Nesta quinta-feira (30/8), foi realizada em Santo Antônio de Pádua a
segunda audiência pública para debater com a população das regiões Norte
e Noroeste Fluminenses os cinco projetos de controle de cheias que o
governo do estado irá implantar em dois anos nos rios Muriaé e Pomba,
que periodicamente transbordam em ocasiões de muita chuva e causam
inúmeros danos materiais e até de vidas humanas. Com a presença do
vice-governador e coordenador de Infraestrutura do Estado, Luiz Fernando
Pezão, a reunião ocorreu no Teatro Municipal Geraldo Tavares André, no
centro da cidade.
O interesse da população foi tanto pela obra que vai acabar com o sofrimento de décadas dos moradores que o local ficou pequeno para acomodar tanta gente. Do morador a empresários, técnicos em geologia, engenheiros, empresários, produtores rurais e líderes políticos, dentre eles o prefeito José Renato, havia representação de todas classes sociais do município. Eram mais de 200 pessoas presentes para ouvir e apresentar ideias e sugestões ao projeto destinado ao Rio Pomba, que terá muros de gabião e de aterro e dragagem de 1,5 milhão de metros cúbicos em um extenso trecho do curso d´água em área urbana. Serão ainda regularizados 7,5 mil metros do leito do rio e reforçada uma ponte.
A plateia foi muito participativa, e, entre as sugestões, houve quem propusesse que as obras de alguma forma pudessem impulsionar o turismo na cidade, através do rio. Outro participante propôs a criação de um comitê de acompanhamento formado por representantes da cidade, prontamente aceito pelo subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria do Ambiente, Antônio da Hora, ao abrir as oportunidades para intervenções da plateia, após o término da apresentação.
Ainda serão realizadas outras três audiências públicas, em datas a serem marcadas, em Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira, outras cidades contempladas com as obras de contenção de enchentes. Satisfeito, Pezão reafirmou a convicção de que até o fim do ano o governo do estado poderá iniciar a série de obras.
- Em décadas os problemas vêm ocorrendo e se acumulando sistematicamente e ninguém fez nada para acabar de vez com as enchentes. A gente, porém, não quer enfiar os projetos pela goela das pessoas e, por isso, estamos aqui ouvindo sugestões que os enriqueçam. Mas refirmo, vamos fazê-los. Vontade política e recursos o nosso governo têm para tocar essas obras - afirmou Pezão.
Assim como em Laje de Muriaé, a maioria aprovou as propostas do governo do estado. Os projetos terão um tempo de recorrência de 25 anos. Mais de 200 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com o controle do fluxo de água dos dois rios em época de muita chuva. Por se situarem mais à foz do Rio Paraíba do Sul, onde deságuam o Muriaé e o Pomba, Campos dos Goytacazes e São João da Barra também se beneficiarão indiretamente com a implantação dos sistemas de mitigação de cheias.
O edital de licitação das obras, orçadas em R$ 602 milhões, será lançado tão logo se encerrem as audiências públicas. Os recursos virão do empréstimo concedido pelo Banco do Brasil ao Governo do Estado, além do Tesouro estadual. A previsão é de que as obras comecem no fim deste ano e sejam concluídas em dois anos.
O interesse da população foi tanto pela obra que vai acabar com o sofrimento de décadas dos moradores que o local ficou pequeno para acomodar tanta gente. Do morador a empresários, técnicos em geologia, engenheiros, empresários, produtores rurais e líderes políticos, dentre eles o prefeito José Renato, havia representação de todas classes sociais do município. Eram mais de 200 pessoas presentes para ouvir e apresentar ideias e sugestões ao projeto destinado ao Rio Pomba, que terá muros de gabião e de aterro e dragagem de 1,5 milhão de metros cúbicos em um extenso trecho do curso d´água em área urbana. Serão ainda regularizados 7,5 mil metros do leito do rio e reforçada uma ponte.
A plateia foi muito participativa, e, entre as sugestões, houve quem propusesse que as obras de alguma forma pudessem impulsionar o turismo na cidade, através do rio. Outro participante propôs a criação de um comitê de acompanhamento formado por representantes da cidade, prontamente aceito pelo subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais da Secretaria do Ambiente, Antônio da Hora, ao abrir as oportunidades para intervenções da plateia, após o término da apresentação.
Ainda serão realizadas outras três audiências públicas, em datas a serem marcadas, em Itaperuna, Italva e Cardoso Moreira, outras cidades contempladas com as obras de contenção de enchentes. Satisfeito, Pezão reafirmou a convicção de que até o fim do ano o governo do estado poderá iniciar a série de obras.
- Em décadas os problemas vêm ocorrendo e se acumulando sistematicamente e ninguém fez nada para acabar de vez com as enchentes. A gente, porém, não quer enfiar os projetos pela goela das pessoas e, por isso, estamos aqui ouvindo sugestões que os enriqueçam. Mas refirmo, vamos fazê-los. Vontade política e recursos o nosso governo têm para tocar essas obras - afirmou Pezão.
Assim como em Laje de Muriaé, a maioria aprovou as propostas do governo do estado. Os projetos terão um tempo de recorrência de 25 anos. Mais de 200 mil pessoas serão beneficiadas diretamente com o controle do fluxo de água dos dois rios em época de muita chuva. Por se situarem mais à foz do Rio Paraíba do Sul, onde deságuam o Muriaé e o Pomba, Campos dos Goytacazes e São João da Barra também se beneficiarão indiretamente com a implantação dos sistemas de mitigação de cheias.
O edital de licitação das obras, orçadas em R$ 602 milhões, será lançado tão logo se encerrem as audiências públicas. Os recursos virão do empréstimo concedido pelo Banco do Brasil ao Governo do Estado, além do Tesouro estadual. A previsão é de que as obras comecem no fim deste ano e sejam concluídas em dois anos.
Com informações da Imprensa RJ
Em Laje do Muriaé, será construído um extravasor, sistema de desvio do excesso de água para um reservatório. Quando este encher, a água será conduzida por um canal de quase 6 km de extensão, para ser despejada novamente no rio, alguns quilômetros abaixo da cidade. Um sistema semelhante será implantado na cidade de Itaperuna. Em Italva e Cardoso Moreira, também banhados pelo rio Muriaé, será feito o rebaixamento da calha do rio. Já as medidas para controle de cheias do rio Pomba preveem a aplicação de um conjunto de obras de drenagem, derrocamento de rochas, construção de diques de gabião e diques de aterro nas margens, em Pádua.
ResponderExcluirFonte: Imprensa RJ de 03/09.