Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
Edição: Marcos Chagas
Taxa de participação da
mulher na população ativa
subiu de 54% para 58%.
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O Brasil é um dos países em destaque no relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos,
divulgado hoje (27) pela Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres,
pelo papel na geração de trabalho decente. De acordo com a Organização
Internacional do Trabalho (OIT), trabalho decente é um "trabalho
adequadamente remunerado, exercido em condições de liberdade, equidade e
segurança e capaz de garantir uma vida digna".
O estudo mostra que, de 2001 a 2009, a taxa de participação da mulher
na população ativa subiu de 54% para 58% no país. Além disso foi
ampliada a cobertura de proteção social com empregos com carteira de
trabalho. A proporção das mulheres com carteira assinada aumentou de 30%
para 35%.
“A duplicação do salário mínimo nos anos 2000 também
teve importantes efeitos sobre as disparidades salariais entre homens e
mulheres. Entre 1995 e 2007, tal disparidade caiu de 38% para 29%”, diz o
texto.
Segundo a pesquisa, entre 2001 e 2009, foram criados 17
milhões de novos postos de trabalho no país, dos quais mais de 10
milhões com carteira assinada. Para a ONU, o sucesso brasileiro na
criação de empregos é resultado de um conjunto de políticas econômicas e
sociais que geraram um crescimento inclusivo.
“O aumento real do
salário mínimo tem ajudado a reduzir a pobreza e explica a queda de 66%
na diminuição da desigualdade no período entre 2000 e 2008. As
políticas de proteção social também tiveram importantes efeitos: 16% da
queda da desigualdade deveram-se ao aumento das pensões e 12% ao
Programa Bolsa Família”, informa o relatório.
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