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segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Projeto de Doutorado em Ensino apresentado pela UFF/INFES de Pádua é aprovado pela CAPES

O projeto de Doutorado em Ensino apresentado pelo Programa de Pós-graduação em Ensino (PPGEnsino), da Universidade Federal Fluminense / Instituto do Noroeste Fluminense de Educação Superior (UFF/INFES), da unidade de Santo Antônio de Pádua, coordenado pela Professora Dra. Georgia R. R. Gomes Poly, foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

O Doutorado em Ensino propiciará a formação de docentes e pesquisadores da região, o que vai fortalecer a pesquisa e a capacitação de professores do campo educacional, contribuindo para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.

“Agradeço aos professores que aceitaram entrar no projeto do doutorado, e que com suas pesquisas, publicações e a escrita sobre seus trabalhos no projeto, propiciaram para que pudéssemos construir um documento que fosse aprovado” - Professora Dra. Georgia R. R. Gomes Poly

A oportunidade de cursar um doutorado na própria região é vista como um incentivo à permanência de talentos locais, reduzindo a necessidade de deslocamento para os grandes centros urbanos e, ao mesmo tempo, fortalecendo o desenvolvimento regional.

PROFESSORES PARTICIPANTES DO PROJETO

Na linha de pesquisa “Epistemologias do Cotidiano e Práticas Instituintes”, os professores Cristiana Callai de Souza, Fernanda Fochi Nogueira Insfran, Francisca Marli Rodrigues de Andrade, Maria Goretti Andrade Rodrigues, Maristela Barenco Correa de Mello e Mitsi Pinheiro de Lacerda Leite Benedito.

Na outra linha de pesquisa, “Formação de Professores e Práticas Pedagógicas”, os professores Daniel Costa de Paiva, Fabiano dos Santos Souza, Georgia Regina Rodrigues Gomes Poly, Jacqueline de Souza Gomes e Marcelo Nocelle de Almeida.

Com informações e foto do Comunique


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

SP: Zoológico comemora sucesso em reprodução de saguis-da-serra-escuro

Paulo Pinto/Agência Brasil

Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 06/11/2024 - 08:28
São Paulo

Prestes a completar um mês de nascimento, dois filhotes de sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita) são motivo de comemoração no Zoológico de São Paulo, já que a espécie está ameaçada de extinção. Filhos do casal Rolo e Scarlet, que chegaram à instituição no ano passado, os filhotes são os primeiros a nascer no local e representam avanço significativo na conservação da fauna brasileira.

O casal passou a integrar a área de visitação do Zoo neste ano e a rotina da família é acompanhada de perto pela equipe técnica. Os cuidados seguem as recomendações do programa de conservação, vinculado ao Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Primatas da Mata Atlântica e da preguiça-de-coleira, coordenado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

"Não interferimos nos cuidados, a menos que seja necessário, e a Scarlet está se saindo uma ótima mãe. É o pai quem carrega os filhotes, enquanto a mãe cuida dos bebês no momento da amamentação. Estamos muito felizes com o crescimento da família. É a primeira vez que mantemos essa espécie, e o nascimento desses filhotes representa a consolidação do nosso trabalho pela conservação. É importante manter uma população de segurança que, no futuro, poderá contribuir com ações na natureza, se necessário”, afirmou o biólogo chefe do setor de mamíferos, Luan Moraes.

Moraes explicou que esses primatas, popularmente conhecidos como sagui-caveirinha, são nativos de pequenas áreas da Mata Atlântica nos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Eles desempenham papéis ecológicos cruciais, como a dispersão de sementes e o controle de insetos, sendo fundamentais para o equilíbrio do ecossistema e a manutenção da biodiversidade. No entanto, sua sobrevivência está ameaçada por diversos fatores, como expansão urbana, incêndios florestais, desmatamento e competição com espécies invasoras. Atualmente, a espécie é classificada como “Em Perigo” na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Os saguis-da-serra-escuro Rolo e Scarlet não foram os primeiros primatas a se reproduzirem no Zoo de São Paulo. Antes deles, a área de Moraes já teve sucesso na reprodução de micos-leões, o que concretiza o sucesso do manejo dos técnicos e o sinal de que eles estão no caminho certo. Segundo ele, o cuidado correto com as espécies em extinção é extremamente importante porque permite que se crie uma população de backup, que é nada mais nada menos do que uma reserva de indivíduos que podem ser soltos na natureza, caso haja necessidade.

