1. Dia Nacional da Mata Atlântica
2. Mata Atlântica é o bioma com o maior risco em extinção
3. Acompanhamento do desmatamento monitorado por SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nos Municípios do Noroeste Fluminense
4. Acompanhamento do desmatamento monitorado por MapBiomas nos Municípios do Noroeste Fluminense
5. Unidades de Conservação Ambiental no Noroeste Fluminense
6. Acompanhamento do desmatamento monitorado por MapBiomas na Mata Atlântica no estado do RJ
7. Acompanhamento do desmatamento monitorado por MapBiomas em toda extensão da Mata Atlântica
8. Acompanhamento do desmatamento monitorado por SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em toda extensão da Mata Atlântica no período 1985 a 2023
______________________
APA Miracema |
A Mata Atlântica é a fisionomia vegetal que caracteriza o estado do Rio de Janeiro. Esta floresta apresenta uma variedade de formações que constituem um diversificado conjunto de ecossistemas associados. Na região das Serras do Mar e da Mantiqueira forma uma grande cobertura vegetal que constitui o primeiro degrau dos planaltos do interior. Próximas ao oceano, estão as planícies de restinga, dunas, mangues e lagunas. Esses são alguns dos fatores que explicam as razões pelas quais a Floresta Atlântica é tão rica em sua biodiversidade.
A maior parte da fauna e flora brasileiras, com risco de extinção, está na Mata Atlântica. O bioma concentra 1.989 espécies de animais e plantas ameaçadas, segundo dados da pesquisa "Contas de Ecossistemas", divulgada nesta quinta-feira (05) pelo IBGE.
As conclusões do estudo levaram em conta as listas oficiais de espécies de 2014 e avaliações de conservação publicadas por instituições como o ICMbio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
De acordo com o IBGE, são reconhecidas no Brasil 49.168 espécies de plantas e pouco mais de 117.000 de animais. A pesquisa analisou um total de 16.879 espécies da fauna e flora e concluiu que, desse universo, quase 3.300 estão ameaçadas. O mais preocupante é que ao menos 10 espécies de animais já não existem na natureza, entre aves e peixes marinhos.
O gerente de Recursos Naturais e Estudos Ambientais do IBGE, Leonardo Bergamini, detalha a situação da fauna e flora da Mata Atlântica, que lidera o ranking dos biomas mais ameaçadas.
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado concentra a maior quantidade de espécies ameaçadas, seguido pela Caatinga e Pampa, este último com um número menor, mas ainda assim em proporção semelhante aos demais. Já o Pantanal e a Amazônia têm o percentual menor.
O levantamento também analisou a fauna e flora brasileiras, de acordo com sua ocorrência nos diferentes tipos de ambiente: terrestre, de água doce e marinho. Considerando a fauna no ambiente terrestre, a maior proporção de espécies ameaçadas se encontra nas ilhas oceânicas.
3. Acompanhamento do desmatamento monitorado por SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) nos Municípios do Noroeste Fluminense
- SOS Mata Atlântica e INPE registram aumento de 7 ha nos fragmentos do bioma no Noroeste Fluminense em 2023
- Remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense aumentam 92 ha em 2022
- Noroeste Fluminense perde mais de mil hectares de remanescentes da Mata Atlântica (em 2021 houve ganho de 36 ha)
- Noroeste Fluminense perde mais de mil campos de futebol de vegetação nativa no período 2013 a 2020
- Os fragmentos de
remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense ficaram estáveis
em 2019, mas no acumulado 2017 a 2019 ainda registra perda de 118 ha
- Os
fragmentos de remanescentes da Mata Atlântica no Noroeste Fluminense
aumentaram 11 ha em 2018, mas no acumulado 2017 e 2018 ainda registra
perda de 118 ha
- Noroeste Fluminense perde o equivalente a 129 campos de futebol de vegetação da Mata Atlântica em 2017
- Mata Atlântica no Noroeste Fluminense cresce 129 hectares em 2016
- Noroeste perde 794 hectares de Mata Atlântica entre 2013 e 2015
- Remanescentes da Mata Atlântica nos Municípios do Noroeste Fluminense - 2013
- REMANESCENTES
DA MATA ATLÂNTICA NO NOROESTE – 2009
- ÁREAS
DE MATAS E FLORESTAS NOS MUNICÍPIOS DO NOROETE - 1970 a 1995
Relatório do MAPBiomas indica que de 01/2019 a 06/2023 emitiu 43 alertas de desmatamento no Noroeste Fluminense, e que foi desmatada área de 143,5 ha, numa média de 0,2 ha por dia.
