Este
Interessante artigo foi publicado no Boletim Petróleo, Royalties & Região
nº 46 (link aqui).
A seguir algumas pinçadas no artigo relacionadas a região Noroeste Fluminense, mas não deixe de ler o artigo completo:
"No NOF, as polarizações da renda são mais acentuadas e o quadro é de maior complexificação. Neste aspecto, Porciúncula assume especial destaque por ter apresentado um ritmo de crescimento da renda (90,93%) e de concentração (em 2010, a renda dos 20% mais ricos era 28,22 vezes maior que a renda dos 20% mais pobres, contra 18,29 vezes em 2000) bem acima dos demais municípios da mesorregião, entre os dois últimos Censos. Em Bom Jesus do Itabapoana (55,52%) e em Italva (55,14%), a renda cresceu num ritmo superior ao de Itaperuna (42,99%), principal polo mesorregional. Bom Jesus do Itabapoana e Porciúncula, aliás, foram os únicos municípios do NOF que registraram aumento da concentração da renda.
Laje do Muriaé, Miracema e Natividade chamam a atenção pelo fato de terem apresentado ritmo de crescimento da renda próximo ao do estado, apesar de terem sofrido perda de população entre os dois últimos Censos, como se pode ver nos quadros apresentados.
A seguir algumas pinçadas no artigo relacionadas a região Noroeste Fluminense, mas não deixe de ler o artigo completo:
"No NOF, as polarizações da renda são mais acentuadas e o quadro é de maior complexificação. Neste aspecto, Porciúncula assume especial destaque por ter apresentado um ritmo de crescimento da renda (90,93%) e de concentração (em 2010, a renda dos 20% mais ricos era 28,22 vezes maior que a renda dos 20% mais pobres, contra 18,29 vezes em 2000) bem acima dos demais municípios da mesorregião, entre os dois últimos Censos. Em Bom Jesus do Itabapoana (55,52%) e em Italva (55,14%), a renda cresceu num ritmo superior ao de Itaperuna (42,99%), principal polo mesorregional. Bom Jesus do Itabapoana e Porciúncula, aliás, foram os únicos municípios do NOF que registraram aumento da concentração da renda.
Laje do Muriaé, Miracema e Natividade chamam a atenção pelo fato de terem apresentado ritmo de crescimento da renda próximo ao do estado, apesar de terem sofrido perda de população entre os dois últimos Censos, como se pode ver nos quadros apresentados.
Considerações
Finais
"No NOF, São José de Ubá, município também recém-emancipado, registrou expansão da frota quase três vezes superior à de Varre-Sai, o segundo colocado na mesorregião. A exemplo de Carapebus e de Quissamã, no NF, é preciso verificar o grau de influência da recente emancipação nos dados do município. Outro caso a ser elucidado é o de Itaocara, que, apesar da perda de população e de uma ampliação da renda de apenas 3,78%, entre 2000 e 2010, registrou expansão da frota de automóveis em 6 4,1% .
De todo modo, os dados apontam para o aumento do volume de automóveis em circulação em todos os municípios das três mesorregiões analisadas. Como principais consequências e desafios para o planejamento regional decorrentes de tal fato, estão o aumento da pressão sobre a infraestrutura urbana, a intensificação dos problemas de mobilidade frente à ampliação do tráfego de veículos e das demandas de ordem ambiental, como o aumento da poluição, a piora da qualidade do ar e a elevação da temperatura local de áreas urbanas.
De maneira geral, mas sobretudo em alguns municípios da BL (Baixadas Litorâneas) e do NF, a população das três mesorregiões vem sofrendo as consequências da evolução progressiva do volume de veículos em circulação em seus municípios. Processo que, ao que tudo indica, tende a se intensificar ainda mais nos próximos anos, com a entrada massiva em circulação, nas rodovias intermunicipais e interestaduais, de veículos pesados de cargas vinculadas ao Complexo de E&P de petróleo e gás, em franca expansão, com a exploração do Pré-Sal, bem como ao Complexo Portuário do Açu.
É diante disso que se quer encerrar este artigo exortando toda a comunidade regional ao debate sobre o tema, chamando a atenção para a necessidade de se pensar e de se viabilizar em políticas públicas, que ajudem a mitigar os impactos sobre a infraestrutura urbana, a mobilidade e o ambiente causados pelo incremento da circulação de veículos nos municípios da BL, NF e NOF. Sobre este aspecto, também está em questão a promoção do aumento da qualidade de vida da população destes municípios."
"No NOF, São José de Ubá, município também recém-emancipado, registrou expansão da frota quase três vezes superior à de Varre-Sai, o segundo colocado na mesorregião. A exemplo de Carapebus e de Quissamã, no NF, é preciso verificar o grau de influência da recente emancipação nos dados do município. Outro caso a ser elucidado é o de Itaocara, que, apesar da perda de população e de uma ampliação da renda de apenas 3,78%, entre 2000 e 2010, registrou expansão da frota de automóveis em 6 4,1% .
De todo modo, os dados apontam para o aumento do volume de automóveis em circulação em todos os municípios das três mesorregiões analisadas. Como principais consequências e desafios para o planejamento regional decorrentes de tal fato, estão o aumento da pressão sobre a infraestrutura urbana, a intensificação dos problemas de mobilidade frente à ampliação do tráfego de veículos e das demandas de ordem ambiental, como o aumento da poluição, a piora da qualidade do ar e a elevação da temperatura local de áreas urbanas.
De maneira geral, mas sobretudo em alguns municípios da BL (Baixadas Litorâneas) e do NF, a população das três mesorregiões vem sofrendo as consequências da evolução progressiva do volume de veículos em circulação em seus municípios. Processo que, ao que tudo indica, tende a se intensificar ainda mais nos próximos anos, com a entrada massiva em circulação, nas rodovias intermunicipais e interestaduais, de veículos pesados de cargas vinculadas ao Complexo de E&P de petróleo e gás, em franca expansão, com a exploração do Pré-Sal, bem como ao Complexo Portuário do Açu.
É diante disso que se quer encerrar este artigo exortando toda a comunidade regional ao debate sobre o tema, chamando a atenção para a necessidade de se pensar e de se viabilizar em políticas públicas, que ajudem a mitigar os impactos sobre a infraestrutura urbana, a mobilidade e o ambiente causados pelo incremento da circulação de veículos nos municípios da BL, NF e NOF. Sobre este aspecto, também está em questão a promoção do aumento da qualidade de vida da população destes municípios."
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