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sexta-feira, 23 de março de 2012

Rio Rural avalia projetos de criação de galinhas caipiras

Emater-Rio prepara produtores rurais de São José de Ubá para a próxima etapa do projeto

O Rio Rural, da Secretaria de Agricultura, está avaliando 33 subprojetos de criação de galinhas caipiras, implantados no município de São José de Ubá. No total, o programa investiu R$ 56.760,00 em “kits galinha” nas microbacias Córrego de Ubá e Santa Maria. Concluída a primeira etapa dos projetos iniciados no segundo semestre de 2010, com o fim do período produtivo das aves, a Emater-Rio promoveu um seminário nos dias 14 e 15 de março. O objetivo foi apurar os resultados e orientar os produtores para a segunda etapa, corrigindo possíveisf alhas e aprimorando a atividade.

Organizado pela técnica executora do Rio Rural e supervisora do escritório local da Emater-Rio, Norma Lúcia Vieira dos Santos, o seminário contou com a participação do médico veterinário José Henrique Carvalho Moraes, gerente de pequenos e médios animais da Emater-Rio, que proferiu palestra e visitou propriedades rurais, verificando caso a caso como a criação das aves foi empreendida pelos produtores. O projeto de criação de galinhas caipiras contribui para a geração de renda e segurança alimentar das famílias rurais, garantindo uma alimentação rica em proteínas na mesa do agricultor.

Vinte e cinco produtores participaram, e a grande maioria se mostrou satisfeita com a atividade. Eles obtiveram, em média, 8 ovos por dia, que renderam 110 dúzias em seis meses. Mas, na avaliação de José Henrique, este resultado está abaixo do potencial das aves.

- Pequenos detalhes fazem toda a diferença, por isso é importante ver o procedimento adotado por cada produtor. A atividade tem de ser lucrativa para todos eles - disse.

Para a extensionista Norma Lúcia, adequações são necessárias para que haja maior rentabilidade.

- A criação de galinhas poedeiras é importante, porque a mulher participa. Enquanto o marido está na lavoura, ela cuida das aves. Além disso, agrega valor nutricional à alimentação da família, pois os ovos excedentes são consumidos - disse a técnica executora do Rio Rural.

Moradores da comunidade Vila Mangueira, na microbacia Córrego de Ubá, o produtor Hamilton Estefaneli Araújo e sua esposa Zilnéia estão ansiosos para comprar novas aves.

- Não tínhamos dinheiro para fazer um galinheiro apropriado, porque o de bambu acaba muito rápido. Ser beneficiada por este projeto foi muito bom. A venda dos ovos ajuda bastante - lembrou Zilnéia.

Ela e o marido vivem da olericultura, com o cultivo de tomate, pepino, arroz e milho.

Outra produtora satisfeita é Jacelma do Prado Silva, que optou pela criação mista, com aves poedeiras e de corte. José Henrique explicou que é preciso fazer adequações neste caso, e a produtora disse que seguirá a orientação.

- É por isso que temos de participar das reuniões, para aprendermos a trabalhar bem. Consegui boa renda com a venda dos ovos e das aves, vou continuar me dedicando à criação de galinhas - afirmou Jacelma.

Fonte: Imprensa RJ

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