4.2 Desmatamento (em ha):
4.4 Maior desmatamento: 13,6 ha, em Porciúncula.
4.5 Maior velocidade: 167 ha/dia, em Cambuci.
4.6 Ranking dos Municípios que desmataram no período 01/2019 a 06/2023 na região (em ha):
6. Acompanhamento do desmatamento monitorado por MapBiomas na Mata Atlântica no estado do RJ
6.1 Relatório Anual do MapBiomas 2023 de desmatamento no estado do RJ
Link para o relatório no site do MapBiomas
6.2 Segundo o MapBiomas Alerta, Porciúncula lidera a supressão de vegetação nativa da Mata Atlântica no RJ em janeiro de 2024
Em janeiro, o MapBiomas Alerta detectou supressão de vegetação nativa de 7,5 hectares nos remanescentes da Mata Atlãntica no estado do Rio de Janeiro, tendo em Porciúncula a liderança de perda de vegetação nativa do bioma (4,28 ha), em seguida Maricá (1,6 ha), Duque de Caxias (0,64 ha), Araruama (0,51 ha) e Guapimirim (0,47 ha).
Obs.: as detecções de desmatamento consideram somente áreas acima de 0,3 hectares.
A Mata Atlântica também se destaca pelos rios, lagoas e baías. Fazem parte do bioma as lagoas Marapendi, Jacarepaguá, Rodrigo de Freitas, Araruama, Saquarema e Maricá, entre outras. Os rios mais importantes são Paraíba do Sul, Pomba, Muriaé, Piabinha, Piraí, Paraibuna, São João, Magé e Guandu. Somam-se também as baías da Ilha Grande, Sepetiba e da Guanabara. (Cedae)
Obs.: as detecções de desmatamento consideram somente áreas acima de 0,3 hectares.
Relatório do MapBiomas indica que de 2019 a 31/07/2023
emitiu 19.836 alertas de desmatamento no Noroeste Fluminense, e que foi
desmatada área de 103.542,6 ha, numa média de 63,1 ha por dia.
7.1 Desmatamento (em ha):
7.3 Maior desmatamento:
456,0 ha, em São João do Paraiso/MG.
7.4 Maior velocidade:
1.367,0 ha/dia, em Porto Seguro/BA.
De 2008 a 2010, o Estado do Rio desmatou 247 hectares da mata atlântica, o equivalente a 247 campos de futebol. A informação consta no Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e Fundação SOS Mata Atlântica. Nos 16 estados avaliados, os números chegam à marca de 31.195 hectares, o equivalente a 311,95 quilômetros quadrados de vegetação nativa desmatada. A destruição do bioma – um dos mais ameaçados do mundo – em ritmo acelerado lança alerta ao País com a aprovação do novo Código Florestal.
Os índices são divulgados à véspera do Dia Nacional da Mata Atlântica, nesta sexta-feira (27). No País, do total de quilômetros devastados, 30.944 correspondem a desflorestamentos, 234 à supressão de vegetação de restinga e 17 à supressão de vegetação de mangue.
Estados que mais desmataram entre 2008 e 2010 (em hectares):
Minas Gerais – 12.467
Bahia – 7.725
Santa Catarina – 3.701
Paraná – 3.248
Rio Grande do Sul – 1.864.
São Paulo – 579
Goiás – 320
Rio de Janeiro – 247
Espírito Santo – 237
Mato Grosso do Sul - 117
13.312 hectares de Mata Atlântica foram desmatados no Brasil no período de maio de 2010 a maio de 2011, segundo o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado hoje (29) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Na pesquisa anterior (2008–2010), a área desmatada correspondia a 15.597 hectares, na média anual. Atualmente, restam apenas 7,9% da cobertura de vegetação no bioma.
São João da Barra - 31
Nova Iguaçu - 14
Cambuci - 12
Queimados - 8
Vassouras - 7
Obs.: não há nenhum município fluminense entre os 50 primeiros do Brasil.
Foram avaliados os 17 estados do bioma, sendo 81% de áreas sem cobertura de nuvens. O levantamento abrange, pela primeira vez, o estado do Piauí, cujos remanescentes florestais totalizam 34% da área original protegida pela Lei da Mata Atlântica. Com a inclusão do Piauí no mapeamento da área de aplicação da lei, a área original restante de Mata Atlântica, segundo a ONG, é 8,5%. Sem o Piauí ficaria em 7,9%. Quando considerados os pequenos fragmentos de mata acima de 3 hectares o bioma chega a 12,5%.
