VALOR MÉDIO E RAZÃO (DA MÉDIA) DO RENDIMENTO MENSAL TOTAL NOMINAL DAS PESSOAS DE 10 ANOS OU MAIS DE IDADE, RESIDENTES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES, POR COR OU RAÇA, SEGUNDO OS MUNICÍPIOS DO NOROESTE FLUMINENSE
O Censo Demográfico IBGE 2010 indica que os rendimentos médios mensais de brancos dos municípios do Noroeste são inferiores aos mesmos rendimentos de brancos do país (R$ 1.538). Indica ainda que os rendimentos médios mensais das demais raças do Noroeste são também menores do que os do país: pretos (834), pardos (R$ 845), amarelos (R$ 1.574) e indígenas (R$ 735).
Os maiores rendimentos médios mensais de brancos do Noroeste são os dos municípios: Itaperuna (R$ 1.323), Natividade (R$ 1.265), Porciúncula (R$ 1.243), Miracema (R$ 1.231), Bom Jesus do Itabapoana (R$ 1.203), ...
Enquanto nas demais raças, os maiores rendimentos médios mensais são dos municípios:
Os maiores rendimentos médios mensais de brancos do Noroeste são os dos municípios: Itaperuna (R$ 1.323), Natividade (R$ 1.265), Porciúncula (R$ 1.243), Miracema (R$ 1.231), Bom Jesus do Itabapoana (R$ 1.203), ...
Enquanto nas demais raças, os maiores rendimentos médios mensais são dos municípios:
- Preta - Itaperuna (R$ 679), Bom Jesus do Itabapoana (R$ 636), Aperibé (R$ 622), Porciúncula (R$ 618), Santo Antônio de Pádua (R$ 610), ...
- Parda - Itaperuna (R$ 818), Bom Jesus do Itabapoana (R$ 762), Natividade (R$ 725), Porciúncula (R$ 719), Miracema (R$ 716), ...
- Amarela – São José de Ubá (R$ 1.290), Porciúncula (R$ 1.007), Aperibé (R$ 915), Itaperuna (R$ 892), Itaocara (R$ 767), ...
- Indígena – Porciúncula (R$ 1.318), Laje do Muriaé (R$ 1.200), Santo Antônio de Pádua (R$ 1.156), Natividade (R$ 1.037), Itaperuna (R$ 710), ...
Valor médio do rendimento mensal total nominal das pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em domicílios particulares permanentes, por cor ou raça, segundo os municípios do Noroeste fluminense - 2010
Na razão entre a média dos rendimentos mensais de brancos/pretos dos municípios do Noroeste os maiores diferenciais mostram que a média dos rendimentos de brancos representa duas vezes a média dos rendimentos de pretos. Municípios onde a média dos rendimentos de brancos é o dobro ou mais da de pretos: Miracema (2,2), Natividade (2,1), Porciúncula (2,0), Itaperuna (2,0), ...
Razão entre brancos/pardos: Miracema (1,7), Natividade (1,7), Porciúncula (1,7), Laje do Muriaé (1,7), ...
Razão entre brancos/amarelos: Miracema (2,1), Laje do Muriaé (1,8), Natividade (1,7), Bom Jesus do Itabapoana (1,7), ...
Razão entre brancos/indígenas: São José de Ubá (2,3), Miracema (2,0), Itaperuna (1,9), Cambuci (1,8), ...
Razão entre pretos/pardos: Aperibé (1,0), São José de Ubá (1,0), Porciúncula (0,9), Laje do Muriaé (0,9),Santo antônio de Pádua (0,9), Cambuci (0,9), ...
Razão entre brancos/pardos: Miracema (1,7), Natividade (1,7), Porciúncula (1,7), Laje do Muriaé (1,7), ...
Razão entre brancos/amarelos: Miracema (2,1), Laje do Muriaé (1,8), Natividade (1,7), Bom Jesus do Itabapoana (1,7), ...
