Em discurso em SP, Lula critica a atuação do PSDB na educação
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou um discurso durante inauguração de um campus em Suzano (SP) nesta sexta-feira para disparar ataques indiretos à gestão da educação durante o governo de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, e à maneira que o governo estadual, comandado há quase 16 anos pelo PSDB, trata o setor.
"Nós, em oito anos, vamos passar para a história como o governo que mais fez universidades neste país", disse Lula ao discursar na inauguração do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
"Teve presidente doutorado, com pós-graduação... que não fez nenhuma universidade neste país. Porque ele já tinha aprendido, para que ensinar para os outros?", acrescentou, em uma referência indireta a Fernando Henrique Cardoso, sociólogo formado pela Universidade de São Paulo e com pós-graduações no exterior.
Lula também mirou na administração do Estado de São Paulo, desde 1995 comandada pelo PSDB. O presidente classificou de "vergonha" o fato de o Estado ter 96 mil alunos matriculados em universidades públicas enquanto o ProUni, programa do governo federal que dá bolsas de estudo em instituições privadas, já superou a marca de 200 mil alunos.
"O fato de o ProUni ter, nesse momento, mais alunos do que todo o sistema de ensino público universitário de São Paulo demonstra que a elite paulista que governou este Estado nunca se importou em colocar pobre para fazer universidade", acusou.
"Eles achavam que apenas eles tinham o direito de fazer a universidade aqui e depois fazer pós-graduação em Paris, depois fazer pós-graduação em Chicago, depois fazer pós-graduação em Londres."
O presidente também fez críticas ao ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que comandou o MEC no governo de FHC, por, segundo o presidente, ter assinado uma lei em 1998 que retirava do governo federal a responsabilidade de investir no ensino técnico e profissionalizante.
"Nós tomamos a decisão de revogar uma lei, feita em 1998, por um ministro da Educação que tinha sido reitor da Unicamp, portanto ele era muito letrado, ele deveria saber que não deveria ter acabado com a responsabilidade do governo federal em investir em ensino técnico e profissional", disse Lula.
"Ele achava que o mercado ia resolver o problema do ensino profissional, porque para eles o mercado resolvia tudo", disparou.
O deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP), que foi ministro da Educação de 1995 a 2002, nos oito anos de FHC na Presidência, também foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) antes de assumir a pasta. Atualmente, ele é secretário da Educação no Estado de São Paulo.
As informações são da Reuters Brasil
"Nós, em oito anos, vamos passar para a história como o governo que mais fez universidades neste país", disse Lula ao discursar na inauguração do campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo.
"Teve presidente doutorado, com pós-graduação... que não fez nenhuma universidade neste país. Porque ele já tinha aprendido, para que ensinar para os outros?", acrescentou, em uma referência indireta a Fernando Henrique Cardoso, sociólogo formado pela Universidade de São Paulo e com pós-graduações no exterior.
Lula também mirou na administração do Estado de São Paulo, desde 1995 comandada pelo PSDB. O presidente classificou de "vergonha" o fato de o Estado ter 96 mil alunos matriculados em universidades públicas enquanto o ProUni, programa do governo federal que dá bolsas de estudo em instituições privadas, já superou a marca de 200 mil alunos.
"O fato de o ProUni ter, nesse momento, mais alunos do que todo o sistema de ensino público universitário de São Paulo demonstra que a elite paulista que governou este Estado nunca se importou em colocar pobre para fazer universidade", acusou.
"Eles achavam que apenas eles tinham o direito de fazer a universidade aqui e depois fazer pós-graduação em Paris, depois fazer pós-graduação em Chicago, depois fazer pós-graduação em Londres."
O presidente também fez críticas ao ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que comandou o MEC no governo de FHC, por, segundo o presidente, ter assinado uma lei em 1998 que retirava do governo federal a responsabilidade de investir no ensino técnico e profissionalizante.
"Nós tomamos a decisão de revogar uma lei, feita em 1998, por um ministro da Educação que tinha sido reitor da Unicamp, portanto ele era muito letrado, ele deveria saber que não deveria ter acabado com a responsabilidade do governo federal em investir em ensino técnico e profissional", disse Lula.
"Ele achava que o mercado ia resolver o problema do ensino profissional, porque para eles o mercado resolvia tudo", disparou.
O deputado Paulo Renato Souza (PSDB-SP), que foi ministro da Educação de 1995 a 2002, nos oito anos de FHC na Presidência, também foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) antes de assumir a pasta. Atualmente, ele é secretário da Educação no Estado de São Paulo.
As informações são da Reuters Brasil
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ResponderExcluirEm Miracema tem um vereador q enche o peito p falar de escolas técnicas, p falar do operário que chegou à Presidência. Chega a hora de votar contra a DISCRIMINAÇÃO PROFISSIONAL, ele votou a favor. É mole?
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