Os estados que perderam mais mata nativa de 2011 a 2012 (em hectares):
Minas Gerais - 10.752
Bahia - 4.516
Piauí - 2.658
Paraná - 2.011
Sergipe - 839
Santa Catarina - 499
São Paulo - 190
Alagoas - 138
Pernambuco - 128
Rio Grande do Sul - 99
A tabela a seguir (elaborada por SOS Mata Atlântica) indica os desflorestamentos/decrementos (dec.), em hectares, somente das florestas nativas (sem contar mangue e restinga), observados nos períodos de 2012, 2011-2012 e os comparativos com os desmatamentos observados em 2011 e 2010-2011:
O Piauí aparece em seguida no ranking do desmatamento no período, com menos 66,3 km² de floresta. A Bahia foi o terceiro estado que mais desmatou, com 47,7 km² a menos de vegetação no intervalo avaliado. Em São Paulo, houve queda de 51% no desmate na comparação com o último período. Mesmo assim, o estudo mostra que quase 1 km² de floresta desapareceu entre 2012 e 2013. Nesse período, o Rio de Janeiro registrou perda de 0,1 km².
A tabela a seguir indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas nativas (sem contar mangue e restinga), observados no período 2012-2013, com comparativo e variação em relação ao período anterior (2011-2012):
Mangue e Restinga
No período de 2012 a 2013 não foi identificada, pela escala adotada, supressão da vegetação de mangue. Na Mata Atlântica as áreas de manguezais correspondem a 231.051 ha. Bahia (62.638 ha), Paraná (33.403 ha), São Paulo (25.891 ha) e Sergipe (22.959 ha) são os Estados que possuem as maiores extensões de mangue.
Já a supressão de vegetação de restinga foi de 806 ha, uma redução de 48% em relação aos 1.544 ha identificados no período anterior. O maior desmatamento ocorreu no Ceará, com 494 ha, principalmente nos municípios de Trairi, Amontoada e Aquiraz, com 259 ha, 71 ha e 57 ha de supressão respectivamente. No Rio de Janeiro foram identificados 106 ha e no Paraná 94 ha.
A vegetação de restinga na Mata Atlântica equivale a 641.284 ha. São Paulo possui a maior extensão (206.698 ha), seguido do Paraná (99.876 ha) e Santa Catarina (76.016 ha).
A tabela a seguir indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas nativas (sem contar outras classes, como vegetação de mangue e restinga), observados no período 2013-2014, com comparativo e variação em relação ao período anterior (2012-2013):
Obs.: na última coluna, em azul, Estados que reduziram o desmatamento. Em vermelho, indicação de aumento comparado com o período anterior.
Confira o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo estudo em cada período (em hectares):
8.6 Atualização em junho de 2016
O estudo aponta desmatamento de 18.433 hectares (ha), ou 184 Km², de remanescentes florestais nos 17 Estados da Mata Atlântica no período de 2014 a 2015, um aumento de apenas 1% em relação ao período anterior (2013-2014), que registrou 18.267 ha.
Minas Gerais, que vinha de dois anos de queda nos níveis de desmatamento, voltou a liderar o desmatamento no país, com decréscimo de 7.702 ha (alta de 37% na perda da floresta). A vice-liderança fica com a Bahia, com 3.997 ha desmatados, 14% a menos do que o período anterior. Já o Piauí, campeão de desmatamento entre 2013 e 2014, ocupa agora o terceiro lugar, após reduzir o desmatamento em 48%, caindo de 5.626 ha para 2.926 ha.
A exemplo dos últimos anos, os três estados se destacam no ranking por conta do desmatamento identificado nos limites do Cerrado. O Piauí abriga o município Alvorada do Gurguéia, responsável pela maior área desmatada entre todas as cidades do Brasil. Entre 2014 e 2015, foi identificado decremento florestal de 1.972 hectares no local. Os municípios baianos de Baianópolis (824 ha) e Brejolândia (498 ha) vêm logo atrás, seguidos pelas cidades mineiras de Curral de Dentro (492 ha) e Jequitinhonha (370 ha), localizadas na região conhecida como triângulo do desmatamento, que abriga ainda Águas Vermelhas (338 ha), Ponto dos Volantes (208 ha) e Pedra Azul (73).
Além de Minas Gerais, Piauí e Bahia, o Paraná também se encontra em estado de atenção. Enquanto os três primeiros lideram a lista geral, o Paraná foi o que apresentou o aumento mais brusco, saltando 116%, de 921 ha de florestas nativas entre 2013-2014 para 1.988 ha no último período. O retorno do desmatamento nas florestas com araucária é o principal ponto de alerta, responsável por 89% (1.777 ha) do total de desflorestamento no estado paranaense no período 2014-2015. Restam somente 3% das florestas que abrigam a Araucaria angustifolia, espécie ameaçada de extinção conhecida também como pinheiro brasileiro.
