A taxa de
distorção idade-série corresponde aos estudantes com pelo menos dois anos de
atraso escolar. Os dados referentes aos colégios de Miracema reunidos na tabela
abaixo são do Censo Escolar do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais
Anísio Teixeira (Inep).
Ensino
Fundamental
Como era de se esperar, as taxas mais baixas de distorção idade-série são dos colégios particulares: SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo (3,4%), Colégio Cenecista Nossa Senhora das Graças (4,5%), Escola Nossa Senhora do Bom Conselho (7,3%), ....
Como era de se esperar, as taxas mais baixas de distorção idade-série são dos colégios particulares: SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo (3,4%), Colégio Cenecista Nossa Senhora das Graças (4,5%), Escola Nossa Senhora do Bom Conselho (7,3%), ....
Na rede
pública, a maioria dos colégios municipais apresentaram taxas mais baixas do
que as escolas estaduais: E M Homero Linhares (10%), E M Professora Solange
Coutinho Moreira (22%), E M Assad João (22,8%), E M Francisco Benedito (26,7%),
CE Deodato Linhares (33,3%), ...
As taxas mais elevadas são dos Colégios Estaduais Ferreira da Luz (76,2%) e Prudente de Morais (72,2%).
Mais
importante do que taxas baixas ou elevadas é o avanço das escolas em reduzir a
distorção idade-série. Neste quesito, destacaram-se em redução de 2012 para
2013 os seguintes colégios: SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo (-66,34%), E
M Francisco Benedito (-51,98%), EM Assad João (-34,67%), ... No
outro extremo, na EM Sônia do Amaral Torres a referida distorção aumentou 44,10%.
Ensino Médio
Novamente os
colégios SEC - Sistema de Ensino Contemporâneo e Cenecista Nossa Senhora
das Graças destacaram-se com as taxas mais baixas: 4,2% e 5,3%, respectivamente.
Todavia, a distorção idade-série de 2012 para 2013 nestes colégios aumentou de 2,7%
para 4,2% e de 3,7% para 5,3%,
respectivamente, o que representa as variações mais elevadas de todos os colégios.
Também são
dos Colégios Estaduais Prudente de Moraes e Ferreira da Luz as taxas mais
elevadas do ensino médio: 84,9% e 66,4%, respectivamente.
“Diversas
pesquisas mostram que a reprovação não melhora o desempenho. Não há ganho por
reprovação, não há ganho para o sistema educativo, que acaba bancando um ano a
mais desse aluno e não há ganho para o aluno, que perde um ano da vida para
complementar a etapa", analisa a gerente da Área Técnica do movimento
Todos pela Educação, Alejandra Meraz Velasco (texto extraído de matéria publicada na Agência Brasil).
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