Páginas
quinta-feira, 24 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Roldão Arruda, de O Estado de S. Paulo
terça-feira, 22 de março de 2011
Cachoeira do Conde
Hoje é dia internacional da água. O Brasil é dono da maior bacia hidrográfica do mundo. Mesmo assim, poderá enfrentar problemas de abastecimento em 55% dos municípios se não forem investidos R$ 22,2 bilhões nos sistemas de captação e coleta até 2015, segundo a Agência Nacional das Águas (ANA). Os municípios que correm risco de desabastecimento representam 73% da demanda.
No estado do Rio existem apenas 47 municípios com condições satisfatórias de atendimento, dentre eles os municípios do Noroeste Fluminense, com exceção de Varre-Sai.
Dicas para economizar água:
1. Lavar louça com a torneira aberta durante 15 minutos: 243 litros de água.
Gaste apenas 20 litros: Raspe os pratos. Encha a cuba até a metade para ensaboá-los. Esvazie a cuba. Torne a enchê-la até a metade. Enxágue a louça.
2. Descarga do banheiro defeituosa: 30 litros em 6 segundos.
Descarga do banheiro em boas condições: 10 litros em 6 segundos.
3. Escovar os dentes com a torneira meio aberta: 12 litros em 5 minutos.
Gaste apenas meio litro. Veja como: Molhe a escova. Feche a torneira. Escove os dentes. Enxague a boca usando um copo.
4. Banho de ducha com a torneira meio aberta: 243 litros em 15 minutos.
Gaste apenas 81 litros. Veja como: Reduza o tempo do banho para 5 minutos. Feche a torneira enquanto se ensaboa.
5. Banho de chuveiro elétrico com a torneira meio aberta: 144 litros em 5 minutos.
Gaste apenas 48 litros. Veja como: Reduza o tempo do banho para 5 minutos. Feche a torneira enquanto se ensaboa.
6. Lavar carro com a torneira da mangueira não muito aberta: 216 litros em 30 minutos. Com meia volta da torneira aberta: 560 litros em 30 minutos.
Gaste apenas 40 litros. Veja como: Use um balde de 10 litros para molhar. Três baldes de 10 litros para enxaguar.
7. Torneira gotejando: 1.380 litros por mês. Com um filete de 2mm: 4.140 litros por mês.
Conserte as torneiras e mantenha-as sempre bem fechadas
8. Não varra o chão com a água que sai da mangueira. Utilize a vassoura para retirar o excesso de sujeira e depois disso enxague o chão.
9. Regue o jardim nos horários em que o sol não esteja muito forte, isto é, bem cedo e/ou no final da tarde.
10. Peça a colaboração dos moradores e funcionários no combate ao desperdício de água.
domingo, 20 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Li e gostei. Espero que vocês também gostem.
Veja aqui a entrevista que o jornal Lig Cidade fez com o miracemense Luiz Antônio Pimentel.
A data da entrevista parece ser 2009.
Boa leitura!
Como o abate de javali no Brasil não é autorizado pelo IBAMA, a população do bicho tende a crescer muito, estima-se que a cada 6 meses a população de javali dobra, devido a alta taxa de reprodução.
O javali (Sus scrofa), invasor de origem europeia, já atacou pessoas e causou danos a plantações no Brasil. Além disso, pode ser hospedeiro de doenças, colocando em risco espécies nativas.
O abate do javali começa a ser defendido como solução para um problema que já tira o sono de ambientalistas do Rio. Em alerta enviado à Secretaria estadual do Ambiente, o engenheiro agrônomo Rafael Salerno, coordenador de um grupo de trabalho sobre o tema em Minas Gerais, ressalta a necessidade de uma ação imediata para controlar a proliferação destes mamíferos em unidades de conservação fluminenses.
Rafael Salerno ressalta que a discussão está inserida em um terreno bastante polêmico, por se tratar de um animal bem quisto aos olhos da maioria — e de alto valor comercial —, ao contrário de outros invasores, como ratazanas e caramujos africanos.
