O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realiza nesta segunda-feira (27/05),
Dia da Mata Atlântica, solenidade de entrega de certificados definitivos para
16 novas Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs), totalizando 4.576
hectares de vegetação nativa preservada. Deste total, a Reserva Ambiental
Fazenda Caruara S/A, do empresário Eike Batista, em São João da Barra, detém
3.844 hectares, tornando-se a maior RPPN do estado e a maior em restinga no
Brasil.
Com as novas certificações, sobe de 43 para 59 o número de reservas criadas no âmbito do Programa Estadual de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural, desde 2008. São ao todo 6.100 hectares de áreas protegidas de proprietários particulares que participam de forma significativa na preservação e conservação da biodiversidade no estado. A previsão é a de que até o fim do ano mais 500 hectares sejam reconhecidos pelo Inea como reservas particulares.
Consideradas estratégicas para a conservação da Mata Atlântica, já que 80% dos remanescentes deste bioma no estado se encontram em terras privadas, as RPPNs fortalecem os corredores ecológicos de unidades de conservação no estado e contribuem para a proteção de nascentes e cursos d'água, de entorno de lagoas e represas, entre outros serviços ambientais.
Atualmente, 22 municípios fluminenses contam com reservas particulares estaduais. Nova Friburgo possui o maior número, com 12/ 320 hectares; seguido de Silva Jardim, com nove/ 206 hectares, e Varre-Sai, com 8/ 125,5 hectares. Ainda que sejam áreas protegidas, a legislação permite a realização de atividades de pesquisa, educação ambiental e lazer nestas unidades.
O secretário do Ambiente, Carlos Minc, a presidente do Inea, Marilene
Ramos, e a coordenadora de Mecanismos de Proteção Biodiversidade da Diretoria
de Biodiversidade de Áreas Protegidas (Dibap/Inea), Daniela Pires, participarão
da solenidade juntamente com os proprietários de reservas particulares.
Daniela Pires define as reservas particulares como verdadeiras unidades de
conservação:
- As RPPNs são unidades de conservação que dão certo porque nascem da
vontade do próprio dono. Como estão situadas no entorno das unidades de
conservação públicas de proteção integral (parques estaduais, reservas
biológicas etc), formam verdadeiros corredores ecológicos de biodiversidade sem
custo para o estado.
Com informações da Imprensa RJ
Com informações da Imprensa RJ
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