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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Escola de Itaperuna cria o Projeto Motivação Através de Metas

08/08/2011
Secretaria estadual de Educação

Cada aluno ganhou um ímã de geladeira personalizado, com suas notas e objetivos

Um novo acessório está mudando a rotina do Colégio Estadual Chequer Jorge, em Itaperuna. Desde a divulgação do plano de metas para as escolas – parte do Programa de Educação do Estado do Rio –, a unidade não é mais a mesma. Incentivados pelo professor de Ciências e Biologia Alexandro Cunha Silva, autor do Projeto Motivação Através de Metas, os estudantes avaliaram seus resultados do 1º bimestre e criaram metas individuais para os períodos subsequentes. Cada aluno ganhou um ímã de geladeira personalizado, com suas notas e objetivos. O apetrecho virou febre entre a garotada.

O ímã foi desenvolvido em formato de régua e marcações em verde, vermelho e amarelo para cada disciplina, de acordo com as notas obtidas e metas estipuladas. O adereço, com a foto de cada aluno, já estampa as geladeiras das famílias, que foram envolvidas pela escola no desafio por notas melhores.

- Queremos os pais participem, saibam como está o desempenho de seus filhos na escola e como podem ajudar. Estamos visitando pessoalmente nossos alunos aos sábados, e a receptividade tem sido grande. É importante o jovem saber que não é apenas mais um número na chamada. Nessas visitas, distribuímos balas e doces aos que estão com os ímãs expostos em casa. É um gesto simbólico, mas eles se sentem valorizados – explicou Alexandro, que vem percorrendo os bairros com o professor voluntário Marcos Paulo Capteville.

Alexandro já planeja outra ação de impacto: colocar na escola um mapa fiel dos bairros vizinhos, em tamanho ampliado, para que as casas dos alunos já visitados sejam assinaladas.

- Visitamos famílias de diferentes classes sociais. É um trabalho de campo emocionante e recompensador. Quem ainda não teve a surpresa, nos cobra. Já temos uma lista de alunos pedindo a visita. Vemos que eles aprovaram a iniciativa e se envolveram com o projeto. Muitos estão estudando em grupo para atingirem as metas. As aulas de reforço em Português e Matemática, realizadas no contraturno pelo Programa Mais Educação, estão lotadas. A adesão subiu em 80%. É grande o comprometimento deles - afirmou o professor.

Outras ideias nasceram no conselho de classe, como um formulário para o acompanhamento do trabalho dos professores – uma espécie de banco de boas práticas pedagógicas -; gráficos de médias por turma, que foram colocados em quadrinhos emoldurados nos corredores da escola; brindes para os melhores alunos e a divulgação, nas salas, dos estudantes que foram destaque no mês.

- Acho bacana a escola estar tão empenhada em cativar nossos filhos. Recebemos a visita dos professores e foi uma alegria. A meta aqui em casa é tirar nota 8 em tudo. E vejo que eles estão se esforçando para chegarem lá – disse a auxiliar de enfermagem Adriana de Souza sobre os filhos, Ivan, de 11 anos, e Juliana, de 13.

Diretora adjunta, Fabiana França Ferreira da Silva acredita que as próximas avaliações no colégio e do Saerjinho – exame interno das escolas da rede estadual – serão cada vez melhores.

- O projeto criou nos alunos a consciência de que as metas não são da escola ou dos professores, são deles próprios. A professora de Português do 9º ano aplicou um teste em sala recentemente e já notou avanços. Os resultados foram excelentes. Estamos orgulhosos com a dimensão que a iniciativa tomou. Despertamos novas expectativas e sonhos – disse a educadora.

5 comentários:

  1. Amigo Hélcio

    Qualquer atividade para ser bem sucedida precisa ser tocada por objetivos práticos bem definidos.

    Ou seja, como tanto cobrava nosso Amigo MUNDINHO: METAS.

    Uma das coisas mais importantes do Governo JK foi seu plano de metas. Para gerencia-lo, instalou em seu próprio palácio um Grupo, ao qual rotineiramente acompanhava pessial e diretamente, para se certificar de como estavam suas metas e determinar de imediata as providências que entedesse oportunas. Quer maior meta do que a construção de Brasília, em tão curto espsço de tempo, naquele perdido rincão do interior do Brasil?

