Os dados são da pesquisa Déficit Habitacional Municipal no Brasil 2010,
da Fundação João Pinheiro, em parceria com o Ministério das Cidades, a partir
dos números do Censo 2010. O estudo, que pela primeira vez analisou todas as
cidades do país, apontou déficit de 6,940 milhões de unidades, sendo 85% na
área urbana. Para os pesquisadores, o conceito de déficit não significa falta
de casas, mas sim más condições, o que inclui desde moradias precárias até
aluguéis altos demais.
Na pesquisa da Fundação João Pinheiro, quatro componentes somados formam o cálculo do déficit habitacional. São eles: domicílios precários, isto é, os improvisados (imóvel comercial, pontes, viadutos) e rústicos (palha e madeira aproveitada); coabitação familiar, quando há mais de uma família por domicílio; ônus excessivo com aluguel urbano, quando a família tem renda de até três salários mínimos e gasta 30% ou mais com aluguel; e ainda o adensamento excessivo de domicílios alugados, que se caracteriza quando há acima de três moradores por dormitório.
A inadequação de domicílios - falta de água, de banheiro, de saneamento - não faz parte do cálculo do déficit. Coordenadora da pesquisa, Adriana Ribeiro explica que “para os domicílios enquadrados em algum critério de déficit não se investiga a inadequação. Partimos do pressuposto de que, resolvendo o déficit, inadequações estarão sanadas”.
O déficit habitacional relativo - aquele que compara o déficit habitacional ao total de domicílios do local analisado - no Noroeste Fluminense (7,75%) ficou abaixo do déficit no Estado do Rio (9,81%), tendo em Miracema, conforme o gráfico abaixo, o maior déficit relativo da região (8,99%).
Na pesquisa da Fundação João Pinheiro, quatro componentes somados formam o cálculo do déficit habitacional. São eles: domicílios precários, isto é, os improvisados (imóvel comercial, pontes, viadutos) e rústicos (palha e madeira aproveitada); coabitação familiar, quando há mais de uma família por domicílio; ônus excessivo com aluguel urbano, quando a família tem renda de até três salários mínimos e gasta 30% ou mais com aluguel; e ainda o adensamento excessivo de domicílios alugados, que se caracteriza quando há acima de três moradores por dormitório.
A inadequação de domicílios - falta de água, de banheiro, de saneamento - não faz parte do cálculo do déficit. Coordenadora da pesquisa, Adriana Ribeiro explica que “para os domicílios enquadrados em algum critério de déficit não se investiga a inadequação. Partimos do pressuposto de que, resolvendo o déficit, inadequações estarão sanadas”.
O déficit habitacional relativo - aquele que compara o déficit habitacional ao total de domicílios do local analisado - no Noroeste Fluminense (7,75%) ficou abaixo do déficit no Estado do Rio (9,81%), tendo em Miracema, conforme o gráfico abaixo, o maior déficit relativo da região (8,99%).
De acordo com a tabela abaixo, Miracema apresenta, depois de Itaperuna que tem população mais de três vezes maior, os maiores déficits
habitacionais para os domicílios com rendimento acima de seis salários mínimos.
O blog foi em busca das informações referentes ao déficit habitacional no Noroeste Fluminense após matéria publicada no O Globo deste domingo (link para O Globo). Inclusive os três primeiros parágrafos desta postagem são da referida matéria do O Globo.
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