8.7 Atualização em 2017
A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram o desmatamento ocorrido em 2016. O estudo aponta o desmatamento de 29.075 hectares (ha), ou 290 Km2, nos 17 Estados do bioma Mata Atlântica – representando aumento de 57,7% em relação ao período anterior (2014-2015), referente a 18.433 ha.
Marcia Hirota, diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, observa que há 10 anos não era registrado no bioma um desmatamento nessas proporções. “O que mais impressionou foi o enorme aumento no desmatamento no último período. Tivemos um retrocesso muito grande, com índices comparáveis aos de 2005”, disse. No período de 2005 a 2008 a destruição foi de 102.938 ha, ou seja, média anual de 34.313 ha.
Desflorestamentos
entre 2015-2016, em hectares*
|
|||||||||
UF
|
Área UF
|
Lei Mata Atlântica
|
% Bioma
|
Mata 2016
|
% mata
|
Desmatamento 2015-2016
|
Desmatamento 2014-2015
|
Variação
|
|
1º
|
BA
|
56.473.404
|
17.988.595
|
32%
|
2.014.528
|
11,20%
|
12.288
|
3.997
|
207%
|
2º
|
MG
|
58.651.979
|
27.622.623
|
47%
|
2.836.004
|
10,30%
|
7.410
|
7.702
|
-4%
|
3º
|
PR
|
19.930.768
|
19.637.895
|
99%
|
2.283.731
|
11,60%
|
3.453
|
1.988
|
74%
|
4º
|
PI
|
25.157.775
|
2.661.841
|
11%
|
905.268
|
34,00%
|
3.125
|
2.926
|
7%
|
5º
|
SC
|
9.573.618
|
9.573.618
|
100%
|
2.204.983
|
23,00%
|
846
|
598
|
41%
|
6º
|
SP
|
24.822.624
|
17.072.755
|
69%
|
2.346.481
|
13,70%
|
698
|
45
|
1462%
|
7º
|
ES
|
4.609.503
|
4.609.503
|
100%
|
483.541
|
10,50%
|
330
|
153
|
116%
|
8º
|
MS
|
35.714.473
|
6.386.441
|
18%
|
706.841
|
11,10%
|
265
|
263
|
1%
|
9º
|
RS
|
26.876.641
|
13.857.127
|
52%
|
1.093.302
|
7,90%
|
245
|
160
|
53%
|
10º
|
SE
|
2.191.508
|
1.019.753
|
47%
|
70.166
|
6,90%
|
160
|
363
|
-56%
|
11º
|
GO
|
34.011.087
|
1.190.184
|
3%
|
30.386
|
2,60%
|
149
|
34
|
345%
|
12º
|
RJ
|
4.377.783
|
4.377.783
|
100%
|
819.584
|
18,70%
|
37
|
27
|
37%
|
13º
|
PB
|
5.646.963
|
599.487
|
11%
|
54.924
|
9,20%
|
32
|
11
|
206%
|
14º
|
PE
|
9.815.022
|
1.690.563
|
17%
|
197.181
|
11,70%
|
16
|
136
|
-88%
|
*A tabela indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas nativas (sem contar outras classes, como vegetação de mangue e restinga), observados no período 2015-2016, com comparativo e variação em relação ao período anterior (2014-2015). |
Do site SOS Mata Atlântica
25/05/2018
UF | Área UF | Lei Mata Atlântica | % Bioma | Mata 2017 | % mata | Desmatamento 2016-17 | Desmatamento 2015-16 | Variação | |
1º | BA | 56.473.404 | 17.988.595 | 32% | 2.005.710 | 11,10% | 4.050 | 12.288 | -67% |
2º | MG | 58.651.979 | 27.622.623 | 47% | 2.828.890 | 10,20% | 3.128 | 7.410 | -58% |
3º | PR | 19.930.768 | 19.637.895 | 99% | 2.323.735 | 11,80% | 1.643 | 3.453 | -52% |
4º | PI | 25.157.775 | 2.661.841 | 11% | 903.734 | 34,00% | 1.478 | 3.125 | -53% |
