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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Prefeitura assume administração e Hospital de Cambuci volta a funcionar

Intervenção aconteceu na quinta (3) e Urgência do hospital voltou hoje (7).
O CTI também voltou a funcionar nesta segunda (7). 

Do G1 Norte Fluminense

Foto: Reprodução/InterTvRJ
Depois de chegar a funcionar de forma precária, o setor de urgência do Hospital Moacyr Gomes de Azevedo, o único de Cambuci, no Noroeste Fluminense, voltou a funcionar com 100% da capacidade nesta segunda-feira (7).  Na tarde de quinta-feira (3), o prefeito Agnaldinho Melo foi com sua equipe para o hospital para assumir o comando após uma intervenção judicial. Mas os problemas continuam para quem precisa de atendimento especializado. Segundo o secretário de Saúde de Cambuci, Agnaldo Melo, seis médicos vão ser contratados nesta semana para a reativação do ambulatório. O CTI também volta a funcionar a partir desta segunda.

A crise começou há quase um ano. O setor de urgência e emergência funcionava por meio de um convênio com a prefeitura. Depois de supostas falhas na prestação de contas, o executivo suspendeu o repasse mensal de quase R$ 125 mil. Mesmo com outras verbas do estado e da união, a direção disse que não tinha condições de receber pacientes. Os funcionários então sem receber desde março.

O hospital fechou as portas no dia 1º deste mês e voltou a funcionar parcialmente na manhã da terça-feira (3) porque os funcionários se mobilizaram a fim de não prejudicar a população que precisa do atendimento. O hospital era o único da cidade e chegava a atender uma média de 150 pacientes por dia.

Esta é a segunda vez que a direção da prefeitura assume a direção do hospital em menos de 3 meses. Autorização que só aconteceu depois de uma intervenção judicial, já que uma associação tomava conta do local. Mesmo assim, segundo a prefeitura, a antiga gestão vem se negando a repassar informações essenciais para a administração do espaço.

A direção ainda são sabe quantos funcionários ficaram no hospital. Muitos pediram demissão depois do início da crise. As dívidas trabalhistas somente com os médicos passam de R$ 500 mil.

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