Vista geral da Praça São Pedro durante a missa de canonização da Madre Teresa de Calcutá (Agência Lusa/Direitos Reservados) |
A missão de Madre Teresa, segundo Francisco, permanece nos dias de
hoje como um testemunho eloquente da proximidade de Deus junto aos mais
pobres. O papa também se referiu à religiosa, de origem albanesa, como
modelo de santidade para todos os agentes de misericórdia.
Papa Francisco é cercado por fiéis apósmissa de canonização
da Madre Teresa
|
“Madre
Teresa, ao longo de toda a sua existência, foi uma dispensadora
generosa da misericórdia divina, fazendo-se disponível a todos, por meio
do acolhimento e da defesa da vida humana, dos nascituros e daqueles
abandonados e descartados.”
Referindo-se à nova santa, fundadora
das Missionárias da Caridade, Francisco pediu que “esta incansável
agente de misericórdia” ajude o mundo a entender que o único critério de
ação é o amor gratuito, livre de qualquer ideologia e de qualquer
vínculo e que é derramado sobre todos sem distinção de língua, cultura,
raça ou religião.
“Levemos no coração o seu sorriso e o
ofereçamos a quem encontremos no nosso caminho, especialmente àqueles
que sofrem. Assim, abriremos horizontes de alegria e de esperança numa
humanidade tão desesperançada e necessitada de compreensão e ternura”,
concluiu o papa.
Milagre brasileiro e prêmio Nobel da Paz
Madre Teresa de
Calcutá foi canonizadaquase 20 anos após
sua
morte
|
A religiosa, cujo nome verdadeiro é
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em uma comunidade albanesa no sul da
antiga Iugoslávia. Ordenou-se freira na Índia, onde tomou o nome de
Teresa. Em 1946, decidiu abandonar o convento e viver para os pobres.
Sua atuação como missionária lhe rendeu o Prêmio Nobel da Paz em 1979.
Madre Teresa de Calcutá morreu em setembro de 1997 – seis anos antes de ser beatificada pelo papa João Paulo II.
*Com informações da Rádio Vaticano.
Edição: Juliana Andrade
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