Razão entre brancos/indígenas: São José de Ubá (2,3), Miracema (2,0), Itaperuna (1,9), Cambuci (1,8), ...
Razão entre pretos/pardos: Aperibé (1,0), São José de Ubá (1,0), Porciúncula (0,9), Laje do Muriaé (0,9),Santo antônio de Pádua (0,9), Cambuci (0,9), ...
Razão entre médias do rendimento mensal total nominal, das pessoas de 10 anos ou mais de idade residentes em domicílios particulares permanentes, por cor ou raça, segundo os municípios do Noroeste fluminense - 2010
Análise do IBGE: população preta e parda passa a ser maioria (50,7%)
Nos últimos dez anos, a estrutura da população do Brasil mudou em termos de cor ou raça, com destaque para uma maior proporção das pessoas que se declaram como pretas e pardas, de 44,7% da população em 2000 para 50,7% em 2010. Destaca-se uma maior concentração de pretos e pardos no Norte e no Nordeste e, no Sudeste e Sul, uma maioria de pessoas da cor branca, o que acompanha os padrões históricos de ocupação do país.
A comparação das pirâmides etárias referentes aos anos de 2000 e 2010, segmentadas por cor ou raça, mostra que, para os três principais grupos, houve estreitamento da base da pirâmide, resultado da diminuição da fecundidade. Ao mesmo tempo, duas diferenças despontam já em 2000. Pretos e pardos mostram maior proporção de pessoas abaixo de 40 anos; já os brancos têm maior proporção de idosos – maiores de 65 anos e, principalmente, maiores de 80 anos de idade – o que provavelmente está ligado às diferenças de condições de vida e acesso a cuidados de saúde, bem como à participação desigual na distribuição de rendimentos. Os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximam do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735).
Na razão entre os rendimentos de brancos/pretos e brancos/pardos, os maiores diferenciais estavam nos municípios com mais de 500mil habitantes. Entre as capitais, destacam-se: Salvador, com brancos ganhando 3,2 vezes mais do que pretos, Recife (3,0) e Belo Horizonte (2,9). Entre brancos e pardos, São Paulo (2,7) aparece no topo da lista, seguida por Porto Alegre (2,3). Em terceiro lugar estão empatadas Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde brancos têm um rendimento 2,3 vezes maior do que pardos.
A comparação das pirâmides etárias referentes aos anos de 2000 e 2010, segmentadas por cor ou raça, mostra que, para os três principais grupos, houve estreitamento da base da pirâmide, resultado da diminuição da fecundidade. Ao mesmo tempo, duas diferenças despontam já em 2000. Pretos e pardos mostram maior proporção de pessoas abaixo de 40 anos; já os brancos têm maior proporção de idosos – maiores de 65 anos e, principalmente, maiores de 80 anos de idade – o que provavelmente está ligado às diferenças de condições de vida e acesso a cuidados de saúde, bem como à participação desigual na distribuição de rendimentos. Os rendimentos médios mensais dos brancos (R$ 1.538) e amarelos (R$ 1.574) se aproximam do dobro do valor relativo aos grupos de pretos (R$ 834), pardos (R$ 845) ou indígenas (R$ 735).
Na razão entre os rendimentos de brancos/pretos e brancos/pardos, os maiores diferenciais estavam nos municípios com mais de 500mil habitantes. Entre as capitais, destacam-se: Salvador, com brancos ganhando 3,2 vezes mais do que pretos, Recife (3,0) e Belo Horizonte (2,9). Entre brancos e pardos, São Paulo (2,7) aparece no topo da lista, seguida por Porto Alegre (2,3). Em terceiro lugar estão empatadas Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde brancos têm um rendimento 2,3 vezes maior do que pardos.
Nota: O IBGE informa que os resultados são preliminares do universo e que rendimento mensal total nominal igual a zero ou indeterminado não foram computados.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=O9wjq50ihbU
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