O Zoológico de São Paulo está localizado em área de mais de 450 mil metros quadrados de Mata Atlântica, abriga mais de 2.200 animais de 300 espécies, incluindo diversas nativas da região. A visitação está aberta das 9h às 17h e a bilheteria até as 16h. O zoo fica na Avenida Miguel Estefno, 4.241, Água Funda. É possível comprar os ingressos no site da instituição.

Link para a matéria completa

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Apenas seis municípios do NOF evoluem de 2023 para 2024 nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU


Apenas seis município do Noroeste Fluminense evoluíram de 2023 para 2024 no Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDS) dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU: Natividade obteve aumento de 13,17% na pontuação geral, em seguida São José de Ubá (3,99%), Itaperuna (2,85%), Bom Jesus do Itabapoana (2,45%), Santo Antônio de Pádua (1,98%) e Itaocara (1.97%), 

Natividade e Bom Jesus do Itabapoana foram os únicos municípios a receberam o nível de desenvolvimento sustentável MÉDIO, enquanto as demais cidades do Noroeste Fluminense receberam BAIXO.

Link para os Índices de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC-BR), que expõe o nível de desenvolvimento sustentável dos municípios em cada um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) surgiram em 2015 como um grande pacto supranacional para o enfrentamento dos principais desafios globais. Assinado por autoridades dos 193 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), incluindo o Brasil, o acordo logo se apresentou como uma ambiciosa agenda comum para nações de todos os continentes.

Com o propósito de promover universalmente a prosperidade econômica, o desenvolvimento social e a proteção ambiental, a Agenda 2030 trata de questões que requerem a participação ativa de todos – governos, sociedade civil e setor privado. No entanto, o aspecto abrangente e integrado dos 17 objetivos e 169 metas, necessário para estabelecer um conjunto de ações para países com realidades muito distintas, trouxe um desafio a mais para as cidades de modo geral, no Brasil e no mundo.



Link para os IDSC dos municípios do NOF em 2023

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Royalties repassados aos municípios do Noroeste Fluminense aumentam 13,5% em outubro e 14,3% no acumulado do ano

 


Conforme o gráfico acima, os royalties de petróleo repassados aos municípios do Noroeste Fluminense aumentaram 4,3% em janeiro, 7,2% em fevereiro, 4,1% em março, 11,4% em abril, 17,2% em maio, 11,3% em junho, 20,7% em julho, 32,7% em agosto, 25,2% em setembro e 13,5% em outubro,  na comparação com os respectivos meses do ano anterior.

Em relação ao mês anterior, em outubro caiu 1,8%.

O valor destinado aos municípios do Noroeste Fluminense em outubro totalizou R$ 28,752 milhões, distribuídos para cada um dos 13 municípios da região conforme o primeiro quadro da tabela abaixo.

No acumulado do ano até outubro, aumentou 14,3%, propiciando R$ 259,413 milhões para os municípios do Noroeste Fluminense, distribuídos para cada um dos 13 municípios da região também conforme o primeiro quadro da tabela abaixo.

Em outubro do ano anterior (2023) os repasses aos municípios do Noroeste Fluminense caíram -9,7% na comparação com outubro de 2022, conforme a postagem Royalties de petróleo distribuídos aos Municípios do Noroeste Fluminense em 2023 recuam 9,7%.

Portanto, a comparação de outubro e do acumulado até outubro deste ano com o ano anterior foi feita sobre valores em queda. 

Os royalties são uma compensação financeira devida à União pelas empresas que produzem petróleo e gás natural no território brasileiro como forma de compensar a sociedade pela utilização destes recursos, que não são renováveis. As empresas efetuam o pagamento à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), do Ministério da Fazenda, que é responsável por repassar aos estados e municípios os recursos recebidos provenientes dos royalties conforme critérios definidos nas Leis 9.478/1997 e 7.990/1989.