Páginas

domingo, 24 de junho de 2018

Noroeste Fluminense perde 13 postos de trabalho formal em maio

Resultado foi puxado por demissões no comércio de Itaperuna

Em maio, a região perdeu 13 postos de trabalho (-57 na microrregião Itaperuna e +44 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Em maio do ano passado o resultado na região foi mais negativo (-27).

Em Bom Jesus do Itabapoana foram abertas 20 vagas, em seguida Santo Antônio de Pádua (20), São José de Ubá (14), Miracema (7), Cambuci e Porciúncula (6 cada um). Nos demais municípios o saldo geral de empregos foi negativo, tendo em Itaperuna a maior perda (-55).

O comércio fechou 81 postos de trabalho (-87 na microrregião Itaperuna e +6 na microrregião Santo Antônio de Pádua), enquanto serviços abriram 25 (+2 na microrregião Itaperuna e +23 na microrregião Santo Antônio de Pádua) e indústria de transformação 15 (+1 na microrregião Itaperuna e +14 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Construção civil também abriu 13  vagas (+10 na microrregião Itaperuna e +3 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

De janeiro a maio, a região acumula abertura de 591 postos de trabalho (+601 na microrregião Itaperuna e -10 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Neste mesmo período do ano passado, a região registrou abertura de apenas 26 vagas.

A maior parte destas vagas foi aberta em Itaperuna (418), em seguida Natividade (85), Bom Jesus do Itabapoana (59), São José de Ubá (44), Porciúncula (25), Laje do Muriaé (23), Cambuci (5), Itaocara (4) e Varre-Sai (2). Nos demais municípios houve perdas de vagas, tendo em Miracema a maior perda (29).

Serviços foi o setor que mais acumulou criação de novas vagas, 569 (+527 na microrregião Itaperuna e +42 na microrregião Santo Antônio de Pádua), em seguida 90 vagas na indústria de transformação (+106 na microrregião Itaperuna e +16 na microrregião Santo Antônio de Pádua). Comércio acumula perda de 51 vagas (-30 na microrregião Itaperuna e -21 na microrregião Santo Antônio de Pádua).

Municípios compreendidos nas microrregiões do Noroeste Fluminense: Itaperuna – Bom Jesus do Itabapoana, Italva, Itaperuna, Laje do Muriaé, Natividade, Porciúncula e Varre-Sai; e Santo Antônio de Pádua – Aperibé, Cambuci, Itaocara, Miracema, Santo Antônio de Pádua e São José de Ubá.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

PIB 2015 do Noroeste Fluminense cresce 8%

Em 2015, o PIB (a preços de mercado) do Noroeste Fluminense cresceu 7,69% em comparação ao PIB de 2014. Em valor, cresceu R$ 522 milhões, passando de R$ 6,785 bilhões em 2014 para R$ 7,307 bilhões em 2015. O PIB do Noroeste representa 1,% do PIB do Estado do Rio.

Dos 13 municípios da região, 4 concentram 70% do PIB: Itaperuna (32%), Itaocara (15%), Santo Antônio de Pádua (14%) e Bom Jesus do Itabapoana (9%). Os investimentos realizados na construção da Usina Hidrelétrica de Itaocara colocou o município em 2º lugar no ranking dos maiores PIB da região.

A atividade econômica predominante na região é serviços, representando 82% do Valor Adicionado Bruto, sendo 32% relativo à administração pública. Somente nos 5 maiores municípios (os 4 citados anteriormente mais Miracema) que o valor referente à administração pública não ultrapassa ao valor restante relativo a serviços, o que demonstra maior dependência do município aos empregos gerados na prefeitura. 

Em seguida indústria, com participação de 13%. A agropecuária tem a menor representação, com participação de apenas 6%.

O PIB que mais avançou de 2014 para 2015 na região foi o de Miracema (17%). Em seguida Porciúncula (16%), Italva (15%) e Varre-Sai (14%). Nos demais municípios da região também houve aumento do PIB, com exceção de Natividade e Laje do Muriaé que tiveram queda de 7% e 4%, respectivamente.