répteis, aves e peixes. Caça à noite, formando emboscadas. Alcança a maturidade sexual entre 26 e 28 meses de idade, e as fêmeas dão à luz geralmente um filhote por vez, com cerca de 250 gramas. Geralmente, filhotes nascem a cada 2 anos. Em cativeiro, a jaguatirica pode viver até 20 anos, o dobro da sua longevidade no estado selvagem. (Wikipédia)
Conde. 03/04/18.
Ver item 6 (Fotos de animais silvestres atropelados em Miracema,) da 2ª parte ((Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados em Miracema .
O gambá-de-orelha-preta, em média, possui 37 centímetros de comprimento no corpo, e outros 33 centímetros em sua cauda. Por esse motivo, é uma das maiores espécies de marsupais no Brasil. Pesam entre 1,3 e 1,5 kg, com as fêmeas sendo ligeiramente mais leves e menores.
Sua coloração é cinza ou preta, com uma camada de sobre-pelos com pontas brancas. Seu rosto é marcado por três estrias escuras, uma junto a cada olho e uma ao longo da linha mediana do rosto. As fêmeas apresentam, em média, nove mamilos protegidos pelo marsúpio. Possui uma glândula que exala odor desagradável na região posterior do corpo que é liberado quando o animal se sente ameaçado e é obrigado a se fingir de morto. (Wikipédia)
01.02.19 Mão-pelada, Procyon cancrivorus (Cuvier, 1798).
Rodovia RJ-116, trecho Miracema - Venda das Flores, 05/03/13.
Obs.: foto retocada artificialmente para amenizar o impacto visual dos ferimentos provocados pelo atropelamento. Foto original: ver item 6 (Fotos de animais silvestres atropelados em Miracema,) da 2ª parte ((Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados em Miracema .
O mão-pelada é o único representante dos Guaxinins no Brasil. É bastante parecido com o guaxinim (Procyon lotor), com o qual possui parentesco. É de porte médio, cujo comprimento da cabeça e do corpo é de 41 a 80 centímetros e o da cauda é de 20 a 56 centímetros. O peso pode variar de 2 a 12 quilos. Sua pelagem varia de marrom escuro ao grisalho, às vezes variando ao castanho e vermelho, e há uma máscara preta em seu rosto. Sua cabeça é curta e o focinho pontudo. É plantígrado e possui, à semelhança dos seres humanos, quatro vezes mais receptores sensoriais nas mãos, o que lhe dá maior acuidade tátil. (Wikipédia)
08 Répteis, anfíbios e moluscos
08.01 Répteis
08.01.01 Lagarto-verde, Enyalius perditus Jackson, 1978. APA Miracema, 24/02/14. É uma fêmea, pois o macho tem a coloração toda verde. De hábitos diurnos, este lagarto é encontrado nas poucas áreas de florestas altas da Mata Atlântica dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, que ainda não tenham sofrido muita intervenção do homem. Pode medir até 30 cm.
08.01.02 Lagarto-teiú, Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839).
1 e 2 - APA Miracema, 31/10/14;
3 e 4 - APA Miracema, 19/11/21.
Observado por diversas vezes em Miracema, o das fotos 1 e 2 foi o maior exemplar, devia medir 1 m ou mais. Pelo tamanho é um macho adulto sênior. O teiú é o maior lagarto das Américas.
08.01.03 Cobra-de-vidro, Lagarto, Classe Reptilia, Ordem Squamata, subordem Sauria, Familia Anguidae, gênero Ophiodes, espécie striatus (Spix, 1825).
1, 2 e 3 - RVS da Ventania, 05/11/2015.
4 e 5 - APA Miracema, 13/10/2014.
É chamado popularmente de cobra-de-vidro, mas não é cobra, pois solta a cauda (autotomia) como muitos lagartos.
08.01.04 Calango, camaleão. Gênero Tropidurus. Provavelmente T. Torquatus (Wied-Neuwied, 1820).
1 - Conde, 25/11/18.
2 - APA Miracema, 01/02/20.
08.01.05 Calango, camaleão, Tropidurus torquatus (Wied-Neuwied, 1820).
3 - APA Miracema, 10/02/24.
1 e 2 - Conde, 11/03/24.
3 - Conde, 27/04/24.
4 - Conde, 06/0424.