5º | SC | 9.573.618 | 9.573.618 | 100% | 2.192.282 | 22,90% | 595 | 846 | -30% |
6º | PE | 9.815.022 | 1.690.563 | 17% | 196.079 | 11,60% | 354 | 16 | 2121% |
7º | SE | 2.191.508 | 1.019.753 | 47% | 69.626 | 6,80% | 340 | 160 | 112% |
8º | AL | 2.777.724 | 1.524.618 | 55% | 142.846 | 9,40% | 259 | 11 | 2243% |
9º | RS | 26.876.641 | 13.857.127 | 52% | 1.092.365 | 7,90% | 201 | 245 | -18% |
10º | GO | 34.011.087 | 1.190.184 | 3% | 30.125 | 2,50% | 165 | 149 | 11% |
11º | MS | 35.714.473 | 6.386.441 | 18% | 706.875 | 11,10% | 116 | 265 | -56% |
12º | SP | 24.822.624 | 17.072.755 | 69% | 2.345.765 | 13,70% | 90 | 698 | -87% |
13º | PB | 5.646.963 | 599.487 | 11% | 54.807 | 9,10% | 63 | 32 | 94% |
14º | RJ | 4.377.783 | 4.377.783 | 100% | 820.307 | 18,70% | 49 | 37 | 34% |
15º | RN | 5.281.123 | 350.994 | 7% | 12.175 | 3,50% | 23 | - | - |
16º | ES | 4.609.503 | 4.609.503 | 100% | 483.172 | 10,50% | 5 | 330 | -99% |
17º | CE | 14.892.047 | 866.120 | 6% | 64.020 | 7,40% | 5 | 9 | -47% |
TOTAL | 12.562 | 29.075 | 56,80% |
Desflorestamento entre 2017-2018, em hectares:
UF
|
Área UF
|
UF na Lei
|
% na Lei
|
Mata 2018
|
% Mata 2018
|
Desmatamento 2017-2018
|
Variação
|
Desmatamento 2016-2017
|
MG
|
58.651.979
|
27.622.623
|
47%
|
2.829.026
|
10,20%
|
3.379
|
8%
|
3.128
|
PI
|
25.157.775
|
2.661.841
|
11%
|
901.787
|
33,90%
|
2.100
|
42%
|
1.478
|
PR
|
19.930.768
|
19.637.895
|
99%
|
2.322.682
|
11,80%
|
2.049
|
25%
|
1.643
|
BA
|
56.473.404
|
17.988.595
|
32%
|
2.004.746
|
11,10%
|
1.985
|
-51%
|
4.050
|
SC
|
9.573.618
|
9.573.618
|
100%
|
2.189.122
|
22,90%
|
905
|
52%
|
595
|
GO
|
34.011.087
|
1.190.184
|
3%
|
30.172
|
2,50%
|
289
|
75%
|
165
|
RS
|
26.876.641
|
13.857.127
|
52%
|
1.092.336
|
7,90%
|
171
|
-15%
|
201
|
MS
|
35.714.473
|
6.386.441
|
18%
|
712.374
|
11,20%
|
140
|
21%
|
116
|
SE
|
2.191.508
|
1.019.753
|
47%
|
69.901
|
6,90%
|
98
|
-71%
|
340
|
SP
|
24.822.624
|
17.072.755
|
69%
|
2.344.483
|
13,70%
|
96
|
6%
|
90
|
PE
|
9.815.022
|
1.690.563
|
17%
|
198.346
|
11,70%
|
90
|
-75%
|
354
|
PB
|
5.646.963
|
599.487
|
11%
|
54.982
|
9,20%
|
33
|
-47%
|
63
|
ES
|
4.609.503
|
4.609.503
|
100%
|
483.087
|
10,50%
|
19
|
280%
|
5
|
RJ
|
4.377.783
|
4.377.783
|
100%
|
820.164
|
18,70%
|
18
|
-64%
|
49
|
RN
|
5.281.123
|
350.994
|
7%
|
12.041
|
3,40%
|
13
|
-44%
|
23
|
AL
|
2.777.724
|
1.524.618
|
55%
|
140.659
|
9,20%
|
8
|
-97%
|
259
|
CE
|
14.892.047
|
866.120
|
6%
|
64.064
|
7,40%
|
5
|
40%
|
5
|
TOTAL |
16.269.972
|
12,40%
|
11.399
|
-9,30%
|
12.562
|
*A
tabela indica os desflorestamentos, em hectares, somente das florestas
nativas (sem contar outras classes, como vegetação de mangue e
restinga), observados no período 2017-2018, com comparativo e variação
em relação ao período anterior (2016-2017).
