segunda-feira, 27 de novembro de 2023

MapBiomas Alerta detecta somente em setembro desmatamento de 6,59 hectares em São José de Ubá

As mudanças climáticas estão aí pra todos sentirem na pele seus efeitos. O calor infernal que tem feito neste mês de novembro tem sido fora do normal. Plantar árvores tem sido a meta de várias prefeituras do país para amenizar os efeitos das mudanças climáticas.


O Noroeste Fluminense é a região do Estado do Rio menos protegida por árvores. A conservação de remanescentes da Mata Atlãntica na região aliada a novos plantios de árvores são essencias para o enfrentamento das mudanças climáticas, no entanto temos visto registros de desmatamentos de vegetação nativa na região. 

Somente neste ano corrente, no período janeiro a setembro, o MapBiomas Alerta registrou 53,7 hectares de desmatamento de vegetação nativa em 9 dos 13 municípios da região. O desmatamento mais recente ocorreu em São José de Ubá; dos 10,11 hectares desmatados no período janeiro a setembro neste município, 6,59 hectares foram desflorestados somente em setembro.

Nos demais municípios dos 9 que promoveram desmatamento, a medição no período janeiro a setembro coincide com o registro do período janeiro a agosto (link para este período).


Miracema, Aperibé, Italva e Laje do Muriaé estão de parabéns por não ter registro de desflorestamento no período analisado.

Metodologia*

O sistema utiliza uma classificação automática de indícios de desmatamento baseado na comparação entre imagens de satélite Sentinel 2 (dez metros de resolução). Os focos de potencial desmatamento são enviados para o MapBiomas Alerta e então validados, refinados e auditados individualmente em imagens de alta resolução. Cada desmatamento confirmado é cruzado com informações públicas, incluindo as propriedades do Cadastro Ambiental Rural (CAR), embargos e autorizações de desmatamento do SINAFLOR/IBAMA, para disponibilização em uma plataforma única, aberta e transparente que monitora todo território brasileiro.

*Parágrafo incluído na postagem em 01/12//2023, copiado de SOS Mata Atlântica


2 comentários:

AngelMira disse...

Pelo visto a impunidade e a falta de fiscalização são fatores que contribuem para resultados como esse.

AngelMira disse...

E o crime ambiental ocorrido em Miracema, não foi computado?