    Que tenha êxito é o que desejamos.

    Abraços, saúde e Paz de Cristo.
    Luiz Carlos/MPmemória.

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  2. Luiz Carlos,

    Também acho que a definição de metas é um ótimo caminho para conseguir o almejado.

    Mas a construção de Brasília teve seu custo extrapolado para o Brasil por muitos anos. Foi no governo JK, que é considerado como um dos melhores, que a inflação tomou conta do país por muitos anos.

    Abraços,
    Helcio

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  3. Amigo Hélcio

    Votamos em JK mas acreditando que Brasília seria uma enganação. Contudo, não foi e tivemos que engolir, como quem engole óleo de recino. Contudo, não se pode deixar de reconhecer que foi um feito notável. Duvidamos que outro qualquer o teria realizado.

    A situação do Brasil era muito diferente dos dias de hoje. Muito mais carente de receita e de crédito. Havia uma ferrenha oposição e o presidente não legislava. Muita coisa só conseguiu do Congresso a duras penas e outras nem conseguiu. Reconstrução do Açude Orós, por exemplo, mas a efetuou sem aprovação de recursos financeiros para isto. Enfretou tentativas de golpes.

    JK diante das exigências do FMI teve que mandá-lo às favas, pois, não conseguiria cumprir suas metas. Construiu muitas outras obras de vulto: grandes rodovias de 1a. classe, açudes no Polígono das Secas, indústria automobilística buscando-a na Europa já que as tradicionais de USA não toporam seus planos, indústria naval etc. etc. etc. Fracassou em ferrovia.

    Nunca vimos num tão curto espaço de tempo tamanhas realizações no Brasil. O serviço público nos caçava a laço para trabalhar e não conseguia preencher suas vagas mais prioritárias. A iníciativa privada oferecia muito melhores condições de trabalho e ainda assim ficava pescando pessoal do serviço público.

    Obviamente isto teve um preço elevado, mas realmente a grande inflação veio nos governos seguintes principalmente na ditadura militar.

    Que governo com ou sem inflação conseguiu algo se quer próximo do JK? Ao nosso ver nenhum.

    Abraços, saúde e Paz de Cristo.
    Luiz Carlos/MPmemória.

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  4. Luiz carlos,

    Concordo com você.

    Dizem que o dragão da inflação nasceu no governo JK porque ele emitia mais dinheiro na Casa da Moeda, sem lastro, para fazer frente aos altos gastos de suas metas. Mas foi um dos melhores governos deste país sem dúvida nenhuma, conforme você descreveu.

    Abraços,
    Helcio

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  5. Amigo Hélcio

    É o que sempre disseram os opositores de JK, principalmente a UDN com Carlos Laderda etc.

    Sem dúvida, na impossibilidade de contar com crédito internacional, não dispondo de recursos internos bastantes à execução de suas metas, apelou a outras fontes críticáveis, como ao caixa da previdência social, à máquina de fazer moeda, à química orçamentária etc.

    Mas foi basicamente para investimento e não para custeio. Some-se o valor financeiro de tudo que realizou e se compare com o quanto gastou.

    Um engenheiro diretor da E. F. Nazaré, na Bahia, diante da imposssibilidade de obter verba orçamentária para comprar uma locomotiva Dieselétrica para a estrada, decidiu comprá-la com verba de custeio, sabendo que isto era ilegual, pois só tinha tração a vapor. Desta forma fez que a loco fosse faturada em componentes e não como uma unidade integral. Na prestação-de-contas, no MT, descobiram a farsa. Foi convocado pelo Ministro para prestar esclarecimentos. Disse da importância da loco à estrada e que reporia o gasto da União, mas ficaria com a loco. Resolveram deixar como estava. Coisas da administração pública.

    Quanto USA vem emitindo de dolares só para tampar os rombos do seu orçamento? Em julho mais um trilhão de dolares. Se vende novos tíulos do tesouro, tem que resgatar os vencidos. Ai como fechar o caixa? O pior é que grande parte de seus gastos não são para investimentos produtivos mas para cuteio de forças armadas etc. Por sua vez a oposição quer que reduza os gastos sociais. Está num mato sem cachorro.

    Abraços, saúde e Paz de Cristo.
    Luiz Carlos/MPmemória

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