Número de partos cai, principalmente entre jovens de 15 a 24 anos
Os dados do Ministério da Saúde mostram que as brasileiras estão tendo menos filhos, especialmente as adolescentes. O número de partos caiu de 3,2 milhões para 2,9 milhões entre 2000 e 2008, sinônimo de mais planejamento familiar e uso de contraceptivos. Nada menos que 93% dessa queda se deu entre as mães de 15 a 24 anos. Apesar da retração, a fecundidade ainda é precoce no país: 20% dos partos ocorre entre mulheres de 15 a 19 anos, e 29%, de 20 a 24.
- Isso se refere a uma série de medidas de acesso a informação, acesso a métodos anticoncepcionais, apesar da resistência de setores conservadores ainda existentes na sociedade brasileira - destacou o ministro José Gomes Temporão.
Só houve aumento nos nascimentos na Região Norte (8,2%). Para o governo, isso não se deve a crescimento real, mas a melhorias no sistema de notificações. No Sul, houve a maior redução (17,7%). A despeito das políticas públicas, cresce a proporção de cesarianas. Elas eram 38% dos partos em 2000 e, em 2007, 47%. Nessas intervenções, é maior a concentração de bebês abaixo do peso ideal (2,5 quilos).
- Isso traz indícios de que estão ocorrendo cesarianas antes do tempo - disse o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio Neto.
Doenças crônicas são a causa de 70% das mortes
Segundo ele, o crescimento se dá nos serviços bancados por planos. Além do interesse de médicos e hospitais em fazer a intervenção, mais cara, as mulheres receiam dor no parto normal e de mudanças estéticas.
- Há uma iniciativa do ministério de trabalhar para a redução - informa Libânio.
Continue lendo aqui. As informações são do O Globo.
- Isso se refere a uma série de medidas de acesso a informação, acesso a métodos anticoncepcionais, apesar da resistência de setores conservadores ainda existentes na sociedade brasileira - destacou o ministro José Gomes Temporão.
Só houve aumento nos nascimentos na Região Norte (8,2%). Para o governo, isso não se deve a crescimento real, mas a melhorias no sistema de notificações. No Sul, houve a maior redução (17,7%). A despeito das políticas públicas, cresce a proporção de cesarianas. Elas eram 38% dos partos em 2000 e, em 2007, 47%. Nessas intervenções, é maior a concentração de bebês abaixo do peso ideal (2,5 quilos).
- Isso traz indícios de que estão ocorrendo cesarianas antes do tempo - disse o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Otaliba Libânio Neto.
Doenças crônicas são a causa de 70% das mortes
Segundo ele, o crescimento se dá nos serviços bancados por planos. Além do interesse de médicos e hospitais em fazer a intervenção, mais cara, as mulheres receiam dor no parto normal e de mudanças estéticas.
- Há uma iniciativa do ministério de trabalhar para a redução - informa Libânio.
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