8.10 Atualização em 27/05/2020
Desmatamento na Mata Atlântica cresce quase 30%
Após dois períodos consecutivos de queda, aumentou o desmatamento na Mata Atlântica. Foram desflorestados entre 2018-2019 um total de 14.502 hectares – um crescimento de 27,2% comparado com o período anterior (2017-2018), que foi de 11.399 hectares. As informações são do Atlas da Mata Atlântica, iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) realizada desde 1989. O estudo teve execução técnica da Arcplan e patrocínio de Bradesco Cartões.
Mais uma vez o estado campeão de desmatamento foi Minas Gerais, que teve uma perda de quase 5.000 hectares de floresta nativa. A Bahia ficou em segundo lugar, com 3.532 hectares, seguido pelo Paraná, com 2.767 hectares. Os três líderes do ranking tiveram aumento de desflorestamento de 47%, 78% e 35% respectivamente, ao comparar com o período anterior. Já o quarto e quinto lugares da lista, Piauí e Santa Catarina, tiveram redução do desflorestamento em relação ao período 2017-1018 de 26% e 22%. Piauí somou 1.558 hectares desmatados e Santa Catarina 710 hectares.
UF | Área UF | UF na Lei MA | %UF na LMA | Mata 2019 | % mata | dec. mata 18-19 | variação do anterior | dec. mata 17-18 |
AL | 2.777.724 | 1.524.618 | 55% | 142.876 | 9,40% | 0 | -100% | 8 |
BA | 56.473.404 | 17.988.595 | 32% | 2.002.297 | 11,10% | 3.532 | 78% | 1.985 |
CE | 14.892.047 | 866.120 | 6% | 64.044 | 7,40% | 25 | 259% | 7 |
ES | 4.609.503 | 4.609.503 | 100% | 482.966 | 10,50% | 13 | -31% | 19 |
GO | 34.011.087 | 1.190.184 | 3% | 41.558 | 3,50% | 5 | -98% | 289 |
MG | 58.651.979 | 27.622.623 | 47% | 2.826.441 | 10,20% | 4.972 | 47% | 3.379 |
MS | 35.714.473 | 6.386.441 | 18% | 711.692 | 11,10% | 381 | 173% | 140 |
PB | 5.646.963 | 599.487 | 11% | 54.690 | 9,10% | 85 | 157% | 33 |
PE | 9.815.022 | 1.690.563 | 17% | 195.659 | 11,60% | 79 | -12% | 90 |
PI | 25.157.775 | 2.661.841 | 11% | 900.394 | 33,80% | 1.558 | -26% | 2.100 |
PR | 19.930.768 | 19.637.895 | 99% | 2.318.034 | 11,80% | 2.767 | 35% | 2.049 |
RJ | 4.377.783 | 4.377.783 | 100% | 820.062 | 18,70% | 44 | 148% | 18 |
RN | 5.281.123 | 350.994 | 7% | 12.172 | 3,50% | 0 | -100% | 13 |
RS | 26.876.641 | 13.857.127 | 52% | 1.091.485 | 7,90% | 146 | -15% | 171 |
SC | 9.573.618 | 9.573.618 | 100% | 2.186.316 | 22,80% | 710 | -22% | 905 |
SE | 2.191.508 | 1.019.753 | 47% | 69.710 | 6,80% | 139 | 42% | 98 |
SP | 24.822.624 | 17.072.755 | 69% | 2.344.276 | 13,70% | 43 | -55% | 96 |
Total | 340.804.043 | 131.029.898 | 38% | 16.264.674 | 12,40% | 14.502 | 27,20% | 11.399 |
“A ampliação do desmatamento da Mata Atlântica observada mostra que a destruição do meio ambiente não tem ocorrido apenas na Amazônia. E o fato é preocupante, já que restam apenas 12,4% da Mata Atlântica – o bioma é o que mais perdeu floresta no país até hoje”, afirma Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica.
“Ficamos decepcionados, pois os desmatamentos seguem nas mesmas regiões. Observamos vários desmatamentos em áreas interioranas e nos limites da Mata Atlântica com o Cerrado em Minas Gerais, na Bahia e no Piauí, além de regiões com araucárias no Paraná. Como são áreas já mapeadas anteriormente, os desmatamentos poderiam ter sido evitados com maior ação do poder público. É lamentável que sigam destruindo nossas florestas naturais, ano após ano”, afirma Marcia Hirota, diretora executiva da SOS Mata Atlântica e coordenadora geral do Atlas.
