A cachaça produzida no estado do Rio de
Janeiro vem se destacando pela qualidade. Para tornar esse produto ainda
mais conhecido, a Secretaria de Desenvolvimento promoveu, nesta
quinta-feira (26/6), uma degustação de cachaças na Casa do Artesanato e
uma palestra sobre o tema.
O Rio de Janeiro é, hoje, o estado que tem o maior número de certificações de qualidade da bebida no país, respondendo por 30% da produção, sendo o segundo que mais exporta.
- Temos marcas muito premiadas nacional e mundialmente. Num intervalo de 12 meses, tivemos mais de 40 premiações de relevância - explica a presidente da Associação dos Produtores da Cachaça do Rio de Janeiro (Apacerj), Katia do Espírito Santo.
O encontro na Casa do Artesanato teve o objetivo de promover a cachaça fluminense, mostrando a qualidade, sustentabilidade e particularidade dessa bebida, usada para fazer o drinque mais famoso do Brasil – a caipirinha –, mas que cada vez mais também vem sendo apreciada pura.
- Nosso objetivo é tornar a cachaça produzida no Rio mais conhecida por sua qualidade e seu característico sabor, o que a torna diferenciada para atender o mercado não só do país, mas também internacional. Temos empresas produtoras em todo o Estado, do interior à Região Metropolitana - avalia a subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio.
A programação fez parte da exposição Energia do Artesanato na Copa, também realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e que continua com a venda de peças produzidas por artesãos fluminenses. A visitação é gratuita, das 9h às 18h, e está aberta ao público na Casa do Artesanato, que fica na Rua Real Grandeza, número 293, em Botafogo.
A mostra ficará até o dia 11 de julho e vem recebendo a visita de turistas de diversos lugares do país e do mundo, que visitam a cidade por causa da Copa.
- Desde o início da exposição, mais de 3 mil pessoas já conheceram a qualidade do trabalho feito pelos artesãos fluminenses. E a venda desses produtos já ultrapassou R$ 35 mil, o que contribui diretamente para a renda de tantas famílias que vivem dessa atividade - explica Dulce Ângela.
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