08.01.05 Calango, camaleão, Tropidurus torquatus (Wied-Neuwied, 1820).
1 e 2 - Conde, 11/03/24.
3 - Conde, 27/04/24.
08.01.09 Jiboia, Boa constrictor Linnaeus, 1758. RVS da Ventania, 06/04/17.
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
08.01.09 Jiboia, Boa constrictor Linnaeus, 1758. RVS da Ventania, 17/08/20.
08.01.09 Jiboia, Boa constrictor Linnaeus, 1758. RVS da Ventania, 17/08/20.
08.01.10 Cobra-de-capim, cobra-d'água, Erythrolamprus poecilogyrus (Wied-Neuwied, 1825). Zona rural (RJ-200), em 04/08/17. Fotos feitas por Arthur "Veterinário" e Thiago Ribeiro.
08.01.11 Dorme-dorme, Imantodes cenchoa (Linnaeus, 1758). Possui dentição opistóglifa. Não é de interesse médico. Ou seja, possui peçonha mas não causa grandes complicações para humanos.
Encontrei-a morta e devia medir uns 80 cm, em 14/07/19 no RVS da Ventania. Relato do agricultor que a matou e afirmou que era um filhote de surucucu: retirei do solo uma muda de bananeira de um bananal que cultivo aqui perto, transportei no carro e plantei aqui. Quando estava agachado apertando a terra no entorno da muda, levantei o olhar e vi a cobra com a cabeça levantada na ponta da folha me observando. Ela esteve este tempo todo dentro da folha. Imagina você se me levanto sem olhar pra cima, certamente iria esbarrar na folha e ser picado.
Tentei explicar que a surucucu encontra-se muito ameaçada de extinção, e, se possível, seria muito bom para a espécie se capturada viva e solta na mata em local distante do convívio do agricultor e família. Mas, acho que ele não deu muito ouvido não, pois nem respondeu. Acho que mudar a cultura de matar serpente por pessoas que vivem perto delas é muito difícil. Também entendo do risco que estas pessoas correm se forem picadas por uma cobra altamente venenosa desta (no caso de ser surucucu), morando distante de um hospital que possa socorrê-las. Nem sei se no hospital de Miracema tem soro antiofídico para picada de surucucu, visto a raridade de se encontrar uma por aqui em Miracema.
Obs.: houve dúvidas entre surucucu, Lachesis muta, ou serpente-olho-de-gato-anelada, Leptodeira annulata, mas predominou se tratar da dorme-dorme, Imantodes cenchoa. A identificação foi feita por especialistas no grupo Fotonaturalistas - Répteis e Anfíbios.
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
08.01.12 Corredeira, Thamnodynastes nattereri (Mikan, 1820). Possui dentição opistóglifa. Não é de interesse médico. Ou seja, possui peçonha mas não causa grandes complicações para humanos. RVS da Ventania, em julho de 2019. Foto tirada por Luciano Gomes, popularmente conhecido como Tiziu.
08.01.12 Corredeira, Thamnodynastes nattereri (Mikan, 1820). Possui dentição opistóglifa. Não é de interesse médico. Ou seja, possui peçonha mas não causa grandes complicações para humanos. RVS da Ventania, em julho de 2019. Foto tirada por Luciano Gomes, popularmente conhecido como Tiziu.
08.01.13 Jararaca-da-mata, Bothrops jararaca (Wied-Neuwied, 1824).
1 - APA Miracema, 20/03/14;
2 - Conde, 19/07/18.
Obs.: ver códigos 5 e 14 do item 4 - Fotos de animais atropelados em Miracema, na 2ª parte ((Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados e animais silvestres resgatados na zona urbana .
08.01.14 Cobra-cipó, cobra-verde, Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823). Apresenta dentição opistóglifa. Miracema, 12/11/19. Obs.: foto tirada pela Defesa Civil de Miracema, ao removê-la de quintal na zona urbana de Miracema.
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
08.01.15 Muçurana, cobra-preta, Pseudoboa nigra (Dumérl, Bibron & Duméril, 1854). A espécie apresenta manchas brancas, mas é incomum que tal mancha seja tão extensa como no presente exemplar. Não peçonhenta. Região do Barreiros, setembro/2019. Obs.: foto feita por Marcos "do Batista do Gás".
