O Triângulo de ruas adjacentes à rua Direita, ruas Francisco Procópio, Cel. Josino e Barroso de Carvalho, é do barulho! São ruas de refluxo da rua Direita. Sem o Triângulo a rua Direita em dias de festa transbordaria geral, com gente pra tudo que é lado saindo pelo ladrão.
No Carnaval, então nem se fala! Quando o Renato Mercante anuncia, com seu vozeirão de tenor, pelo microfone, do palanque que todo ano é estrategicamente montado na esquina da Cel. Josino com a Mal. Floriano, a apresentação do desfile da agremiação da vez, um foguetório pipoca no ar e a platéia que se afugenta um pouco da multidão no Triângulo se aproxima das cordas de isolamento para assistir ao desfile. Os integrantes da agremiação carnavalesca neste momento sentem a responsabilidade, e não tem como evitar aquele friozinho na barriga e o arrepio dos pelos do corpo, afinal a atenção do povo foi chamada para eles, e, ainda por cima, serão julgados nos quesitos e adereços por autoridades constituídas que os aguardam no palanque. O puxador da música enredo solta o vozeirão num tom mais elevado e toda agremiação o segue. É preciso fazer bonito!
Na contramão destes, aproveitam aqueles que estão com o pote cheio para, no refluxo, irem às ruas do Triângulo para tirarem a "água do joelho". Hoje em dia, por lá, são colocados estratégicos banheiros químicos, mas, infelizmente, muitos os ignoram e preferem entornar os seus líquidos retidos fora deles, exalando no ar aquele aroma de amoníaco que se tornou típico dos carnavais.
A Barroso de Carvalho vira um fuzuê geral, comandada, principalmente, pela rapaziada do funk e hip hop. E haja disposição para encarar os decibéis do som! Quando a agremiação em desfile passa por ela, os tradicionais blocos que se formam na rabeira da agremiação ligam o piloto automático e a adentra, se desviando em zig zag das pessoas, barraquinhas de churrasquinho e bebidas, vendedores ambulantes com seus isopores, e vão em direção aquela pretensa rua que corta a Barroso ao meio, que há mais de cinquenta anos não é concluída, para ao ar livre, na maioria das vezes, esvaziarem a bexiga. Uma vez aliviados, retornam para a rua Direita para buscarem a rabeira da próxima agremiação e ficarem naquele vai e vem da folia.
Mas nem por isso o Triângulo perde seu charme. Está lá para os carnavais que vierem e para desafogar a rua Direita quando for preciso. E quem sabe um dia, desafogar também a bexiga de todos foliões nos apropriados e estratégicos banheiros químicos que por ali são colocados.
É claro que o aguaceiro indesejado não se limita ao Triângulo. Ele se concentra também em outros pontos da cidade, como na praça Dona Ermelinda e rua Jamil Cardoso. E também não é problema exclusivo de nossa cidade, sabemos que a maioria dos municípios brasileiros não aguenta mais tanto amoníaco no ar.
No Carnaval, então nem se fala! Quando o Renato Mercante anuncia, com seu vozeirão de tenor, pelo microfone, do palanque que todo ano é estrategicamente montado na esquina da Cel. Josino com a Mal. Floriano, a apresentação do desfile da agremiação da vez, um foguetório pipoca no ar e a platéia que se afugenta um pouco da multidão no Triângulo se aproxima das cordas de isolamento para assistir ao desfile. Os integrantes da agremiação carnavalesca neste momento sentem a responsabilidade, e não tem como evitar aquele friozinho na barriga e o arrepio dos pelos do corpo, afinal a atenção do povo foi chamada para eles, e, ainda por cima, serão julgados nos quesitos e adereços por autoridades constituídas que os aguardam no palanque. O puxador da música enredo solta o vozeirão num tom mais elevado e toda agremiação o segue. É preciso fazer bonito!
Na contramão destes, aproveitam aqueles que estão com o pote cheio para, no refluxo, irem às ruas do Triângulo para tirarem a "água do joelho". Hoje em dia, por lá, são colocados estratégicos banheiros químicos, mas, infelizmente, muitos os ignoram e preferem entornar os seus líquidos retidos fora deles, exalando no ar aquele aroma de amoníaco que se tornou típico dos carnavais.
A Barroso de Carvalho vira um fuzuê geral, comandada, principalmente, pela rapaziada do funk e hip hop. E haja disposição para encarar os decibéis do som! Quando a agremiação em desfile passa por ela, os tradicionais blocos que se formam na rabeira da agremiação ligam o piloto automático e a adentra, se desviando em zig zag das pessoas, barraquinhas de churrasquinho e bebidas, vendedores ambulantes com seus isopores, e vão em direção aquela pretensa rua que corta a Barroso ao meio, que há mais de cinquenta anos não é concluída, para ao ar livre, na maioria das vezes, esvaziarem a bexiga. Uma vez aliviados, retornam para a rua Direita para buscarem a rabeira da próxima agremiação e ficarem naquele vai e vem da folia.
Mas nem por isso o Triângulo perde seu charme. Está lá para os carnavais que vierem e para desafogar a rua Direita quando for preciso. E quem sabe um dia, desafogar também a bexiga de todos foliões nos apropriados e estratégicos banheiros químicos que por ali são colocados.
É claro que o aguaceiro indesejado não se limita ao Triângulo. Ele se concentra também em outros pontos da cidade, como na praça Dona Ermelinda e rua Jamil Cardoso. E também não é problema exclusivo de nossa cidade, sabemos que a maioria dos municípios brasileiros não aguenta mais tanto amoníaco no ar.