— Não posso ser contra a garantia de sobrevivência dos pequenos produtores. Mas estamos diante de um sério problema, que poderá se agravar se nenhuma atitude for tomada. O javali é considerado uma das 100 piores espécies invasoras — afirma o estudioso, em referência à lista do Invasive Species Specialist Group (ISSG).
Os javalis estão sem predadores, devido a baixa população de onças.
Os municípios com as maiores taxas de incidência e que já passam por uma epidemia são Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Santo Antonio de Pádua e Magé.
A volta do vírus tipo 1 da Dengue ao Rio de Janeiro é a causa epidemia em quatro cidades e surto em 13 bairros da capital. Essa variação do vírus não circulava no estado há mais de 20 anos e, por isso, encontrou parte da população fluminense vulnerável. Ou seja, aqueles que não foram contaminados no final da década de 80 e todos os nascidos depois dessa data não estão imunizados. Entre os dias 2 de janeiro e 12 de março deste ano, foram notificados 20.150 casos suspeitos de dengue. A secretaria estadual de Saúde registrou, no mesmo período, 14 óbitos em decorrência da doença.
Os municípios com as maiores taxas de incidência e que já passam por uma epidemia são Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Santo Antonio de Pádua e Magé. “Quando começa a transmissão, é difícil conter”, afirma o assessor técnico da subsecretaria de vigilância em saúde, Mário Sérgio Ribeiro. Segundo ele, já começou o momento da transmissão.
A expectativa é de que o número de pessoas infectadas só diminua na segunda semana de abril, segundo indica a série histórica. Até lá, segundo Ribeiro, o crescimento se dá em projeção geométrica. A epidemia da doença ocorre normalmente em março e nas duas primeiras semanas de abril porque o calor já não é tão forte, há muitos vetores infectados e grande quantidade de pessoas contaminadas.
Na capital, 13 bairros em estado crítico – De acordo com Ribeiro, o surto em 13 bairros da cidade do Rio também preocupa. “Quando entra na região metropolitana, é muito difícil conter por causa da aglomeração de domicílios e pela alta concentração de criadouros”, explica, para, em seguida, acrescentar a fácil adaptação do mosquito Aedes aegypti ao ambiente da cidade. “O vetor é extremamente capaz a se adequar ao meio urbano. Ele encontra nas residências água limpa e parada nas condições que ele precisa para desenvolver seu ciclo biológico”
O entomologista da Fundação Oswaldo Cruz Rafael Freitas diz que a população do Rio está exposta a um “perigo alto”, uma vez que o tipo 1 voltou a ser predominante no estado. Ele começou a circular novamente no final de 2010 em alguns municípios do noroeste fluminense – um dos facilitadores da expansão da doença no início de 2011. No estado, já houve epidemia dos tipos 1, 2 (em 2008) e 3 (em 2002). Apenas o tipo 4 ainda não entrou no Rio de Janeiro, mas já circula por Roraima e Amazonas.
Prevenção - Cada epidemia de Dengue evidencia a dificuldade de se combater assiduamente a doença. As explicações sempre se dão em torno de pessoas já imunes ou ainda suscetíveis. Ou seja, para não haver um surto, a população já tem de ter sido contaminada, o que, na verdade, não pode ser chamado de prevenção. Mas, até hoje, é o que contribui para a existência ou não de uma epidemia.
Rafael Freitas acredita que os meios de combate à Dengue são antigos. No entanto, lembra que nada melhor foi encontrado. “Oswaldo cruz usava a mesma metodologia de visitar as casas das pessoas em busca de criadouros no início do século passado. Precisamos de outra estratégia, mas ainda não existe. Pesquisas são feitas e os resultados não superam os procedimentos atuais”, explica.
quinta-feira, 17 de março de 2011
- Estruturação da Rede de Serviços da Proteção Social Especial - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) - Miracema – RJ – valor aprovado: R$ 200.000,00
- Estruturação da Rede de Serviços da Proteção Social Especial - Construção de Casa de Repouso - Miracema - RJ – valor aprovado: R$ 700.000,00
Contudo, segundo publicação do Congresso em Foco (clique aqui ) baseada na Mensagem de Veto nº 20 (clique aqui), tais emendas foram vetadas.
