Segundo os dados mais recentes da situação dos
3.429 municípios da Mata Atlântica lançados nesta quarta-feira, 17, pela Fundação
SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o
Noroeste Fluminense conta com apenas 5,70% (30.650 hectares) do seu território
(537.265 hectares) de remanescentes de vegetação natural do bioma Mata
Atlântica, e, que, no período 2012-2013 não houve decremento desta vegetação.
Laje do Muriaé é o município da região com a maior área de remanescentes
relativo (10,78%), sendo seguido por Miracema (10,32%), Varre-Sai (10,25%), Cambuci
(9,60%), ...
Mario
Mantovani, diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, explica que os
Planos Municipais da Mata Atlântica trazem benefícios para a gestão ambiental e
o planejamento do município. “Quando o município faz o mapeamento das áreas
verdes e indica como elas serão administradas – por exemplo, se vão virar um
parque ou uma área de proteção ambiental – fica muito mais fácil conduzir
processos como o de licenciamento de empreendimentos. Além disso, é uma
legislação que coloca o município muito mais próximo do cidadão, porque também
estamos falando em qualidade de vida”, afirma ele.
Os municípios têm de fazer sua parte na proteção da floresta mais
ameaçada do Brasil e uma das principais formas de contribuir é através da
elaboração e implementação dos Planos Municipais da Mata Atlântica.
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