Situação no distrito de Outeiro, onde dique se rompeu, está normalizada
A situação no distrito de Outeiro, na cidade de Cardoso Moreira, no norte fluminense, onde um dique se rompeu na noite de ontem (8) com a força do Rio Muriaé, está normalizada, informou a Defesa Civil de Campos, município vizinho, que prestou os primeiros socorros às mais de 40 famílias atingidas. A forte chuva da madrugada de sábado (7) parou e as águas do Muriaé baixaram, mas a cidade continua em situação de emergência, além de mais seis municípios.
No momento do rompimento do dique, o subsecretário de Defesa Civil de Campos, major Edson Pessanha, estava na localidade de Três Vendas, em Campos, vizinha de Cardoso Moreira, que ficou completamente alagada após o rompimento de um trecho da BR-356 que servia de barreira para conter as águas do rio.
“Estávamos com um caminhão de bombeiros a cerca de dois quilômetros do local onde o dique se rompeu e conseguimos realizar uma intervenção rápida e remover as famílias em situação de risco. Estamos com um abrigo de emergência 24 horas e controlando as águas do rio. Hoje, vamos continuar o trabalho de remoção das famílias que ainda estão lá”.
No momento do rompimento do dique, o subsecretário de Defesa Civil de Campos, major Edson Pessanha, estava na localidade de Três Vendas, em Campos, vizinha de Cardoso Moreira, que ficou completamente alagada após o rompimento de um trecho da BR-356 que servia de barreira para conter as águas do rio.
“Estávamos com um caminhão de bombeiros a cerca de dois quilômetros do local onde o dique se rompeu e conseguimos realizar uma intervenção rápida e remover as famílias em situação de risco. Estamos com um abrigo de emergência 24 horas e controlando as águas do rio. Hoje, vamos continuar o trabalho de remoção das famílias que ainda estão lá”.
De acordo com o subsecretário, em Três Vendas cerca de 30 pessoas ainda insistem em ficar no segundo andar ou na laje das casas. “Essas famílias foram as mesmas que se negaram a sair nas enchentes anteriores, por isso dificilmente devem sair dessa vez. Estamos levando comida e dando suporte com barcos”, explicou o major. Cerca de 500 famílias foram removidas de Três Vendas, que ainda está tomada pelas águas do Muriaé.
Em 2007, o Rio Muriaé já havia destruído parte da BR-356 e alagado Três Vendas. Os moradores ficaram quatro meses com suas casas sob as águas e perderam tudo.
Nesta manhã, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) realiza ação para desobstruir barreira que interdita uma das principais vias de acesso entre Cardoso Moreira e Campos.
De acordo com a Secretaria de Defesa Civil do Rio, até a noite de ontem, 10.759 pessoas estavam desalojadas e 3.980 desabrigadas em todo o estado por conta das chuvas. Itaperuna, Italva e Laje do Muriaé foram os municípios que apresentaram o maior índice de chuvas - um acumulado de 100mm em 24 horas.
Em 2007, o Rio Muriaé já havia destruído parte da BR-356 e alagado Três Vendas. Os moradores ficaram quatro meses com suas casas sob as águas e perderam tudo.
Nesta manhã, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) realiza ação para desobstruir barreira que interdita uma das principais vias de acesso entre Cardoso Moreira e Campos.
De acordo com a Secretaria de Defesa Civil do Rio, até a noite de ontem, 10.759 pessoas estavam desalojadas e 3.980 desabrigadas em todo o estado por conta das chuvas. Itaperuna, Italva e Laje do Muriaé foram os municípios que apresentaram o maior índice de chuvas - um acumulado de 100mm em 24 horas.
Fonte: Agência Brasil - 09/01/2012 - 9h43
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