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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Indicadores do IVS Renda e Trabalho nos municípios do Noroeste Fluminense

Continuação da postagem anterior (link aqui)

De uma forma geral, as informações produzidas pelo Ipea traduzem as percepções que muitos já têm da região. O Índice de Gini (cálculo usado para medir a desigualdade social - quanto mais próximo de zero maior a igualdade de renda) da região, por exemplo, mostra, nestes dez anos da pesquisa do Ipea, uma distribuição de renda melhor. Todos os municípios da região tem o índice mais baixo que o do Estado e do País, sendo Aperibé o município com o menor índice, 0,43, e também com uma das maiores reduções da desigualdade, 22%. Em seguida Varre-Sai, com 0,44, e redução de 23%.

A formalização do emprego também cresceu, com exceção em três municípios. O número de trabalhadores do setor público aumentou, exceto em Natividade, Santo Antônio de Pádua e Varre-Sai. Em alguns municípios, por serem mais novos os aumentos foram expressivos.

Os trabalhadores por conta própria diminuíram, exceto em Miracema, Santo Antônio de Pádua e Varre-Sai, tendo neste último aumento expressivo.

O número de empregadores teve redução em 12 dos 13 municípios da região, enquanto o grau de formalização dos ocupados cresceu, exceto em um dos municípios que registrou pequena redução.

Os ocupados de 18 anos ou mais com Ensino Fundamental (completo), Ensino Médio e Ensino Superior cresceram em patamares significativos em todos os municípios.

O rendimento médio dos ocupados, com 18 anos ou mais, ficou abaixo do estabelecido para o Estado e País. O número de ocupados, com 18 anos ou mais, sem rendimento aumentou em sete municípios. A renda per capita aumentou, exceto para um município. O percentual da renda proveniente de rendimento do trabalho caiu em 10 municípios. 


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