- Bom Jesus do Itabapoama - 2.447,4 casos por 100 mil habitantes ;
- Cantagalo - 1.321,5 casos por 100 mil habitantes;
- Santo Antonio de Pádua - 1.158,5 casos por100 mil habitantes; e
- Magé - 599,6 casos por 100 mil habitantes.
Para avaliar quadro de epidemia, são considerados o número de casos notificados, a série histórica de casos notificados e se a curva de incidência se sustenta ao longo do tempo.
As fortes chuvas que costumam cair nos meses de verão são propícias para causar dispersão de inúmeros focos da dengue. Apesar disso, é nos meses de março e abril que o cuidado para evitar a proliferação do mosquito ‘aedes aegypti’ (transmissor da doença) deve ser dobrado.
Justamente por essa razão, muitas cidades do Estado do Rio de Janeiro estão em alerta por causa da possibilidade de epidemia.
É recomendável que as pessoas vistoriem a residência uma vez por semana. É preciso confirmar se não há nenhuma calha entupida, se não existem objetos espalhados pelo quintal , como tampinhas de refrigerantes, garrafas pet, pneus e vasos de plantas que acumulem água da chuva. Caixas d'água devem estar bem vedadas e os vasos sanitários com pouco uso precisam ficar tampados. É preciso que cada um faça sua parte.
A permissão de entrada nas residências dos agentes de programas de combate a dengue é de suma importância nestes meses de verão.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Segundo o citado Informe, a prática trabalha com a perspectiva de um planejamento participativo onde todas as instâncias envolvidas no PBF colaboram com seu gerenciamento de forma articulada e responsável.
São propostas várias ações de mobilização no decorrer do ano para a melhoria da gestão do Programa, como a “Primeira Jornada de Informações Sociais”, que reuniu diferentes setores do governo (Saúde, Assistência Social, Agricultura, Obras e Transporte, Planejamento e Educação), Conselhos Municipais, a Federação da Associação de Moradores, ONGs e grupos de serviços e beneficiários do Programa. O evento teve como foco a qualificação das equipes que diariamente mantinham contato direto com os beneficiários do PBF, para que se tornassem multiplicadores, visando a eficiência e a eficácia na gestão.
Outra ação foi o “Portas Abertas”, que se constituiu de oficinas temáticas com a oferta de cursos de artesanato, desenvolvidas durante o ano, a fim de gerar ocupação e renda às famílias.
Foi instituído ainda o Dia Municipal do Bolsa Família, comemorado todo dia 28 de março.
É o momento em que os agentes executores do Programa se reúnem com as famílias para divulgar os objetivos, as ações, a estrutura e a repercussão do PBF, como também as práticas de gestão no município.
A prática do município de Miracema está registrada no Observatório de Boas Práticas na Gestão do PBF, um espaço que tem por finalidade identificar, reunir e divulgar as boas práticas na gestão do PBF, desenvolvidas nos estados e nos municípios.
Parabéns para a Secretaria Municipal de Assistência Social de Miracema.
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, afirmou hoje (16) que a prioridade da pasta no momento precisa ser a inclusão de mulheres no mercado de trabalho.
Iriny lembrou que as mulheres representam a maioria da população brasileira, além de serem bem qualificadas profissionalmente. No entanto, segundo ela, as mulheres são maioria no mercado informal, ainda recebem um salário inferior ao dos homens para exercer uma mesma função e só representam 19% dos postos de comando e de direção em empresas.
“Precisamos muito mesmo do Congresso Nacional. Temos uma legislação já pronta para ser votada, que cria as condições de igualdade no mundo do trabalho”, disse Iriny, ao participar do programa Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços. “Ter uma legislação própria, que respalde as iniciativas, é fundamental agora”, completou.
A ministra destacou ainda a necessidade de um melhor cumprimento, por parte do Judiciário, da Lei Maria da Penha, que pune com maior rigor a violência doméstica contra a mulher.
Ela afirmou que o governo estuda a instalação de delegacias especializadas, núcleos de atendimento e casas abrigo também na zona rural do país.
“Se a situação das mulheres é difícil nos centros urbanos, nos rincões torna-se mais grave. Nem pedir socorro ao vizinho é possível”, destacou. Mas as ações, segundo Iriny, dependem da “boa vontade” de prefeituras e governos estaduais.