Os estados com desmatamento zero são Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo. Marcia ressalta outra boa notícia: “Pela primeira vez dois estados conseguiram zerar os desmatamentos acima de 3 hectares: Alagoas e Rio Grande do Norte. Entre 2017-2018, Alagoas havia registrado 8 hectares de desmatamento, enquanto o Rio Grande do Norte teve 13 hectares”, afirma. O Atlas mede desflorestamentos maiores que 3 hectares. “Em muitos estados que chegaram ao nível do desmatamento zero pode ocorrer o chamado efeito formiga, os desmatamentos pequenos que continuam acontecendo em várias regiões e o satélite não enxerga. É a floresta nativa sendo derrubada aos poucos, principalmente pelo avanço de moradias e expansão urbana”, diz ela.
8.11 Atualização em 28/05/2021
Aumento em um ano ultrapassa 400% em São Paulo e no Espírito Santo, e mais do que dobra no Rio de Janeiro e em Mato Grosso do Sul
Além de zerar o desmatamento, Atlas da Mata Atlântica aponta a necessidade de que a restauração do bioma se torne uma prioridade na agenda ambiental e climática
Entre 2019 e 2020, o desmatamento da Mata Atlântica se intensificou em dez dos 17 estados que compreendem o bioma: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Espírito Santo. Nos quatro últimos (RJ, MS, SP e ES), o aumento foi de mais de 100% em relação ao período anterior – sendo que em São Paulo e no Espírito Santo este ultrapassou 400%. A manutenção do alto patamar de perda da vegetação nativa, com o crescimento do desmatamento em diversos estados, ameaça intensamente o bioma e reforça a necessidade de ações de preservação e restauração florestal.
Desflorestamento (dec) da Mata Atlântica identificados no período 2019-2020 em comparação ao período anterior (em hectare):
Do site SOS Mata Atlãntica
DESMATAMENTO NA MATA
ATLÂNTICA CRESCE 66% EM UM ANO
Total de desflorestamento observado
foi de 21.642 hectares, o correspondente a mais de 20 mil campos de futebol
25 de maio de 2022
Entre 2020 e 2021 foram desmatados 21.642 hectares (ha)
da Mata Atlântica, um crescimento de 66% em relação ao registrado entre 2019 e
2020 (13.053 ha) e 90% maior que entre 2017 e 2018, quando se atingiu o menor
valor de desflorestamento da série histórica (11.399 ha). A perda de florestas
naturais, área em que caberiam mais de 20 mil campos de futebol, corresponde a
59 hectares por dia ou 2,5 hectares por hora, além de representar a emissão de
10,3 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.
As informações são do Atlas da Mata Atlântica, estudo
realizado desde 1989 pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), lançado na quarta-feira, 25
de maio, dois dias antes da data em que é celebrado o Dia Nacional da Mata
Atlântica (27/5).
Em
relação ao período anterior, apenas dois estados apresentaram queda no
desflorestamento. Cinco acumulam 89% do desflorestamento verificado: Minas
Gerais (9.209 ha), Bahia (4.968 ha), Paraná (3.299 ha), Mato Grosso do Sul
(1.008 ha) e Santa Catarina (750 ha). O aumento foi registrado inclusive em
estados que estavam se aproximando do fim definitivo do desmatamento, como São
Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco, revertendo uma trajetória de
alguns anos. Alagoas, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte tiveram
desflorestamento menor que 50 hectares, porém, por serem regiões constantemente
cobertas por nuvens, o que restringe a observação via satélite, não se pode
afirmar categoricamente que estão em situação de desmatamento zero.
Diretor de Conhecimento da SOS Mata Atlântica e coordenador do Atlas, Luis Fernando Guedes Pinto explica que o aumento do desmatamento sobre um patamar já inaceitável de perda da vegetação nativa da Mata Atlântica mantém o bioma em um alto grau de ameaça e risco. “É um problema que afeta todo o país e impacta diretamente a sociedade, pois 70% da população e 80% da economia brasileira se concentram na região. Se as derrubadas persistirem, vai faltar água, vai faltar alimento, vai faltar energia elétrica É uma ameaça à vida, um desastre não só para o Brasil como para o mundo, pois importantes referências internacionais apontam a Mata Atlântica como um dos biomas que precisam ser restaurados com mais urgência para atingirmos a meta de redução de 1,5°C de aquecimento global estabelecida no Acordo de Paris. Mas estamos percorrendo o caminho oposto, em direção a sua destruição.”
Embora o Atlas não tenha o propósito de investigar a legalidade dos desmatamentos detectados, é importante ressaltar que a vegetação nativa do bioma é protegida pela Lei da Mata Atlântica. Segundo Guedes Pinto, é possível dizer que o bioma vem sendo devastado atualmente, acima de tudo, para dar lugar a pastagens e culturas agrícolas. A pressão da expansão urbana e da especulação imobiliária, principalmente em torno de grandes cidades e no litoral, também pode ser apontada como uma das causas.
