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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Posse da nova presidenta do Tribunal de Justiça


Desembargadora Leila Mariano é a primeira mulher a ocupar o cargo

A solenidade de posse da nova presidenta do Tribunal de Justiça do Rio para o biênio de 2013 e 2014, desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano, aconteceu no plenário do TJ, no Centro, ontem (4/02).

Eleita em 3 de dezembro de 2012, com 161 votos, a magistrada substitui o desembargador Manoel Alberto Rebêlo e entra para a história do tribunal fluminense como a primeira mulher a ocupar o cargo.

- Sei da importância histórica desse momento em que, após 262 anos, uma mulher é empossada na presidência do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro. Ao lado da alegria de ser estar mulher, tenho consciência da responsabilidade que estou assumindo – disse a nova presidenta do TJ, em seu discurso de posse.

O evento contou com a presença do governador Sérgio Cabral, do vice-governador Luis Fernando Pezão, do prefeito do Rio Eduardo Paes e do ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux. Também foram empossados o novo corregedor-geral da Justiça do Estado, Valmir de Oliveira Silva, e os membros das Comissões de Regimento Interno e de Legislação e Normas.

Uma das principais metas de Leila Mariano à frente do TJ é contribuir para a redução do congestionamento de processos que se acumulam no sistema judiciário.

- Precisamos analisar as variáveis que atravancam nossos cartórios, que paralisam o andamento processual e frustram juízes, servidores, advogados e partes. Além de se buscar reduzir a demanda ajuizada, impõe-se a disseminação na sociedade de uma política de pacificação, em que os indivíduos se empenhem a buscar, eles próprios, as soluções para seus pequenos conflitos – afirmou a desembargadora, que em sua gestão, deverá instalar sete Câmaras Cíveis criadas pela Lei Estadual n°6.375/12, das quais cinco são especializadas em matéria do consumidor:

- Essas Câmaras vão propiciar uniformização e segurança nas decisões concernentes a esse segmento tão sensível. Não poderemos criar ou prover mais cargos, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas faremos uma reestruturação e remanejamentos para possibilitar a instalação dessas Câmaras Cíveis - concluiu a nova presidenta do TJ.

Com informações da Imprensa RJ

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