Outro tema de relevância apontado pela ministra é a reforma política. De acordo com ela, é preciso ousar para que as mulheres possam disputar eleições em igualdade de condições. A ideia, segundo Iriny, é ampliar não apenas o número de candidatas, mas assegurar um percentual reservado de vagas no Congresso Nacional.
“Também precisamos de mais prefeitas, mais governadoras, não só de deputadas e senadoras”, defendeu.
Edição: Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (14) que está preocupada com os índices de violência contra a mulher no Brasil. Em seu programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela classificou o ato como inaceitável e pediu à população que denuncie.
Dilma lembrou seu compromisso de campanha de garantir que a Lei Maria da Penha seja rigorosamente cumprida e destacou a obrigatoriedade, por parte de profissionais de saúde da rede pública e privada, de notificar casos de mulheres agredidas. “Quem não notificar está sujeito à punição administrativa e corre o risco de ser punido por seu conselho profissional”, explicou.
Ainda sobre o tema mulheres, a presidenta voltou a falar no lançamento da Rede Cegonha, mas não deu uma previsão para o início do programa. A ideia é trabalhar o atendimento integral de gestantes e crianças, desde a gravidez até o desenvolvimento do bebê.
Outra ação destacada por Dilma durante o programa trata da entrega de creches e pré-escolas. A previsão do governo é que até 2014, 6 mil unidades sejam construídas em todo o país. “Nenhuma mulher trabalha tranquila se seus filhos não estiverem protegidos e bem cuidados”, disse. “Todo mundo sabe que as crianças de zero a 5 anos, que recebem atenção social e pedagógica, higiene e alimentação adequados, entram na vida escolar em condições muito melhores, daí o programa de creches”, completou.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Uma fila de meninos e outra de meninas. A forma de organização que realça a diferença de gênero está na memória escolar da maior parte dos brasileiros e ainda é uma prática comum nas escolas. O que é visto com muita naturalidade por todos os agentes do ambiente escolar e pela própria sociedade pode esconder práticas que acabam também incentivando a discriminação de gênero, que, na maior parte das vezes, faz como vítima o lado feminino.
“As meninas são sempre elogiadas por ficarem quietinhas, mais comportadas. É comum ouvir colegas de trabalho dizendo que esse é o comportamento de uma moça. Quando a situação é inversa, ou seja, uma menina mais agitada, fatalmente ouviremos a seguinte repreensão: 'não é assim que uma moça bonita se comporta”, diz a professora de Educação Física, Debora Ferreira, que atua na rede pública do Distrito Federal.
Embora o relato apresente uma cena cotidiana, comum em todo país, o incentivo dessa prática nas escolas brasileiras vem chamando a atenção do governo. Preocupado com o baixo índice de mulheres em profissões que requerem mais ousadia e inovação, o governo colocou como meta, qualificar, até 2014, meio milhão de professores nas questões de gênero e diversidade.
De acordo com a ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SEPM) órgão ligado à Presidência da República, a decisão tem o intuito de iniciar uma mudança cultural a longo prazo, que tenha reflexos na condição da mulher no mercado de trabalho.
“Uma das nossas metas é chegar em 2014 com meio milhão de professores formados em gênero e diversidade, um programa que está sendo coordenado pelo Ministério da Educação. Temos que dar escala a essa formação e melhorar as condições para trabalhar a autonomia das mulheres”, enfatizou a ministra que logo que assumiu a SEPM, se surpreendeu com os dados de gênero revelados pelas Olimpíadas de Matemática.
Uma observação feita pela própria idealizadora e coordenadora da competição, Suely Druck, demonstrou que nas séries iniciais, a participação de meninas é praticamente igual à dos meninos. Já nas séries mais adiantadas, o percentual de meninas participando da competição nacional cai drasticamente. “O que acontece é que elas são direcionadas para outros focos, que não a matemática. Como a matemática é uma ciência exata, ela é mãe da engenharia, da física, da química e outros espaços científicos, onde predominam os homens”, considera a ministra.
