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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Noroeste Fluminense sedia novas unidades de conservação

Áreas terão 19.584 hectares e vão proteger 295 nascentes e cinco espécies ameaçadas

Em mais uma ação para preservação e recuperação da Mata Atlântica, o Noroeste Fluminense ganha seis unidades municipais de conservação ambiental. As áreas terão 19.584 hectares e vão proteger 295 nascentes e cinco espécies de animais ameaçadas de extinção. Para partes devastadas, está previsto o plantio de 24 milhões de mudas.

A criação das unidades é resultado do trabalho conjunto das prefeituras e do Governo do Estado através dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica. As áreas ficam em São Fidélis, Porciúncula, Cambuci, Aperibé e duas em Natividade. Os municípios têm 62,5 mil hectares da mata e potencial de reflorestamento de 74,9 mil hectares.

Estudos técnicos definiram categorias

– Entendemos que é a região que tem menos cobertura vegetal e que precisa de incentivos e projetos. Os remanescentes de Mata Atlântica ainda existentes e com alto grau de biodiversidade precisam ser preservados. Os planos de conservação preveem uma série de ações, e consideramos que o Noroeste tem cinco corredores prioritários que, unidos, formam as unidades – explicou Alba Simon, superintendente de Biodiversidade da Secretaria do Ambiente.

A categoria de conservação selecionada varia de acordo com o objetivo de cada área, como Refúgios de Vida Silvestre (RVS), Áreas de Proteção Ambiental (APA) e Monumentos Naturais (Mona). As definições foram feitas a partir de estudos técnicos. As ações de recuperação e proteção são criadas em articulação com outros órgãos, como o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) e a Secretaria de Agricultura. 

Imprensa RJ

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