Plantação irrigada da variedade conilon transformou a vida de família em Campos
Pelo
segundo ano consecutivo, o agricultor familiar Ludgero Pereira da
Silva, da localidade Espírito Santinho, microbacia Córrego do Açude, em
Campos dos Goytacazes, comemora o sucesso da colheita do café conilon.
Para marcar o início da safra, Ludgero, mais conhecido pelo apelido Gel,
recebeu 160 pessoas, entre agricultores, estudantes e técnicos rurais,
para um dia de campo, promovido pela Emater-Rio, vinculada à secretaria
estadual de Agricultura, na última semana.
Além de bons resultados com a lavoura, Gel comemorou o retorno do filho mais velho ao trabalho no campo. Douglas Gonçalves da Silva, de 23 anos, chegou a trabalhar na área urbana do município, mas resolveu voltar ao campo depois que o pai começou a investir no café e na melhoria da criação de vacas leiteiras.
Em depoimento que emocionou os pais, os técnicos e os estudantes presentes, Douglas revelou ter concluído o curso de técnico agrícola e explicou porque voltou a estudar.
- Eu pensei: e o dia em que eu não tiver meu pai, e se os consultores e os técnicos da Emater forem embora? O trabalho todo do meu pai vai se acabar? Por isso resolvi estudar, para saber tocar a nossa propriedade, e agora vou investir aqui para ter um bom salário - disse, animado, o jovem que pretende plantar dez mil pés de café, ainda este ano, em três hectares cedidos pelo pai, numa área de morro.
A propriedade de Gel produz acima da média da região e do estado vizinho, o Espírito Santo, onde a cultura do café é também uma tradição. No ano passado, a propriedade atingiu a média de 80 sacos de 60 quilos de café por hectare. Este ano, a média deve se manter porque, mesmo tendo lavoura irrigada, Gel enfrentou a estiagem no início do ano e viu seu açude secar. No estado vizinho, a médica por hectare é de 30 sacos.
- Apesar da seca, a propriedade dele é um sucesso. Ele já sabe trabalhar bem a lavoura e agora vai fazer volume de renda aumentando a plantação. O investimento no café melhorou a renda familiar e fez com que o filho quisesse trabalhar com ele. Isso é um sucesso maior ainda - disse o engenheiro agrônomo Glauco Lessa, um dos consultores que prestam assistência na propriedade.
Para resolver o problema da falta de água, Gel vai receber incentivo do Programa Rio Rural para a proteção de uma área de nascente e para aumentar a área irrigada. Mas ele planeja também investir por conta própria na recuperação da mata ciliar do açude e do córrego que corta sua propriedade.
Os planos vão além do café e das práticas ambientais. Os investimentos no rebanho leiteiro vão continuar. Técnico executor do Rio Rural na microbacia, Alarcon de Miranda fala que o agricultor está cuidando da propriedade como uma empresa de sucesso.
- Eles são, sem dúvida, um exemplo para os outros agricultores familiares - revelou o extensionista.
- Estamos muito satisfeitos com os resultados do nosso trabalho. Graças a Deus deu tudo certo e estamos dispostos a mais trabalho para conseguirmos ainda mais sucesso - acrescentou o agricultor.
Um dos estudantes do grupo de 52 alunos do Instituto Federal Fluminense (IFF), que participou do dia de campo, José Ronaldo Degli Esposti Filho, de 17 anos, gostou do que viu na aula prática.
- Valeu o esforço para vir à lavoura. É muito interessante - disse.
Imprensa RJ
Além de bons resultados com a lavoura, Gel comemorou o retorno do filho mais velho ao trabalho no campo. Douglas Gonçalves da Silva, de 23 anos, chegou a trabalhar na área urbana do município, mas resolveu voltar ao campo depois que o pai começou a investir no café e na melhoria da criação de vacas leiteiras.
Em depoimento que emocionou os pais, os técnicos e os estudantes presentes, Douglas revelou ter concluído o curso de técnico agrícola e explicou porque voltou a estudar.
- Eu pensei: e o dia em que eu não tiver meu pai, e se os consultores e os técnicos da Emater forem embora? O trabalho todo do meu pai vai se acabar? Por isso resolvi estudar, para saber tocar a nossa propriedade, e agora vou investir aqui para ter um bom salário - disse, animado, o jovem que pretende plantar dez mil pés de café, ainda este ano, em três hectares cedidos pelo pai, numa área de morro.
A propriedade de Gel produz acima da média da região e do estado vizinho, o Espírito Santo, onde a cultura do café é também uma tradição. No ano passado, a propriedade atingiu a média de 80 sacos de 60 quilos de café por hectare. Este ano, a média deve se manter porque, mesmo tendo lavoura irrigada, Gel enfrentou a estiagem no início do ano e viu seu açude secar. No estado vizinho, a médica por hectare é de 30 sacos.
- Apesar da seca, a propriedade dele é um sucesso. Ele já sabe trabalhar bem a lavoura e agora vai fazer volume de renda aumentando a plantação. O investimento no café melhorou a renda familiar e fez com que o filho quisesse trabalhar com ele. Isso é um sucesso maior ainda - disse o engenheiro agrônomo Glauco Lessa, um dos consultores que prestam assistência na propriedade.
Para resolver o problema da falta de água, Gel vai receber incentivo do Programa Rio Rural para a proteção de uma área de nascente e para aumentar a área irrigada. Mas ele planeja também investir por conta própria na recuperação da mata ciliar do açude e do córrego que corta sua propriedade.
Os planos vão além do café e das práticas ambientais. Os investimentos no rebanho leiteiro vão continuar. Técnico executor do Rio Rural na microbacia, Alarcon de Miranda fala que o agricultor está cuidando da propriedade como uma empresa de sucesso.
- Eles são, sem dúvida, um exemplo para os outros agricultores familiares - revelou o extensionista.
- Estamos muito satisfeitos com os resultados do nosso trabalho. Graças a Deus deu tudo certo e estamos dispostos a mais trabalho para conseguirmos ainda mais sucesso - acrescentou o agricultor.
Um dos estudantes do grupo de 52 alunos do Instituto Federal Fluminense (IFF), que participou do dia de campo, José Ronaldo Degli Esposti Filho, de 17 anos, gostou do que viu na aula prática.
- Valeu o esforço para vir à lavoura. É muito interessante - disse.
Imprensa RJ
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