“Esse direcionamento é feito pela família e também pela escola. As meninas vão, aos poucos, migrando para as áreas de assistência social, educação. Tudo que trata da área de cuidar do outro. Ficam com os meninos as áreas de mais ousadia e inovação. Isso é parte da explicação do porquê temos tão poucas mulheres cientistas”, destaca Iriny.
“Tomei conhecimento de um dado e nós vamos trabalhar com isso. Nós temos um protocolo assinado com o governo americano para desenvolvermos ações no sentido de enfrentar a discriminação das mulheres no meio científico e tecnológico. Por que não há produção com um olhar de gênero nas universidades? Por que a presença de cientistas mulheres é tão baixa? Por que temos tão poucas mulheres em cargos de direção de institutos tecnológicos e de pesquisa científica no Brasil?”, questiona a ministra.
Um caso emblemático dessa cultura foi o lançamento, em 1968, da primeira boneca Barbie que falava. Uma das frases da sequência repetida pela boneca era “eu odeio matemática”.
“Sem uma mudança de cultura, não adianta ter Lei Maria da Penha cumprida integralmente, não adianta ter equidade de gênero cumprida integralmente, se não se prepara as futuras gerações para outras posturas. Quando falamos em escola, não queremos falar somente em vagas para mulheres estudarem, até porque, hoje temos a maioria de mulheres com maior tempo de estudos do que os homens”, destacou a ministra.
A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2010, que busca fazer uma análise das condições de vida no país, tendo como principal fonte de informações a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, demonstrou que, mesmo mais escolarizadas que os homens, o rendimento médio das mulheres continua inferior ao dos homens. As mulheres ocupadas ganham em média 70,7% do que recebem os homens. A situação se agrava quando ambos têm 12 anos ou mais de estudo. Nesse caso, o rendimento delas é 58% do deles.
“O maior nível de escolaridade não fez todos iguais no mercado de trabalho nem fez com que os salários fossem iguais entre homens e mulheres para as mesmas funções. Infelizmente isso [o maior nível de escolaridade] não serviu no Brasil para alçar as mulheres a cargos de poder, de decisão, de chefia”, destaca Iriny.
De acordo com a Pnad, as mulheres trabalham em média menos horas semanais (36,5) que os homens (43,9), mas, em compensação, mesmo ocupadas fora de casa, ainda são as principais responsáveis pelos afazeres domésticos, dedicando em média 22 horas por semana a essas atividades contra 9,5 horas dos homens ocupados.
Edição: Lílian Beraldo
Na próxima semana, os parlamentares pretendem votar o projeto que trata da igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
terça-feira, 15 de março de 2011
- Parabéns pelas novas estruturas metálicas para apoiarem os enfeites da rua Mal. Floriano. Já era tempo de substituírem aqueles paus-de-sebo que todo ano eram fincados na passarela do samba de Miracema.
- Nada contra quem viaja no carnaval. Mas tem gente que viajou e critica quem viaja. Dá pra entender?
- Que Miracema tem estrutura razoável para receber turista ninguém nega. Mas, durante o carnaval, período que o município mais precisou desta estrutura, alguns estabelecimentos, como restaurantes e bares que servem boa comida, fecharam porque os donos simplesmente resolveram viajar. Assim não dá!
- Ontem soubemos que ladrão invadiu a prefeitura. Será que o prédio da prefeitura não tem vigia? Se não tem, como pode um importante órgão público, como a prefeitura de Miracema, não ter vigia (para não dizer corpo de guardas, porque aí seria demais).
- O fato da nossa principal praça, a Dona Ermelinda, não ter vigia foi opção. Talvez, repor estragos feitos por vândalos seja mais vantajoso financeiramente do que manter um vigia no local. Pois, então, que reponham as plantas dos vasos e as lâmpadas e achem uma maneira de coibir os maus educados não sentarem nos encostos dos bancos com os pés no assento, como comumente vemos por lá durante a noite!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Em dezembro de 2010, foram 18.859 famílias beneficiadas com o programa na região – ou aproximadamente 73.097 pessoas. De dezembro 2009 para dezembro de 2010 houve aumento de 3,3% no número de famílias.
