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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Obras para alívio de cheias dos rios Pomba e Muriaé são anunciadas

Segundo secretário estadual do Ambiente, elas começam no mês de julho.
Intervenções receberão investimentos de aproximadamente R$ 653 mi.
 


Do G1 Norte Fluminense

Rio Muriaé em Itaperuna (Foto: Reprodução/TV Globo)
O secretário estadual do Ambiente, Carlos Portinho, anunciou nesta sexta-feira (2) que as obras para alívio de cheias dos rios Pomba e Muriaé, localizados no Norte e Noroeste fluminense, começam em julho e irão atender cerca de 200 mil moradores e trabalhadores dos municípios de Italva, Laje de Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Cardoso Moreira e Itaperuna.

“Essas obras têm caráter de urgência. A cada verão, a população dessas cidades fica sobressaltada com a possibilidade de novas enchentes. Por isso, não podemos esperar a chegada do próximo período de chuvas para mais uma vez contar os números de desabrigados, feridos e mortos”, afirmou Carlos Portinho.

De acordo com a secretaria, as intervenções, que receberão investimentos de aproximadamente R$ 653 milhões, abrangem a construção de duas barragens e dois extravasores, além de obras de retirada de pedras e de retirada de areia e lama, drenagem e urbanização.

Ainda segundo a secretaria, serão construídas duas barragens para o controle de cheias e dois extravasores no rio Muriaé, antes das cidades de Laje do Muriaé e de Itaperuna. As barragens têm por finalidade desviar, em momentos de fortes chuvas, as águas excedentes do Rio Muriaé, para fora dos seus limites urbanos. As águas excedentes serão desviadas para um canal, retornando para o leito do rio em trecho após as cidades.

De acordo com Carlos Portinho, os moradores de Italva, Cardoso Moreira e Santo Antônio de Pádua começarão a sentir os efeitos das intervenções já no verão 2015. As chuvas de 2012 deixaram 19 mortos, mais de 12 mil desalojados e 3.340 desabrigados. Além do impacto social, as enchentes causam grandes prejuízos à economia da região. Segundo dados de pesquisa realizada pela Firjan, só em janeiro de 2012, as chuvas causaram um prejuízo de R$ 30 milhões às empresas que atuam na região.

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