E O ARROZ ORGÂNICO DE MIRACEMA?
Muito a plantar para colher no NoroesteAno III - Número 6 - Junho de 2009
Arroz, feijão, milho, hortaliças, banana, laranja, café. O cardápio de orgânicos do Noroeste é diversificado, mas, para o negócio deslanchar, depende da organização dos produtores e do aumento da oferta. Exemplo de superação de fronteiras e conquista de mercado é a cafeicultura, que, de Porciúncula, remete grãos e pó torrados para o Grande Rio.
“Nossa produção de bananas e frutas pode atender o Rio, além da região, enquanto a de milho tem tudo para abastecer os produtores de ovos e carne do estado. No arroz e no café, temos potencial para a exportação”, aposta o analista de agronegócios do Sebrae José Alcino Nascimento.
Fruto dessa movimentação foi, em 2006, a criação da Cooperativa Regional da Agricultura Familiar (Cooperafa), que detém a marca Bio21 e desenvolve uma linha de produtos orgânicos. A região conta com 25 certificações da Abio – número ainda é modesto, frente à extensão do Noroeste.
O café é o carro-chefe dos orgânicos da Bio21, para orgulho de Suhail e Ana Regina Majzoub, da Fazenda Iranita, em Purilândia, Porciúncula. Dos 20 mil cafeeiros, cultivados com seis parceiros, os grãos seguem para torrefação em Juiz de Fora (MG). “Ainda não temos produto suficiente para suprir o mercado”, diz Suhail, que planeja aumentar a plantação.
Outro cafeicultor verde é o técnico agrícola José Sávio Vieira. Coordenador de orgânicos da Cooperafa, ele cultiva 2,8 mil pés em regime agroflorestal, consorciado com espécies como o feijão-guandu. O produtor, que obteve 600 quilos do grão na última colheita, se prepara para ampliar o cafezal.
O arroz também promete. Em Porciúncula, na Fazenda do Macuco, o casal José Edésio Duarte e Edna Pereira pratica a rizicultura orgânica há 12 anos. Certificado pelo IBD, o produto marca presença em feiras como a Biofach, mas, em grande parte, ainda é vendido como convencional.
“Nosso entrave é não ter como embalar”, diz Edna, que tenta financiamento para o maquinário. Tocada por 25 meeiros, a rizicultura chega a ocupar 60 hectares da fazenda, tendo produzido 400 toneladas em 2007.
Em Miracema, o arroz orgânico pega carona no resgate da rizicultura pela prefeitura, estado e ministérios e o Sebrae, numa articulação que vai render uma unidade de beneficiamento à Cooperafa. A rizicultura orgânica cobre 3,5 hectares. “Com o beneficiamento, pode ser que o orgânico seja valorizado”, espera o agricultor Vicente Toscano.
“Nossa produção de bananas e frutas pode atender o Rio, além da região, enquanto a de milho tem tudo para abastecer os produtores de ovos e carne do estado. No arroz e no café, temos potencial para a exportação”, aposta o analista de agronegócios do Sebrae José Alcino Nascimento.
Fruto dessa movimentação foi, em 2006, a criação da Cooperativa Regional da Agricultura Familiar (Cooperafa), que detém a marca Bio21 e desenvolve uma linha de produtos orgânicos. A região conta com 25 certificações da Abio – número ainda é modesto, frente à extensão do Noroeste.
O café é o carro-chefe dos orgânicos da Bio21, para orgulho de Suhail e Ana Regina Majzoub, da Fazenda Iranita, em Purilândia, Porciúncula. Dos 20 mil cafeeiros, cultivados com seis parceiros, os grãos seguem para torrefação em Juiz de Fora (MG). “Ainda não temos produto suficiente para suprir o mercado”, diz Suhail, que planeja aumentar a plantação.
Outro cafeicultor verde é o técnico agrícola José Sávio Vieira. Coordenador de orgânicos da Cooperafa, ele cultiva 2,8 mil pés em regime agroflorestal, consorciado com espécies como o feijão-guandu. O produtor, que obteve 600 quilos do grão na última colheita, se prepara para ampliar o cafezal.
O arroz também promete. Em Porciúncula, na Fazenda do Macuco, o casal José Edésio Duarte e Edna Pereira pratica a rizicultura orgânica há 12 anos. Certificado pelo IBD, o produto marca presença em feiras como a Biofach, mas, em grande parte, ainda é vendido como convencional.
“Nosso entrave é não ter como embalar”, diz Edna, que tenta financiamento para o maquinário. Tocada por 25 meeiros, a rizicultura chega a ocupar 60 hectares da fazenda, tendo produzido 400 toneladas em 2007.
Em Miracema, o arroz orgânico pega carona no resgate da rizicultura pela prefeitura, estado e ministérios e o Sebrae, numa articulação que vai render uma unidade de beneficiamento à Cooperafa. A rizicultura orgânica cobre 3,5 hectares. “Com o beneficiamento, pode ser que o orgânico seja valorizado”, espera o agricultor Vicente Toscano.
Muito bacana ver Miracema na fita. Pena que o projeto do arroz foi abandonado.
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