Municípios que reduziram a distribuição do Bolsa Família, no período 2009 a 2010: Itaocara, -9,8%, e Itaperuna, -4,7%. Enquanto os que mais aumentaram a distribuição foram: Santo Antônio de Pádua (18,2%), São José de Ubá (15,9%), Aperibé (15,8%), Italva (15,8%), Varre-Sai (11,1%), Miracema (10,4%) ...
Municípios da região que mais tiveram famílias que receberam transferências do Bolsa Família, em 2010: Itaperuna (22,5%), Bom Jesus do Itabapoama (11,7%), Miracema (10,4%), Itaocara (9,2%), Santo Antônio de Pádua (7,5%), Porciúncula (4,1%), ...
Proporcionalmente a população de cada município (Censo IBGE-2010), Laje do Muriaé teve o maior percentual de famílias que receberam o Bolsa Família em 2010 (8,8%). Em seguida vem São José de Ubá (8%), Italva (7,5%), Varre-Sai (7,5%), Itaocara (7,2%), Porciúncula (7,2%), Miracema (7%), Cambuci (6,8%), Natividade (6,7%), Bom Jesus do Itabapoama (5,8%), Aperibé (5,5%), Itaperuna (5%) e Santo Antônio de Pádua (3,9%).
Em dezembro de 2010, foi injetado na economia da região R$ 1,616 milhão proveniente das transferências de renda do Programa. Pressupondo que este mesmo valor foi transferido aos beneficiários do Bolsa Família nos demais meses do ano, então foram cerca de R$ 19,388 milhões que entraram na economia do Noroeste em 2010. Este mesmo cálculo pode ser feito para cada município descrito na tabela. Em Miracema, por exemplo, foi cerca de R$ 2,021 milhões em 2010.
Ainda pressupondo que os valores calculados para a região em 2010 sejam mantidos em 2011, podemos presumir que tais valores, a serem corrigidos a partir de abril em 19,4% (reajuste médio), serão aproximadamente de R$ 22,209 milhões.
O Programa Bolsa Família foi criado para apoiar as famílias mais pobres e garantir a elas o direito à alimentação e o acesso à educação e à saúde. O programa visa a inclusão social dessa faixa da população brasileira, por meio da transferência de renda e da garantia de acesso a serviços essenciais. Em todo o Brasil, cerca de 12,9 milhões de famílias – ou 50 milhões de pessoas - são atendidas pelo Bolsa Família.
domingo, 13 de março de 2011
Complemento da postagem anterior (clique aqui para ver):
A tabela abaixo, cujos dados foram obtidos de estudo realizado pelo SEBRAE/RJ, mostra os gastos anuais das famílias do Noroeste por classe econômica.
Foram R$ 3,099 bilhões de gastos realizados pelas famílias da região, em 2010, nas seguintes categorias de consumo: alimentação no domicílio; alimentação fora do domicílio; bebidas; manutenção do lar; artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletrodomésticos e equipamentos; vestuário confeccionado; calçados; outras despesas com vestuário; transportes urbanos; gastos com veículos próprios; higiene e cuidados pessoais; gastos com medicamentos; outras despesas com saúde; livros e material escolar; matrículas e mensalidades; despesas com recreação e cultura; despesas com viagens, fumo; e outras despesas (cabelereiros, manicures, pedicuros, barbeiro, lavanderias, empregados domésticos, etc).
De forma geral, os maiores gastos são em manutenção do lar, alimentação no domicílio e outras despesas.
A classe econômica B2, cuja renda mensal familiar é de cerca de R$ 2.300,00, é a que mais consome, sendo responsável por 26,66% do gasto total. Em seguida vem a classe C1 (renda familiar mensal de R$ 1.400,00), com 22,23% dos gastos.
Os municípios que detém os maiores consumos são: Itaperuna (36,10%), Santo Antônio de Pádua (13%), Bom Jesus do Itabapoama (11,20%), Miracema (8,93%), Itaocara (6,44%) ...