08.01.15 Muçurana, cobra-preta, Pseudoboa nigra (Dumérl, Bibron & Duméril, 1854). A espécie apresenta manchas brancas, mas é incomum que tal mancha seja tão extensa como no presente exemplar. Não peçonhenta. Região do Barreiros, setembro/2019. Obs.: foto feita por Marcos "do Batista do Gás".
08.01.16 Caninana, Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758). RVS da Ventania, agosto de 2020. Fotos de Levy da Ventania de Cima.
1 e 2 - Mata do Conde, 07/10/23.
Obs.: ver código 30 do item 4 - Fotos de animais atropelados em Miracema, na 2ª parte ((Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados e animais silvestres resgatados na zona urbana .
1, 2, 3 e 4 - RVS da Ventania, 27/01/18;
5 - RVS da Ventania, 03/08/20.
5 - RVS da Ventania, 03/08/20.
"Pouco preocupante" (LC): Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção 2018 (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
08.02.02 Anuro, Thoropa sp. ?
08.02.02 Anuro, Thoropa sp. ?
1 e 2 - RVS da Ventania, 06/05/21.
08.02.03 Anuro, ?
1 e 2 - RPPN Bugios da Boa Esperança I, 10/08/22.
08.02.07 Cecília, Cobra-cega, Gimnophiona Müller, 1832. É chamado popularmente de cobra-cega, mas não é réptil e sim anfíbio. Estrada para Paraiso do Tobias via Fazenda da Liberdade, 07/09/23.
Obs.: ver código 29 do item 4 - Fotos de animais atropelados em Miracema, na 2ª parte ((Fauna observada na natureza em Miracema - II) ou Demais animais da fauna - 5. Animais silvestres atropelados e animais silvestres resgatados na zona urbana .
08.03 Moluscos
08.03.01 Lesma-lixa, provavelmente Sarasinula plebeia (Fischer, 1868). "Tamanho aproximado informado: ~7cm (~70mm)". "Muito provável representante do gênero "Sarasinula Grimpe & Hoffmann, 1924" (... o problema com as "lesmas-lixa" é que, geralmente, se precissa "disecar" o animal para examinar os órgãos reprodutores internos para assim poder chegar a uma "determinação" em segurança !). Agora bem, considerando seu aspecto geral e tamanho informado, por simples "aproximação" podemos acreditar se tratar (chute) da espécie comum invasora de jardim - com amplo rango de distribuição geográfica no Brasil - "Sarasinula plebeia (Fischer, 1868)".
Mata da Liberdade, 24/01/16.
08.03.02 Caracol-gigante, Megalobulimus cf. parafragilior Leme & Indrusiak, 1990. Caracol florestal gigante nativo STROPHOCHEILIDAE.
1 e 2 - RVS da Ventania, 05/12/21. Casal em acasalamento;
3 e 4 - RVS da Ventania, 15/12/18;
5 e 6 - RVS da Ventania, 16/11/20.
08.03.04 Moricandia cf Willi (Dohrn, 1883). Caracol florestal nativo CYCLODONTINIDAE.
1 - RVS da Ventania, 19/09/20;
08.03.05 Cochlorina cf. lateralis (Menke, 1828), Caracol florestal nativo.
2 - RVS da Ventania, 29/09/20.
1, 2, 3 e 4
5, 6, 7 e 8
08.03.06 Aruá, Pomacea cf. canaliculata (Lamarck, 1822). Caramujo límnico/aquático de água doce operculado nativo AMPULLARIIDAE.
1 - Conde, 13/11/20. Ovas de aruá.
2 - Conde, 15/12/23.
3 e 4 - Conde, 16/02/18.
5 - Miracema, 07/09/19. Filhote de carão se alimentando de aruá.
6 - Miracema, 19/01/22 Carão se alimentando de aruá.
7 e 8 - Conde, 18/10/14. Gavião-caramujeiro (fêmea) se alimentando de aruá.
Obs.: o aruá é abundante ao longo do Ribeirão Santo Antônio, inclusive no percurso da cidade de Miracema. Principal alimento do gavião-caramujeiro, que desenvolveu o bico curvilíneo para facilitar a remoção do aruá de seu caracol. Também é apreciado por outros pássaros como o carão. A espécie aruá é considerada prejudicial à cultura de arroz.
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