“A verificação da confirmação da ilegalidade é comprometida pela pouca transparência e pequena disponibilidade de dados dos governos estaduais a respeito das autorizações de desmatamento. A disponibilização desses dados é fundamental para que se possa avançar para o desmatamento zero na Mata Atlântica com a velocidade necessária para contribuirmos para a urgência da emergência climática e garantirmos a provisão dos serviços ecossistêmicos”, afirma o diretor. Ele reforça que as informações levantadas pelo Atlas são oferecidas às autoridades públicas para que verifiquem a legalidade dos desmatamentos detectados e tomem as devidas medidas de fiscalização e punição. “O respeito à Lei da Mata Atlântica e ao Código Florestal são os primeiros passos para começarmos a reverter essa situação crítica”, completa.
8.13 Atualização em 29/05/2023
Do site SOS Mata Atlântica
Entre os meses de outubro de 2021 e de 2022, a Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE observaram o desflorestamento de 20.075 hectares (ha) do bioma, o correspondente a mais de 20 mil campos de futebol de futebol em um ano ou um Parque Ibirapuera (SP) desmatados a cada três dias. Como resultado, foram lançados 9,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera.
Embora esse número represente uma redução de 7% em relação ao detectado em 2020-2021 (21.642 hectares), a área desmatada é a segunda maior dos últimos 6 anos e está 76% acima do valor mais baixo já registrado na série histórica – de 11.399 hectares, entre 2017 e 2018.
Desmatamento nos estados e municípios
Cinco estados acumulam 91% do desflorestamento: Minas Gerais (7.456 ha), Bahia (5.719 ha), Paraná (2.883 ha), Mato Grosso do Sul (1.115 ha) e Santa Catarina (1.041 ha). Enquanto oito registraram aumento (Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe), nove mostraram redução (Ceará, Goiânia, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo).
No que se refere aos municípios, dez concentram 30% do desmatamento total no período. Desses, cinco estão situados em Minas Gerais, um no Mato Grosso do Sul e quatro na Bahia. Três cidades baianas encabeçam a lista: Wanderlei (com 1.254 hectares desmatados), Cotegipe (907 ha) e Baianópolis (848 ha). Em seguida vêm São João do Paraíso (MG, 544 ha), Araçuaí (MG, 470 ha), Porto Murtinho (MS, 424 ha), Francisco Sá (MG, 402 ha), Capitão Enéas (MG, 302 ha) e Gameleiras (MG, 296 ha).
Apenas 0,9% das perdas se deram em áreas protegidas, enquanto 73% ocorreram em terras privadas – reforçando que as florestas vêm sendo destruídas sobretudo para dar lugar a pastagens e culturas agrícolas. A especulação imobiliária, acima de tudo nas proximidades das grandes cidades e no litoral, também é apontada como outra das causas principais. O respeito à Lei da Mata Atlântica e ao Código Florestal, portanto, deveria ser o primeiro passo para reverter essa situação. Mas esses mecanismos legais também estão em risco.
8.14 Atualização em 29/05/2024
Do site SOS Mata Atlântica
Desmatamento cai na Mata Atlântica, mas aumenta nas fronteiras com o Cerrado e Caatinga
20 de May de 2024
Ferramentas complementares, Atlas da Mata Atlântica e SAD Mata Atlântica indicam que, entre 2022 e 2023, desflorestamento caiu na parte contínua do bioma, mas teve grande aumento em fragmentos isoladas e áreas de transição
Os dois principais mecanismos de monitoramento da Mata Atlântica trazem boas e más notícias para o meio ambiente. De acordo com o Atlas da Mata Atlântica, coordenado pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o desmatamento no bioma caiu de 20.075 hectares em 2022 para 14.697 em 2023 – uma redução de 27%. Esses dados, no entanto, oferecem uma visão parcial do cenário.
O Atlas monitora áreas superiores a três hectares em florestas maduras, que constituem 12,4% do bioma. A Mata Atlântica, entretanto, inclui ainda regiões em recuperação ou em estágios iniciais de desenvolvimento, o que amplia sua cobertura florestal total para 24%. Essa é a abrangência do SAD Mata Atlântica, que, capaz de detectar desmatamentos a partir de 0,3 hectare, traz números preocupantes. Segundo o SAD, parceria entre a SOS Mata Atlântica e o MapBiomas, o desflorestamento total saltou de 74.556 para 81.356 hectares entre 2022 e 2023. É o equivalente a mais de 200 campos de futebol desmatados por dia.
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