Para ver os gastos em detalhe de cada município da região no estudo do SEBRAE/RJ clique aqui.
sábado, 12 de março de 2011
As tabelas I e II abaixo, cujos dados foram extraídos de estudo realizado pelo SEBRAE/RJ, apresentam as despesas da população do Noroeste, nas categorias de consumo estabelecidas na Pesquisa de Orçamento Familiar - POF realizada pelo IBGE, levando em consideração a classificação dos domicílios segundo o critério de Classificação Econômica Brasil, que já incorpora a nova realidade econômica, desenvolvida por associações de pesquisas de mercado.
Segundo os dados da tabela I, existiam, em 2010, 85.788 domicílios urbanos no Noroeste, sendo que 34,9% deles estabelecidos em Itaperuna, seguidos por 12,3% em Santo Antônio de Pádua, 11% em Bom Jesus do Itabapoama, 8,6% em Miracema, 6,5% em Itaocara ...
A classe econômica C1, cuja renda familiar é de R$ 1.400,00, detém o maior percentual desses domicílios na região (26,6%). Esta classe é predominante nos municípios: Itaperuna, Bom Jesus do Itabapoama, Miracema, Itaocara, Porciúncula e Natividade. Nos demais municípios predomina a classe econômica C2 (renda familiar de R$ 900,00).
O município de Itaocara apresenta o maior consumo per capita/ano (R$ 12.319,32), seguido por Itaperuna (R$ 12.142,10), Bom Jesus do Itabapoama (R$ 11.787,64), Natividade (R$ 11.425,84), Miracema (R$ 11.206,59) ...
Tabela II - Classes econômicas segundo as rendas familiares/Consumo per capita urbano do Noroeste - 2010
Ver continuação desta postagem aqui
sexta-feira, 11 de março de 2011
Você vai encontrar dados oficiais sobre Potencial de Consumo, Perfil da População, Perfil da Localidade, Dados Econômicos dentre outros.
A decisão sobre onde instalar o negócio, sempre gera dúvidas e preocupações na maioria dos candidatos a empresários.
E nessa hora a única saída é a informação. O primeiro investimento a fazer é dedicar algum tempo para conhecer o cenário do local pretendido.
Selecione a localidade de seu interesse e inicie sua análise (clique aqui).
Sumário das informações socioeconômicas disponibilizadas pelo SEBRAE/RJ para Miracema:
Apresentação
1 - Perfil da Localidade
1.1 – Demografia e Território
1.1.1 – Informações Socioeconômicas do Município de Miracema
1.1.2 - População do Município de Miracema
1.1.3 - População Residente Estimada - Município de Miracema – 2010
1.1.4 - Área do Município de Miracema (km²)
1.1.5 - Densidade Demográfica do Município de Miracema (hab/km²)
1.1.6 - Índice de Desenvolvimento Humano - IDH do Município de Miracema
1.2 – Desenvolvimento do Município de Miracema
1.2.1 - Infraestrutura do Município de Miracema
1.2.2 - Distâncias do Município de Miracema aos demais municípios da Região Noroeste Fluminense
2 - Economia Municipal
2.1 – Produto Interno Bruto
2.1.1 - PIB – Produto Interno Bruto, em valores correntes – Região Noroeste Fluminense – 2007 (R$ mil)
2.2 – Estabelecimentos por porte e setor da economia
2.2.1 - Número de estabelecimentos por porte e setor do Município de Miracema
2.2.2 - Região Noroeste Fluminense – Número de Micro e Pequenas Empresas
2.2.3 - Principais Classes CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) dos Setores Serviços, Comércio, Indústria e Agropecuária no Município de Miracema
3 –Potencial de Consumo
3.1 - Número Domicílios Urbanos / Classes Econômicas do Município de Miracema
3.2 - Consumo Per Capita Urbano do Município de Miracema (R$)
3.3 - Consumo familiar de Miracema por classe econômica, segundo categorias de consumo - em R$/ano
Referências
A tabela 3.3 - Consumo familiar de Miracema por classe econômica, segundo categorias de consumo - em R$/ano, do estudo do SEBRAE, é muito interessante.
quinta-feira, 10 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
Em Miracema vão se apresentar 12 bois-pintadinhos e mineiros-paus, 11 blocos, 5 escolas de samba e haverá 4 bailes ao ar livre animados pela banda Mania Tropical.
Em Porciúncula está programado a participação de 10 blocos e grupos folclóricos e 2 bandas para animar a “Carnabalada 2011”.
O carnaval de Pádua será animado por 3 bandas , além dos desfiles de blocos.
Em Aperibé haverá trio elétrico, 2 escolas de samba, blocos e 2 bandas para animar a folia.
Em Itaocara está programado desfiles de diversos blocos e uma banda para embalar os foliões.
Em Itaperuna haverá 4 bandas para animar a festa.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Enquanto o piso nacional foi aumentado em 6,86%, o piso do Rio será elevado em 7,35%.
Hoje, o Estado do Rio pratica uma tabela de pisos regionais, cujos valores variam de R$553,31 (trabalhadores agropecuários e florestais) a R$1.484,58 (advogados, contadores, entre outros). O piso para empregados domésticos é de R$581,88.
quarta-feira, 2 de março de 2011
O Bolsa Família passará a pagar R$70 para famílias sem filhos e com renda per capita de R$70. Para cada filho de até 15 anos, o governo pagava R$22. Com o aumento, passará a pagar R$32. Nessa faixa etária, o limite é de três filhos por família. Para adolescentes de 16 a 17 anos, pagará R$38 por filho, limitado a dois filhos. Se a renda da família está na faixa de R$70 a R$140 per capita, os beneficiários só recebem o valor equivalente ao número de filhos (máximo de três até 15 anos e até dois entre 16 e 17 anos).
Os novos valores do Bolsa Família, que começarão a ser pagos em abril, irão variar de R$32 a R$242; hoje, são de R$22 a R$200. Na média, o benefício subirá de R$96 para R$115. De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, o impacto do aumento em 2011 será de R$2,1 bilhões. Ano passado, o governo gastou R$13,4 bilhões com o programa. Cerca de 12,9 milhões de famílias - ou 50 milhões de pessoas - são atendidas. Segundo o ministério, 0,1% dos beneficiários receberá o valor máximo de R$242. Desde que o programa foi criado, em 2004, é o quarto reajuste.
Com base em dados do Bolsa Família de 2009 (conforme o post deste blog: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO NOROESTE FLUMINENSE), o aumento médio de 19,4% vai propiciar, em valores aproximados, injeção anual de mais R$ 3,447 milhões na economia do Noroeste Fluminense. Os valores dos benefícios transferidos para o Noroeste passarão de R$ 17,766 milhões para R$ 21,213 milhões, anualmente.
Em Miracema, os valores aproximados das transferências serão aumentados anualmente de R$ 1,872 milhão para R$ 2,235 milhões.
terça-feira, 1 de março de 2011
As mudanças no programa do PV devem colocar em campos distintos pessoas ligadas a Marina Silva e dirigentes que estão no comando do partido há anos. De um lado, o grupo recém-chegado tenta isolar filiados com perfil fisiológicos e unir a sigla em torno de programas. Como trunfo, os novos filiados tentarão capitalizar o resultado obtido por Marina na disputa presidencial de 2010, quando recebeu quase 20 milhões de votos. De outro lado, antigas lideranças, espalhadas nos diretórios estaduais, resistem a mudanças profundas na estrutura do PV e nos mecanismos de democracia interna.
O encontro será um preparatório para a convenção do PV, prevista para abril, na qual serão definidos os rumos para as próximas eleições e as propostas que serão defendidas pelo partido. Hoje Marina deve se reunir com o presidente do PV, deputado José Luiz Penna, e o vice-presidente, deputado Alfredo Sirkis. A mudança na legenda pode ser aprofundada ainda mais com a escolha do novo presidente, prevista para ocorrer no meio deste ano.
Uma das condições para Marina migrar do PT para o PV, há um ano e meio, foi a possibilidade de refundar o partido e construir uma terceira via programática para tentar quebrar a polarização nacional entre PT e o PSDB.
Em paralelo à reconstrução partidária, Marina tenta consolidar seu próprio caminho político. Sem mandato, a ex-senadora pretende manter-se em evidência com o Instituto Marina Silva, que lançará em breve em Brasília. A entidade promoverá cursos de educação e de mobilização para sustentabilidade.
As informações são do jornal Valor Econômico - Cristiane Agostine e Fernando Taquari